‘Canary Black’, uma tentativa válida, mas frustrante

No filme “Canário Negro” (Canary Black), a atriz Kate Beckinsale assume o papel de Avery Graves, uma agente da CIA em uma missão impossível para salvar seu marido sequestrado por terroristas.

A trama é um mix de ação e intriga internacional, dirigida por Pierre Morel, que busca reviver a glória de filmes de ação intensos como Busca Implacável.

No entanto, apesar da proposta eletrizante e das cenas de alta adrenalina, o filme parece não atingir todo o seu potencial e falha em oferecer uma narrativa envolvente e coesa.

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Sinopse do filme Canary Black (2024)

Avery Graves, uma das agentes de elite mais eficientes da CIA, vive uma vida dupla entre operações ultrassecretas e seu casamento com David, um marido aparentemente alheio ao seu perigoso trabalho. Quando David é sequestrado por uma organização terrorista, Avery é obrigada a trair seu próprio país para resgatá-lo.

Sem a ajuda de sua equipe, ela recorre a contatos no submundo para obter uma informação crítica, o arquivo chamado “Canary Black”, exigido pelos sequestradores. Em uma corrida mortal contra o tempo, Avery se vê em uma trama de conspiração global que ameaça a paz mundial.

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Crítica de Canary Black, do Prime Video

Pierre Morel, responsável pelo aclamado Busca Implacável, apresenta aqui um thriller repleto de clichês e reviravoltas previsíveis. O diretor tenta criar tensão através de uma série de elementos familiares ao gênero, mas o filme carece de inovação e profundidade emocional, tornando-se mais uma obra genérica do que um suspense marcante.

Beckinsale interpreta bem o papel da agente durona, mas o roteiro a limita a cenas de ação repetitivas e frases de efeito pouco convincentes. Enquanto Avery enfrenta uma série de situações perigosas, sua relação com o marido é retratada de maneira superficial, resultando em uma falta de conexão emocional que enfraquece a narrativa.

A sequência de eventos, com cenas de tiros e perseguições que beiram o exagero, pouco agrega ao desenvolvimento da personagem ou ao desfecho da trama.

Suspense não se sustenta

O filme tenta explorar temas de alta espionagem e conspiração cibernética, com o arquivo “Canary Black” funcionando como um típico “MacGuffin” – um objeto cujo valor nunca é totalmente explicado, mas que serve para mover a trama adiante.

O problema, porém, é que o suspense não se sustenta, e as cenas de ação, por vezes confusas, parecem inacabadas. Em vez de oferecer uma experiência de tirar o fôlego, o filme deixa o público mais perplexo do que impactado.

Trama previsível

Além disso, o visual e a direção de arte, embora competentes, não trazem nada de extraordinário para se destacar em meio ao cenário já saturado de filmes de ação com temas de espionagem.

Os coadjuvantes, incluindo o supervisor da CIA Jarvis Hedlund (Ray Stevenson), têm pouco espaço para se desenvolverem, sendo apenas engrenagens em uma trama que soa cada vez mais previsível à medida que avança.

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Conclusão

“Canary Black” (ou Canário Negro) chega ao Prime Video como mais uma tentativa de satisfazer fãs de ação, mas acaba sendo mais uma produção esquecível.

A tentativa de Pierre Morel de criar uma protagonista feminina forte é válida, mas o filme não oferece o mesmo charme ou intensidade de seus trabalhos anteriores.

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Onde assistir ao filme Canário Negro?

O filme “Canary Black” está disponível para assistir no Prime Video.

Trailer de Canary Black (2024)

Elenco de Canary Black, do Prime Video

• Kate Beckinsale
• Rupert Friend
• Saffron Burrows
• Goran Kostic
• Ben Miles

Ficha técnica do filme Canary Black (Canário Negro)

• Título original: Canary Black
• Direção: Pierre Morel
• Roteiro: Matthew Kennedy
• Gênero: ação, drama
• País: Reino Unido
• Ano: 2024
• Duração: 103 minutos
• Classificação: 16 anos

Sobre o autor

Taynna Gripp

Formada em Letras e pós-graduada em Roteiro, tem na paixão pela escrita sua essência e trabalha isso falando sobre Literatura, Cinema e Esportes. Atual CEO do Flixlândia e redatora do site Ultraverso.

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