Absentia 3 temporada resenha crítica Netflix 2025 Flixlândia

[CRÍTICA] Fim de jogo em ‘Absentia’: uma jornada de suspense e famílias fragmentadas

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Absentia é uma daquelas séries que, à primeira vista, pode parecer só mais um thriller policial para maratonar no streaming, mas que guarda camadas surpreendentes de drama familiar e elementos sombrios de conspiração. Com Stana Katic no papel da agente do FBI Emily Byrne, a produção americana cativou seus fãs entre 2017 e 2020, entregando três temporadas que misturam ação e suspense com o drama pessoal intenso da protagonista.

O encerramento da trama na terceira temporada, que chega ao Brasil via Netflix, dá resposta a longos arcos, mas o caminho até lá não é dos mais fáceis, apresentando pontos altos e baixos que valem um olhar detalhado.

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Sinopse

A série acompanha Emily Byrne, uma agente do FBI tida como morta após desaparecer sem explicação. Quando ela reaparece, encontra seu mundo completamente destruído: o marido avançou para uma nova vida, seu filho não a reconhece, e ela mesma se vê implicada em uma investigação de assassinatos.

Ao longo das temporadas, Emily enfrenta não apenas inimigos externos, mas também seus próprios demônios e traumas, enquanto tenta limpar seu nome e proteger sua família.

A terceira temporada traz Emily buscando normalidade e tentando fortalecer os laços com seu filho Flynn, mas logo tem que partir numa missão para encontrar o marido desaparecido, Nick. A trama cresce com descobertas sobre corrupção no FBI, uma rede de tráfico humano, e confrontos pessoais que testam os limites de cada personagem.

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Resenha crítica da temporada 3 de Absentia

O charme da protagonista e o peso do trauma

Stana Katic carrega a série nas costas, entregando uma Emily Byrne cheia de nuances – de forte e determinada a vulnerável e atormentada. A performance é o carro-chefe de Absentia. Esse equilíbrio emocional faz com que o público se importe com a personagem, mesmo quando as situações ficam improváveis demais para acreditar.

A evolução de Emily, de vítima a uma espécie de vigilante independente, é o ponto mais sólido da série. Ela não é apenas uma caça às bruxas, mas uma mulher tentando se reconstruir e proteger quem ama.

Enredo e ritmo: altos e baixos evidentes

As temporadas anteriores apresentaram uma trama sólida, embora com alguns tropeços, especialmente nas subtramas familiares que às vezes parecem deslocadas ou previsíveis. Na terceira temporada, o ritmo desacelera propositalmente para dar um respiro à narrativa, o que pode frustrar quem esperava ação constante, mas ajuda a aprofundar os personagens.

Infelizmente, esse tom mais pausado também evidencia momentos em que o roteiro força coincidências e sorte irritante para Emily escapar de situações perigosas, quebrando um pouco a credibilidade da história.

Absentia 3 temporada resenha crítica Netflix 2025 Flixlândia (1)
Foto: Divulgação / Netflix

Personagens coadjuvantes: potencial desperdiçado

Personagens como Jack, irmão de Emily, e Warren, seu avô, ganham menos espaço do que deveriam para criar empatia e aumentar o drama familiar. Já o agente Cal, parceiro leal de Emily, salva a temporada ganhando destaque e compondo uma dinâmica agradável com a protagonista, até com um possível flerte romântico na reta final.

Por outro lado, antagonistas que poderiam ter mais peso, como Gunnarson, são importantes para o clímax, mas o desenvolvimento é ambíguo e às vezes deixa espaço para uma sensação de resolução rápida demais.

A tensão narrativa e o lado “James Bond” da série

A série exige do espectador uma boa dose de suspensão de descrença, especialmente na última temporada, onde Emily parece quase invencível, escapando de enrascadas que soariam implacáveis até para os mais resistentes.

Esse lado exagerado, quase cinematográfico, pode incomodar quem gosta de suspense mais “pé no chão”, mas também garante momentos eletrizantes e uma narrativa dinâmica para quem prefere a adrenalina.

Conclusão da trama e legado da série

O final da temporada 3 de Absentia cumpre seu papel em fechar as pontas soltas, oferecendo um desfecho que traz alívio e esperança, mesmo que não seja o encerramento definitivo esperado por todos.

A ideia de Emily se tornar uma agente independente indica uma possível expansão da história, o que seria bem-vindo visto que a personagem tem talento de sobra para liderar aventuras mais maduras e intensas.

Conclusão

Absentia é uma série que soube misturar thriller policial com um estudo de personagem bastante interessante, principalmente graças à atuação marcante de Stana Katic. Apesar das imperfeições — especialmente a credibilidade forçada em alguns momentos e o desenvolvimento desigual de personagens secundários —, ela entrega suspense, emoção e reviravoltas na medida certa para prender o público até o último episódio.

Recomenda-se para fãs de thrillers psicológicos com nuances dramáticas, que não se importem em abrir mão de um pouco de realismo para curtir uma história envolvente com temas atuais, como trauma pós-sequestro, corrupção e lealdade familiar.

O encerramento da temporada 3 de Absentia pode não ser perfeito, mas deixa espaço para imaginar mais aventuras da incansável Emily Byrne — um prato cheio para quem gosta de personagens femininas fortes e multifacetadas em roteiros desafiadores.

Onde assistir à temporada 3 de Absentia?

Trailer da temporada 3 de Absentia

YouTube player

Elenco de temporada 3 de Absentia

  • Stana Katic
  • Patrick Heusinger
  • Cara Theobold
  • Neil Jackson
  • Angel Bonanni
  • Bruno Bichir
  • Paul Freeman
  • Ralph Ineson
Escrito por
Wilson Spiler

Formado em Design Gráfico, Pós-graduado em Jornalismo e especializado em Jornalismo Cultural, com passagens por grandes redações como TV Globo, Globonews, SRZD e Ultraverso.

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