A versão 2024 de “Let It Be”, conduzida por Michael Lindsay-Hogg, traz de volta ao público um dos mais polêmicos documentários dos Beatles, originalmente lançado em 1970. Este filme, que acompanha a banda durante as sessões de gravação que também foram o prelúdio de seu desmembramento, foi restaurado e reintroduzido com uma nova perspectiva por meio de uma entrevista inicial entre Peter Jackson, diretor da série documental “The Beatles: Get Back”, e Lindsay-Hogg.
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Sinopse do documentário Let It Be, dos Beatles
“Let It Be” documenta as sessões de gravação dos Beatles em 1969 nos estúdios Twickenham e no porão da sede da Apple. O filme captura momentos íntimos da banda enquanto ensaiam para um especial ao vivo que nunca aconteceu. Desde as interações tensas até as brincadeiras entre os membros da banda, o longa-metragem oferece um olhar cru sobre o processo criativo e os conflitos internos que marcaram os últimos dias dos Beatles como grupo.
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Crítica do filme Let It Be, do Disney Plus (2024)
O filme original de Lindsay-Hogg sempre foi um ponto de controvérsia, criticado tanto pelos membros da banda quanto pela crítica por sua representação sombria do ambiente da banda. No entanto, a nova versão restaurada tenta posicionar “Let It Be” sob uma luz diferente. O documentário é marcado por sua crueza e falta de contexto, o que pode confundir aqueles não familiarizados com o período, mas também serve para ampliar a autenticidade dos momentos capturados.
Um dos pontos altos da restauração é a qualidade da imagem e do som, que trazem uma nova vida às icônicas músicas e interações dos Beatles. Cenas como a jam session de “Rip It Up” e “Shake, Rattle and Roll”, bem como o lendário concerto no telhado da Apple HQ são apresentadas com uma clareza que apenas enaltece o valor histórico do filme.
Apesar disso, “Let It Be” ainda carrega o peso de seu legado como o prenúncio do fim dos Beatles. A atmosfera muitas vezes carregada, as discussões entre Paul McCartney e George Harrison, e a presença constante, embora silenciosa, de Yoko Ono ao lado de John Lennon, são lembretes dolorosos dos conflitos que eventualmente levaram à separação da banda.
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Conclusão
A reedição de “Let It Be” não tenta reescrever a história, mas oferece uma nova maneira de olhar para um dos momentos mais críticos na carreira dos Beatles. Embora o documentário original seja conhecido por sua atmosfera sombria e representação da dissolução da banda, esta nova versão permite aos espectadores apreciar os momentos de alegria e criatividade que ainda permeavam as interações do grupo.
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Onde assistir ao documentário Let It Be (2024)?
“Let It Be” está disponível para assinantes do Disney+.
Trailer do filme Let It Be, do Disney Plus
Ficha técnica do documentário Let It Be (2024)
- Título original do filme: Let It Be
- Direção: Michael Lindsay-Hogg
- Gênero: documentário, musical
- País: Reino Unido
- Ano: 1970 / 2024
- Duração: 89 minutos
- Classificação: 12 anos
2 thoughts on “Reedição de ‘Let It Be’ não tenta reescrever a história, mas oferece um novo olhar”