A história da Virgem Maria ganha um novo olhar no filme Virgem Maria, lançado pela Netflix no dia 6 de dezembro.
Com direção de D.J. Caruso e atuação de Anthony Hopkins como o Rei Herodes, a produção apresenta uma narrativa que mescla aspectos históricos e religiosos.
Mas será que a abordagem mantém fidelidade aos relatos bíblicos?
A trama de ‘Virgem Maria’: entre o sagrado e o fictício
O filme narra a trajetória de Maria, desde sua juventude até o nascimento de Jesus. Baseado parcialmente nos evangelhos canônicos e influenciado por textos apócrifos, o roteiro inclui elementos fictícios para preencher lacunas históricas.
Por exemplo, enquanto a Bíblia destaca a visita do anjo Gabriel e a concepção divina, o longa adiciona momentos como ataques espirituais liderados por Satanás e intervenções dramáticas de José.
A produção também aborda temas controversos, como a virgindade perpétua de Maria, sua maternidade e possíveis irmãos de Jesus. Apesar das licenças poéticas, a essência do papel de Maria como figura central no cristianismo é preservada.
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Cenários e detalhes históricos
Filmado no Marrocos, o longa aproveita paisagens que remetem à geografia bíblica, recriando cenários como Belém e o templo de Jerusalém. O diretor de fotografia Gavin Struthers capturou a dualidade entre a opressão vivida por Maria e os momentos de esperança.
No entanto, alguns aspectos históricos e culturais foram adaptados. Por exemplo, o filme substitui mulas por cavalos e apresenta Maria em um parto assistido por parteiras, o que contradiz interpretações teológicas que defendem que o nascimento de Jesus foi sem dor.
Controvérsias e recepção
A escolha do elenco gerou polêmica nas redes sociais. Noa Cohen, atriz israelense que interpreta Maria, foi criticada por internautas que citaram tensões políticas entre Israel e Palestina. Apesar disso, sua atuação foi amplamente elogiada, assim como a de Anthony Hopkins, que deu vida a um Rei Herodes implacável.
A narrativa emocional e visualmente rica dividiu opiniões. Enquanto alguns espectadores apreciaram a tentativa de humanizar Maria, outros criticaram as liberdades criativas que se distanciam dos textos bíblicos.
Abordagem diferente para um tema universal
Virgem Maria equilibra história e ficção, oferecendo uma visão acessível e contemporânea da vida da mãe de Jesus. Embora o filme não seja totalmente fiel à Bíblia, ele consegue reimaginar Maria como uma jovem forte e resiliente, capaz de cativar públicos diversos. Para quem busca refletir sobre fé e coragem, a obra é uma experiência cinematográfica única.
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1 thought on “‘Virgem Maria’: filme da Netflix segue a história fielmente? Veja a comparação com a Bíblia”