Confira a crítica de "Um Corpo que Gera", série dramática israelense de 2023 disponível para assinantes da Netflix.

Foto: Netflix / Divulgação

“Um Corpo que Gera” (A Body That Works) é uma série dramática israelense que aborda a complexidade da maternidade, relações familiares e os desafios emocionais da gestação por substituição. Criada por Shira Hadad, Dror Mishani e Shay Capon, que também dirige a produção, o lançamento da Netflix destaca a luta de um casal para se tornar pais e as nuances das suas interações com a mãe substituta.

Sinopse da série Um Corpo que Gera (2023)

Ellie, uma mulher casada com o advogado de sucesso Ido, anseia por uma carreira significativa e carrega o peso do abandono parental em seus primeiros anos de vida. Em Israel, existe a prática de colocar recém-nascidos em creches nos kibutzim (comunidades onde as pessoas vivem, trabalham e produzem em conjunto), para que os pais possam trabalhar sem a responsabilidade contínua dos cuidados parentais, algo que Ellie culpa por suas inseguranças.

Incapaz de engravidar naturalmente, o casal decide recorrer à gestação por substituição, contratando Chen, uma mãe solteira lutando para sustentar seu filho, Uri, sem o apoio do ex-marido. Ao longo dos oito episódios, a série explora se o relacionamento entre Ellie, Ido e Chen pode permanecer estritamente comercial ou se inevitavelmente se tornará emocional.

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Crítica de Um Corpo que Gera, da Netflix

“Um Corpo que Gera” é um drama humano envolvente e profundamente emocional. O roteiro, escrito de forma inteligente e fluida, é notável pela sua verossimilhança e capacidade de capturar as dificuldades das relações. O trio principal de atores – Rotem Sela, Yehuda Levi e Gal Malka – entrega atuações convincentes, dando vida a personagens que enfrentam dilemas morais e emocionais intensos.

A série destaca a diversidade étnica da sociedade israelense, refletida nas interações entre os personagens. A dinâmica entre Ellie, Ido e Chen é especialmente cativante, revelando as tensões e frustrações que surgem quando se tenta separar emoções de transações comerciais. A frase de Chen, “Eu sou sua incubadora e você é meu caixa eletrônico”, encapsula a essência do conflito central da série.

Apesar da falta de elementos artísticos notáveis na iluminação e direção, a série compensa com uma ênfase no drama. A trajetória de nove meses da gestação é repleta de altos e baixos, e a série não evita mostrar as realidades dolorosas de abortos e dificuldades de fertilidade.

Conclusão

“Um Corpo que Gera” é altamente recomendada para aqueles interessados em questões de fertilidade e maternidade. Através de um roteiro bem elaborado e atuações excepcionais, a série oferece uma exploração profunda e comovente dos desafios da paternidade e dos complexos vínculos que se formam em torno da gestação por substituição. É uma obra que, embora ambientada em Israel, possui uma ressonância universal, capaz de tocar espectadores de qualquer parte do mundo.

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Onde assistir à série Um Corpo que Gera (2023)?

A série está disponível para assinantes da Netflix.

Trailer da série Um Corpo que Gera

Elenco de Um Corpo que Gera, da Netflix

  • Yehuda Levi
  • Rotem Sela
  • Lior Raz
  • Gal Malka
  • Itay Turgeman
  • Moris Cohen
  • Ido Sillam

Ficha técnica de Um Corpo que Gera (2023)

  • Título original: A Body That Works
  • Criação: Shay Capon, Shira Hadad, Dror Mishani
  • Direção: Shay Capon
  • Roteiro: Shay Capon, Shira Hadad, Dror Mishani
  • Gênero: drama
  • País: Israel
  • Ano: 2023
  • Temporada: 1
  • Episódios: 8
  • Classificação: 12 anos

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4 thoughts on “‘Um Corpo que Gera’ aborda temas extremamente relevantes

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