Sinopse da série Citadel: Diana (2024)
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Crítica de Citadel: Diana, do Prime Video
“Citadel: Diana” traz uma perspectiva diferente ao universo da franquia ao focar menos em efeitos grandiosos e mais nas dinâmicas humanas e regionais. A ambientação italiana, com seus cenários deslumbrantes e conflitos internos, oferece um charme que estava ausente na série original.
A atuação de Matilda De Angelis é convincente, especialmente nos momentos em que Diana deixa transparecer suas vulnerabilidades, distanciando-se do estereótipo da espiã fria e calculista. O contraste entre Diana e Edo Zani é um ponto alto da narrativa, criando uma tensão envolvente que vai além da ação tradicional do gênero.
Contudo, a série tropeça ao tentar equilibrar um enredo não linear e pesado em exposição. A necessidade de explicar a política interna da Manticore, com suas divisões europeias, pode cansar o espectador. Além disso, a sofisticação tecnológica apresentada é impressionante, mas, em certos momentos, parece um recurso visual vazio.
Embora o show se esforce para trazer frescor ao gênero de espionagem, ele ainda se apoia em clichês familiares, como a espiã em conflito com sua missão e as traições inevitáveis entre agentes rivais.
Outro problema é a duração da série. Com apenas seis episódios, a trama deveria ser ágil, mas se estende com flashbacks e subtramas que diluem o impacto da narrativa. O relacionamento de Diana com Edo, embora interessante, demora a ganhar força. A falta de um ritmo constante prejudica a imersão, e alguns personagens coadjuvantes são subdesenvolvidos, tornando difícil estabelecer uma conexão emocional com eles.
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