Confira a crítica do episódio 6 da temporada 2 de "1923", série dramática de faroeste de 2025 disponível para assistir no Paramount+.

Foto: Paramount+ / Divulgação

Depois de uma temporada marcada por andamentos irregulares e expectativas acumuladas, “1923” finalmente acelera o passo no episódio 6 da temporada 2 — e o resultado é um turbilhão emocional.

Intitulado “Os Dentes Dos Monstros da Montanha”, o episódio não poupa o espectador: mortes brutais, traições inesperadas e a iminência de uma guerra familiar transformam o que parecia ser apenas mais um capítulo preparatório em um marco decisivo para a saga dos Duttons.

Frete grátis e rápido! Confira o festival de ofertas e promoções com até 80% OFF para tudo o que você precisa: TVs, celulares, livros, roupas, calçados e muito mais! Economize já com descontos imperdíveis!

Sinopse da temporada 2 (episódio 6) da série 1923 (2025)

O episódio começa com um raro momento de paz: Jacob e Cara Dutton dividem a mesa com seus aliados e familiares, celebrando um breve respiro em meio ao caos. Mas a calmaria não dura. O xerife McDowell avisa sobre o retorno iminente de Spencer, o que coloca todos em alerta, especialmente porque Donald Whitfield também pode ter ouvido a notícia. Enquanto isso, no Texas, a tragédia se consolida: Pete Plenty Clouds está morto, e Teonna sente no coração que há mais dor por vir. E há.

Jack Dutton, em um ato impetuoso, desobedece às ordens de Jacob e cavalga até o local onde Spencer deve chegar. No caminho, encontra Clyde — um antigo figurante transformado em vilão de ocasião — que o executa friamente.

Em paralelo, Alexandra atravessa um pesadelo gelado ao lado de um casal britânico que tentou ajudá-la, apenas para vê-los morrer congelados em plena nevasca. E Teonna, depois de perder o pai assassinado por um fanático religioso, enfim mata seu maior algoz, mas se vê absolutamente sozinha no mundo.

Você também pode gostar disso:

+ ‘1923’: quantos episódios tem a segunda temporada?

+ Quando estreiam os próximos episódios da temporada 2 de ‘1923’?

+ ‘1923’: relembre como foi a temporada 1 da série antes de assistir à segunda

Crítica do episódio 6 da temporada 2 de 1923, do Paramount+

Jack Dutton sempre foi um personagem dividido entre bravura e impulsividade. Seu destino, selado pelas mãos de Clyde, é narrado com uma frieza que intensifica a dor da perda.

A cena de sua morte, tão rápida quanto anticlimática, é um lembrete cruel da natureza imprevisível do mundo de Taylor Sheridan. Embora Jack nunca tenha sido o centro da narrativa, sua ausência pesa. Especialmente por deixar Elizabeth grávida e desamparada, vítima da brutalidade silenciosa que permeia a vida na fronteira.

Teonna e o ciclo eterno da dor

A história de Teonna Rainwater continua sendo uma das mais pungentes do universo de 1923. A jovem indígena sobreviveu ao internato, ao racismo institucional e aos perseguidores da fé. Neste episódio, ela perde o amor e o pai — assassinados por homens que dizem agir em nome da justiça ou de Deus.

Quando Teonna mata o Padre Renaud, há uma sensação agridoce: sim, ela está livre. Mas a que custo? Sua solidão ecoa em um mundo que insiste em apagar a história dos povos originários.

Alexandra: do romance à desolação

Alexandra vive um pesadelo disfarçado de road trip. Ao ignorar um conselho crucial, vê os dois amigos que a acompanhavam congelarem até a morte. A cena, visualmente desoladora, é uma metáfora perfeita para o destino de tantos personagens em 1923: perdidos, desorientados e vítimas de decisões mal calculadas.

Alexandra termina o episódio à beira da morte, tão perto de Spencer e, ao mesmo tempo, tão distante dele — reforçando a ironia cruel que permeia a série.

Whitfield e o retrato do mal sem nuance

Se há algo que “1923” não consegue fazer com sutileza é a construção do vilão Donald Whitfield. Suas cenas, cada vez mais grotescas, extrapolam os limites da necessidade narrativa e beiram o exibicionismo cruel.

Sheridan acerta ao torná-lo detestável, mas erra na mão ao repetir a violência sexual como artifício barato para ilustrar poder e perversidade. Banner Creighton, mesmo cúmplice, já demonstra incômodo. O espectador, há muito, ultrapassou o ponto da repulsa.

A preparação para o apocalipse

Há algo de apocalíptico neste episódio. Desde a narração de Elsa Dutton sobre a iminente sexta extinção, passando pelas mortes em série, até a metáfora da natureza como força destruidora e impiedosa — tudo aponta para um desfecho grandioso, trágico e definitivo. Spencer, o herói em trânsito, é a última esperança de um clã em ruínas. Mas seu retorno pode ser tardio demais para salvar aquilo que já se perdeu.

Acompanhe o Flixlândia no Google Notícias e fique por dentro do mundo dos filmes e séries do streaming

Conclusão

O episódio 6 da temporada 2 de “1923” é, acima de tudo, um golpe no estômago. A série, que por vezes flerta com a lentidão, entrega aqui uma avalanche de acontecimentos trágicos que reformulam completamente o tabuleiro da narrativa.

Com um final de temporada de quase duas horas pela frente, a pergunta que fica é: ainda resta algo a ser salvo? Taylor Sheridan parece determinado a mostrar que, na América de 1923, a sobrevivência é a exceção — e não a regra.

Siga o Flixlândia nas redes sociais

+ Instagram

+ Twitter

+ TikTok

+ YouTube

Onde assistir à série 1923?

A série está disponível para assistir no Paramount+.

Trailer da temporada 2 de 1923 (2025)

Elenco de 1923, do Paramount+

  • Harrison Ford
  • Helen Mirren
  • Brandon Sklenar
  • Michelle Randolph
  • Aminah Nieves
  • Sebastian Roché
  • Julia Schlaepfer
  • Darren Mann

Ficha técnica da série 1923

  • Título original: 1923
  • Criação: Taylor Sheridan
  • Gênero: faroeste, drama
  • País: Estados Unidos
  • Temporada: 2
  • Episódios: 7
  • Classificação: 16 anos

Sobre o autor

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *