Conheça a IMPRESSIONANTE história real por trás da série ‘A Grande Descoberta’, da Netflix

Crédito: Reprodução

A série A Grande Descoberta, da Netflix, trouxe à tona uma história real que abalou a Suécia em 2004. Baseada no chocante caso de um duplo homicídio, a produção recria o cenário que levou à segunda maior investigação policial da história sueca.

Mas o que realmente aconteceu? E como a genealogia genética foi usada para desvendar o mistério?

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O crime que abalou a Suécia

Em uma manhã de outubro de 2004, um menino de oito anos e uma mulher de 56 anos foram brutalmente assassinados em Linköping. Ambos eram desconhecidos entre si, mas se tornaram vítimas de um crime aparentemente aleatório e cruel. A tragédia deixou a cidade em estado de choque e marcou o início de uma longa busca por justiça.

O jovem Mohammed Ammouri foi atacado enquanto caminhava para a escola. Ao presenciar o ataque, a professora aposentada Anna-Lena Svensson tentou ajudar o garoto, mas também foi esfaqueada. A brutalidade do crime e a falta de um motivo claro complicaram a investigação inicial, que envolveu análises de possíveis rixas familiares e até teorias religiosas.

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Genealogia genética: a solução inesperada

Apesar dos esforços intensos da polícia, o caso permaneceu sem solução por 16 anos. Foi então que a genealogia genética emergiu como uma ferramenta crucial. O genealogista Peter Sjölund rastreou ancestrais do suspeito através de bancos de dados públicos, como GEDmatch e FamilyTree, conectando amostras de DNA a parentes distantes. A técnica inovadora, embora controversa na Europa, provou ser eficaz.

A legislação sueca precisou ser ajustada em 2019 para permitir o uso de bancos de DNA comerciais em investigações criminais. Foi esse avanço que finalmente levou à identificação de Daniel Nyqvist, o assassino. Ele confessou os crimes e revelou sofrer de distúrbios mentais que o levaram a ouvir vozes ordenando as mortes.

Verdade ou ficção: o que a série revela

Embora baseada em fuma história real, A Grande Descoberta dramatiza certos elementos para capturar a atenção do público. A personagem Stina Eriksson, por exemplo, é fictícia, mas pode ter sido inspirada na jornalista Anna Bodin, coautora do livro que deu origem à série. A produção equilibra realidade e ficção para homenagear as vítimas e destacar o trabalho incansável dos investigadores.

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