“Casamento às Cegas”, seja a versão original americana ou a brasileira, britânica, japonesa, e por aí vai, é um tremendo sucesso global da Netflix. Descobrir se casais que acabaram de se conhecer vão decidir se casar e mudar o restante de suas vidas – algo que beira a insanidade -, gera enorme curiosidade dos espectadores, o que só comprova que todo ser humano (não só brasileiro) é fofoqueiro por natureza.
Agora, a Netflix chega com a versão “Casamento às Cegas: Suécia”, que promete repetir as emoções vividas em outras adaptações pelo mundo afora. Mas será que esse tipo de reality show já não está desgastado, afinal, o formato é exatamente igual aos outros? É o que vamos descobrir a partir de agora.
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Sinopse de Casamento às Cegas: Suécia
Em “Casamento às Cegas: Suécia”, solteiros que querem ser amados pela personalidade topam conhecer a pessoa com quem poderão passar o resto da vida sem jamais tê-la visto antes. Os casais que noivarem vão morar juntos por quatro semanas para planejar o casamento e ver se têm uma conexão física tão forte quanto o vínculo emocional.
No dia da cerimônia, os casais descobrem se serão felizes para sempre com os parceiros que escolheram às cegas ou se a convivência no mundo real e outros fatores externos sabotaram o relacionamento.
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Vale a pena ver Casamento às Cegas: Suécia?
A primeira temporada de “Casamento às Cegas: Suécia” conta com 10 episódios. Mas, nesta sexta-feira (12), a Netflix lançou apenas quatro, com os outros seis sendo lançados posteriormente. Nesses primeiros capitulos, somos apresentados a um grupo diversificado de participantes, incluindo Rasmus Hedenstedt, Krissy Kuldkepp, Oskar Nordstrand, Victoria Lastoria, Andreas Johansson, Johan Melin, Alexandra Davidsson, Meira Omar, Isabelle Bergman, entre outros.
A execução da desgastada proposta – ao menos nesses episódios iniciais – deixa a desejar. A ideia de um compromisso tão ligeiro força uma intimidade que muitas vezes resulta em ligações superficiais e desprovidas da profundidade necessária para sustentar um relacionamento a longo prazo.
O dilema ético subjacente ao reality se manifesta na pressão imposta aos participantes para formarem laços significativos baseados exclusivamente em conversas. Essa falta de fundamento físico parece comprometer a autenticidade das relações, transformando a busca por amor apenas em um espetáculo para entretenimento do público.
Beleza não importa, mas importa
O questionamento central sobre se a aparência importa no amor é suplantado pela ausência de participantes que desafiem os padrões tradicionais de beleza. A falta de diversidade na representação étnica e cultural dos participantes – e não venha me dizer que isso não tem na Suécia, porque tem – é uma lacuna significativa, minando a tentativa do programa de desafiar normas sociais.
A trama, com reviravoltas dramáticas exageradas, muitas vezes parece encenada e artificial, prejudicando a autenticidade que os espectadores esperam de um reality show. Os conflitos orquestrados e as emoções exageradas resultam em uma experiência manipulativa, levantando dúvidas sobre a sinceridade dos relacionamentos retratados.
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Conclusão
O drama forçado, a falta de profundidade emocional e a incapacidade de desafiar normas sociais contribuem para que “Casamento às Cegas: Suécia” seja uma experiência decepcionante. Apesar de oferecer um prazer culpado para quem busca entretenimento descompromissado, o reality show não cumpre a promessa de explorar genuinamente o amor. Com suas inúmeras falhas, o programa não alcança o padrão estabelecido por suas aspirações iniciais, tornando-se uma inclusão desnecessária ao catálogo da Netflix.
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Onde assistir ao reality Casamento às Cegas: Suécia (2024)?
O reality show “Casamento às Cegas: Suécia” estreou nesta sexta-feira, dia 12 de janeiro de 2024, no catálogo da Netflix.
Trailer de Casamento às Cegas: Suécia, da Netflix (2024)
Casamento às Cegas: Suécia – elenco do reality da Netflix (2024)
- Jessica Almenäs
- Rasmus Hedenstedt
- Krissy Kuldkepp
- Oskar Nordstrand
- Victoria Lastoria
- Andreas Johansson
- Johan Melin
- Alexandra Davidsson
- Meira Omar
- Isabelle Bergman
Ficha técnica de Casamento às Cegas: Suécia, da Netflix (2024)
- Título original da série: Love is Blind: Sverige
- Gênero: reality show
- País: Suécia
- Ano: 2024
- Temporada: 1
- Episódios: 10 (foram lançados 4 até o momento)
- Duração: de 56 a 72 minutos
- Classificação: 12 anos
Decepciona pq não milita? Porque não tem diversidade étnica?… Decepcionante é essa análise.
Eu gostei muito de ver como culturas diferentes abordam o mesmo tema, até pq eles se relacionam diferente, tem até a intimidade retratada diferente entre os países.
Esse choque de culturas é bem interessante. E na boa? Que bom que o show não é só mais uma briga sobre diversidade.
Obs.: sou negro, baixinho e uso óculos. Já tenho várias minorias pra me preocupar no dia a dia, não tô nem um pouco afim de ficar batalhando ou vendo essas batalhas na TV também
Discordo. O programa agrega em apresentar as relações e a cultura de um outro pais. Gosto também da diversidade no elenco. Cada participante tem um background e beleza distintas.
Embora a proposta seja desafiar os padrões ja é um fato que independente do país, da cultura etc, os participantes possuem dificuldade de realmente aderir a proposta de se entregar ao amor independente da imagem. Por outro lado, em todas as edições temos participantes que conseguem se aprofundar na relação e descobrir a beleza que existe além da superfície. A provocação serve para alguns, mas não serve para outros e tudo bem.
Gosto de assistir sem compromisso e quero ver o programa rodando todos os países do mundo.
Para mim também sempre acrescenta bastante, conhecer como jovens adultos de outras culturas pensam e se relacionam, e apesar de ter sim muita forçação para formarem casais e irem para as etapas seguintes do programa, sempre tem o fator surpresa de como eles reagem uns aos outros, que nem sempre é como eu esperava e gostaria, e como o amor surge ou acaba dependendo dos outros fatores envolvidos no conhecer o outro. Ai, eu acho muito bom, na verdade. Torço para que o Christofer encontre uma parceira que curta ela de verdade ou que a moça dela caia na real e de valor à ele.
Para mim acrescentou bastante, principalmente a forma respeitosa que eles se tratam ( com exceção do Sergio) e como tem a igualdade de falarem de sexo e intimidade sem serem julgados pelo outro, como acontece aqui no Brasil, inclusive no Casamento as cegas daqui, quando uma mulher respondeu uma pergunta sobre sexo foi taxada.
Sim, tb achei interessante conhecer esses aspectos culturais distintos daqui.