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‘O Estúdio’ é uma sátira afiada que coloca Hollywood diante do espelho

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Wilson Spiler 28/03/2025

Desde que Hollywood descobriu o prazer de falar de si mesma, filmes e séries passaram a transformar seus bastidores em palco para dramas, comédias e tragédias. “O Estúdio” (The Studio), nova série do Apple TV+ criada por Seth Rogen e Evan Goldberg, surge exatamente nesse terreno fértil entre arte e autoparódia.

Com dois episódios iniciais afiados, divertidos e surpreendentemente técnicos, a série se revela como mais do que uma brincadeira metalinguística: ela é uma crítica sagaz ao coração da indústria do entretenimento.

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Sinopse da série O Estúdio (2025)

Matt Remick (Seth Rogen) é um cinéfilo apaixonado que vê seu sonho se concretizar ao ser promovido à chefia do fictício Continental Studios. A promessa era simples: unir arte e lucro. A realidade, no entanto, se mostra bem mais dura.

O primeiro projeto que lhe cai no colo é um blockbuster sobre o Kool-Aid – sim, aquela bebida artificial americana –, empurrado goela abaixo pelo CEO Griffin Mill (Bryan Cranston), cuja visão de cinema está mais para planilhas do que para roteiro.

Ao seu lado, Matt conta com figuras como Sal Saperstein (Ike Barinholtz), seu ambicioso braço direito; Quinn (Chase Sui Wonders), uma jovem idealista promovida por engano; Maya (Kathryn Hahn), responsável pelo marketing e dona de uma fúria cômica inesgotável; e Patty Leigh (Catherine O’Hara), ex-chefe e mentora demitida por defender filmes “com alma”.

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Crítica de O Estúdio, da Apple TV+

“O Estúdio” acerta desde os primeiros minutos ao capturar o ritmo e o cinismo da Hollywood contemporânea. A série não se contenta em fazer piadas com celebridades ou referências óbvias – embora faça isso também com maestria –, mas busca retratar as engrenagens que movem os bastidores da indústria: as concessões, os egos, os cancelamentos e a hipocrisia disfarçada de arte.

O uso da linguagem cinematográfica como parte da própria estrutura narrativa é um dos grandes trunfos da série. O segundo episódio, filmado todo em plano-sequência, é uma verdadeira aula de caos controlado – e uma homenagem espirituosa à técnica e ao desespero dos sets de filmagem. Há algo do episódio de “O Urso” e do humor físico de “Superbad” nessa construção frenética que, curiosamente, nunca perde o controle.

Elenco afiado e participações memoráveis

O elenco fixo é um show à parte. Seth Rogen, ainda que pareça sempre interpretar variações de si mesmo, encontra em Matt um personagem que se equilibra entre a insegurança e o cinismo, servindo como espelho para o público. Ao redor dele, brilham nomes como Kathryn Hahn, que transforma qualquer grito em punchline, e Catherine O’Hara, cuja presença confere humanidade à crítica que a série tenta fazer.

Mas é nos cameos que “O Estúdio” se diverte de verdade. Bryan Cranston está impecável como o CEO mercenário, e o desfile de estrelas – de Martin Scorsese a Charlize Theron, passando por Zac Efron e Sarah Polley – nunca soa gratuito. Pelo contrário: cada aparição contribui para a construção do universo satírico, jogando com a imagem pública dessas figuras de maneira espirituosa.

Entre arte e produto: a pergunta que não quer calar

O maior mérito da série está em como ela encena – com humor e angústia – o eterno conflito entre cinema como arte e como produto. Ao colocar o protagonista diante de decisões moralmente cinzentas (como aceitar uma ideia de Scorsese que transforma o Kool-Aid em peça central de um filme sobre Jonestown), a série questiona o que é integridade em uma indústria construída sobre concessões.

“O Estúdio” também cutuca feridas atuais: o culto aos IPs, o algoritmo como curador, o poder das redes sociais, a cultura do cancelamento seletivo e a obsessão por relevância. O roteiro é repleto de piadas internas que agradam aos cinéfilos, mas que também funcionam para quem quer apenas rir do absurdo de tudo isso.

Técnica como ferramenta de humor

A direção de Rogen e Goldberg se destaca pela ousadia formal. Os episódios brincam com gêneros – como o noir no capítulo da investigação do rolo de filme perdido – e com movimentos de câmera complexos, mas sempre a serviço da comédia. A trilha sonora em free jazz, os planos longos e o ritmo acelerado criam uma atmosfera de urgência que torna cada episódio um microcosmo próprio.

Esse cuidado técnico não é gratuito. Ele reforça a ideia de que a série, mesmo quando faz troça do cinema, ainda acredita no poder da forma. E que rir de Hollywood pode, sim, ser uma forma de homenageá-la.

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Conclusão

“O Estúdio” é, em sua essência, uma carta de amor e de desprezo à mesma indústria que o criou. Com roteiro inteligente, direção ousada e elenco afiado, a série entrega um retrato hilário, ácido e surpreendentemente sensível dos bastidores hollywoodianos. É um lembrete de que, entre blockbusters e filmes de arte, há espaço para um terceiro caminho: o da sátira bem construída que nos faz rir, pensar e torcer para que o próximo episódio seja ainda mais caótico.

Se os primeiros dois episódios já entregam esse nível de precisão e criatividade, o restante da temporada promete manter o público envolvido – seja pelo riso, seja pelo desconforto. Afinal, como a própria série sugere, rir de Hollywood é também uma forma de entendê-la.

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Onde assistir à série O Estúdio?

A série está disponível para assistir na Apple TV+.

Trailer de O Estúdio (2025)

Elenco de O Estúdio, da Apple TV+

  • Seth Rogen
  • Catherine O’Hara
  • Ike Barinholtz
  • Chase Sui Wonders
  • Kathryn Hahn
  • Keyla Monterroso Mejia
  • Dewayne Perkins
  • Nicholas Stoller
  • Peter Berg
  • Devon Bostick

Ficha técnica da série O Estúdio

  • Título original: The Studio
  • Criação: Alex Gregory, Peter Huyck, Evan Goldberg
  • Gênero: comédia, drama
  • País: Estados Unidos
  • Temporada: 1
  • Episódios: 10
  • Classificação: 16 anos

Sobre o autor

Wilson Spiler

Formado em Design Gráfico, Pós-graduado em Jornalismo e especializado em Jornalismo Cultural, com passagens por grandes redações como TV Globo, Globonews, SRZD e Ultraverso.

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Tags: Apple TV+ Críticas O Estúdio Séries Seth Rogen

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