Wilson Spiler 
Foto: Netflix / Divulgação
“Uma Família Quase Perfeita” (En Helt Vanlig Familj), série sueca que estreou nesta sexta-feira (24) na Netflix, mergulha nas complexidades das relações familiares e dos dilemas morais enfrentados por seus membros. Sob a direção de Aku Louhimies, a produção tem uma abordagem tensa e cativante, com a trama se desenrola em uma teia de segredos e revelações que desafia as noções convencionais de lealdade e justiça.
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Sinopse de Uma Família Quase Perfeita
A narrativa se concentra na família Sandler, composta por um casal e sua filha, Stella. A vida aparentemente comum dessa família é despedaçada quando Stella, interpretada brilhantemente por Alexandra Karlsson Tyrefors, é acusada de assassinato. O enredo se desdobra em três partes, cada uma sob a perspectiva de um membro da família: o pai e o advogado; a mãe e a pastora; e a filha e a estudante.
A série Uma Família Quase Perfeita é boa?
Baseada no livro de Mattias Edvardsson, “Uma Família Quase Perfeita” se destaca ao explorar o conflito ético que permeia toda a história. A série desafia os espectadores a questionar até que ponto estão dispostos a ir para proteger seus entes queridos. Os dilemas morais enfrentados pelos personagens permeiam a trama e, por meio de suas decisões, a série aborda questões fundamentais sobre justiça, sacrifício e lealdade.
A direção de Per Hanefjord contribui significativamente para a atmosfera tensa da série. Cada episódio é construído cuidadosamente para manter o espectador ansioso pela próxima revelação. A cenografia reflete o clima sombrio da narrativa, usando tons frios e composições que destacam a solidão e o isolamento dos personagens.
Roteiro com muitas camadas
O roteiro de Hans Jörnlind e Anna Platt é eficiente ao desvendar as camadas de relacionamentos familiares, tornando-se uma reflexão intrigante sobre o que significa ser uma família e os limites da lealdade. Por outro lado, embora a estrutura de narração fragmentada adicione camadas à trama e ofereça visões variadas dos eventos, sua complexidade pode deixar alguns espectadores perdidos em determinados momentos. Ou seja: é uma série para se ver com bastante atenção nos detalhes.
Vale ainda destacar a atuação de Alexandra Karlsson Tyrefors, que dá vida à complexa Stella. A performance da atriz é envolvente, transmitindo a vulnerabilidade e a força de uma jovem presa em um pesadelo. Sua habilidade em equilibrar as nuances emocionais da personagem é notável, contribuindo significativamente para a empatia que o público desenvolve pela personagem.
Conclusão
“Uma Família Quase Perfeita” é uma obra que cativa pela intriga, performances e pelo desafio ético que propõe. A trama intricada e a habilidade de mergulhar nas complexidades da natureza humana tornam a série um destaque no cenário televisivo atual. Assim, a produção brilha ao oferecer uma experiência que transcende o mero entretenimento, convidando os espectadores a refletirem sobre suas próprias noções de lealdade e moralidade.
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Onde assistir à série Uma Família Quase Perfeita (2023)?
A série sueca “Uma Família Quase Perfeita” estreou nesta sexta-feira, dia 24 de novembro de 2023, no catálogo da Netflix.
Trailer da série Uma Família Quase Perfeita, da Netflix (2023)
Uma Família Quase Perfeita: elenco da série da Netflix (2023)
- Alex Karlsson Tyrefors
- Lo Kauppi
- Björn Bengtsson
- Melisa Ferhatovic
- Christian Fandango Sundgren
Ficha técnica da série Uma Família Quase Perfeita, da Netflix (2023)
- Título original da série: En Helt Vanlig Familj
- Direção: Per Hanefjord
- Roteiro: Hans Jörnlind, Anna Platt, baseado no livro de Mattias Edvardsson
- Gênero: drama
- País: Suécia
- Ano: 2023
- Temporada: 1
- Episódios: 6
- Duração: de 36 a 51 minutos
- Classificação: 16 anos
Sobre o autor
A minissérie não é ruim, mas não tem nada de extraordinário.