Wicked Parte 2 resenha crítica do filme 2025 Flixlândia

[CRÍTICA] ‘Wicked: Parte 2’: continuação de sucesso é protocolar e vai agradar fãs

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O universo de O Mágico de Oz é riquíssimo e surtado. Homens de lata, fadas voando em bolhas, animais falantes, macacos voadores. As possibilidades a serem exploradas são infinitas. E talvez essa seja a maior decepção com a duologia “Wicked”: o primeiro filme entregava uma trama que prometia se aprofundar na rivalidade entre as Bruxas Boa e Má, mas não vai muito além na dramaticidade.

Após ser vilanizada no primeiro filme, em “Wicked: Parte 2” Elphaba (Cynthia Erivo) luta para ao mesmo tempo limpar seu nome e mostrar a verdade sobre o Mágico de Oz interpretado por Jeff Goldblum. Ao mesmo tempo, a bruxa boa Glinda (Ariana Grande) está totalmente envolvida com a vida de popstar do povo, mesmo sem ter poderes mágicos.

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Sinopse

O capítulo final começa com Elphaba e Glinda separadas, vivendo com as consequências de suas escolhas. Elphaba vive no exílio, escondida na floresta de Oz, enquanto continua sua luta pela liberdade dos Animais silenciados e tenta desesperadamente expor a verdade que conhece sobre O Mágico.

Enquanto isso, Glinda se tornou o glamouroso símbolo da Bondade para todo o reino de Oz – ela vive no palácio da Cidade das Esmeraldas e desfruta das vantagens da fama e da popularidade. Sob a orientação de Madame Morrible (Michelle Yeoh), Glinda tem se tornado um conforto efervescente ao povo de Oz ao tranquilizar as massas de que tudo está bem sob o governo do Mágico.

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Resenha crítica de Wicked: Parte 2

O roteiro tenta ser mais do que é, falando de fake news, manipulação da mídia e amizade, porém, sempre de forma um tanto rasa. Embora toda a cúpula política de Oz saiba a verdade, todos, ou quase todos, continuam a atacar Elphaba, mesmo que ao mesmo tempo se digam amigos e preocupados. O conforto de viver na mentira é pagamento suficiente para todos atacarem a feiticeira.

Personagens ambíguos

A Elphaba de Erivo é de longe a personagem mais humana do longa. Enquanto no clássico dos anos 40 a Bruxa Má era o arquétipo da maldade, aqui ela tenta, falha, levanta e luta o tempo todo pelo que acredita, sendo uma heroína trágica com uma grande identificação com o público. O trabalho de Erivo também colabora: a personagem é que pede a maior paleta de emoções, e ela entrega.

Já a Glinda de Ariana Grande se mostra alguém sem agência nenhuma. Ela simplesmente navega nos acontecimentos sem tomar nenhuma atitude, sendo o rosto do governo que, por trás dos panos, aprisiona animais e cerceia a liberdade de Munchkins. Em nenhum momento ela se mostra interessada ou comovida com tais abusos, enquanto sorri para uma população que a bajula.

Wicked Parte 2 crítica resenha do filme 2025 Flixlândia
Foto: Universal Pictures / Divulgação

Técnica apurada

A relação entre as amigas é o único ponto mais desenvolvido, embora não de uma forma totalmente satisfatória. Os personagens clássicos que acompanharam Dorothy são resumidos a pontas com soluções fáceis, perdendo em muito a magia de suas personas.

A parte técnica de efeitos especiais e figurino merece uma menção à parte. Realmente, o trabalho das equipes se mostra na tela enchendo os olhos. Mesmo que alguns animais tenham uma animação que não atinjam o ápice de qualidade, a terra de Oz é um lugar imersivo para a experiência do público, e a vontade é de descobrir mais sobre culturas, povos e costumes.

Conclusão

“Wicked: Parte 2” tenta colocar as bruxas como pendendo entre o bem e o mal, porém, somente Elphaba toma atitudes e movimenta a história, enquanto Glinda sorri e acena enquanto aceita sua posição sem muitos questionamentos. O que não é muito diferente de muitas artistas pop na vida real. 

Onde assistir ao filme Wicked: Parte 2?

O filme estreia nesta quinta-feira, 20 de novembro de 2025, exclusivamente nos cinemas brasileiros.

Trailer de Wicked: Parte 2 (2025)

YouTube player

Elenco do filme Wicked: Parte 2

  • Cynthia Erivo
  • Ariana Grande
  • Jeff Goldblum
  • Michelle Yeoh
  • Jonathan Bailey
  • Ethan Slater
  • Marissa Bode
  • Colman Domingo
Escrito por
Marcelo Fernandes

Jornalista, músico diletante, produtor cultural e fã de guitarras distorcidas e bandas obscuras.

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