Sinopse do filme 10 Dias de um Homem Curioso (2024)
+ ‘Os Assassinatos de Buckingham’ vai além da fórmula convencional
+ ‘Pedro Páramo’ é uma viagem imperdível
+ Apesar dos tropeços, ‘Sintonia de Natal’ oferece uma experiência natalina alegre e divertida
Crítica de 10 Dias de um Homem Curioso, da Netflix
Anti-herói falho
A caracterização de Sadik também é problemática. A tentativa de retratá-lo como um “anti-herói” não funciona, e o que vemos é um protagonista que age de forma errática e pouco crível, passando de escritor frustrado a assassino vigilante em questão de minutos.
A presença constante de Pinar, cuja diferença de idade com Sadik torna seu relacionamento desconfortável, também contribui para um clima de estranheza. Isso, somado ao tratamento superficial de personagens femininas que orbitam Sadik como meros acessórios, dá ao filme um ar antiquado e questionável.
Conclusão
“10 Dias de um Homem Curioso” é uma obra que, apesar de algumas ideias interessantes, se perde em sua execução. A tentativa de Bayraktar de combinar diferentes gêneros e explorar temas complexos esbarra em um roteiro fraco e uma direção que não sabe ao certo que tom seguir.
Com personagens que se tornam caricaturas de si mesmos e uma trama que parece se estender sem um propósito claro, o filme acaba sendo uma experiência frustrante.
Para aqueles que acompanharam os filmes anteriores da franquia, talvez este seja um complemento para a saga de Sadik. Para os novos espectadores, contudo, “10 Dias de Um Homem Curioso” pode parecer confuso e decepcionante.
A sensação final é que, em vez de uma investigação intrigante, temos uma trama que vagueia sem propósito, levando o público a questionar se a curiosidade sobre Sadik vale mesmo a pena.
4 thoughts on “’10 Dias de um Homem Curioso’: entre mistérios e incongruências”