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‘Dançando para o Diabo’ oferece uma visão assustadora do poder destrutivo de líderes de cultos

Confira a crítica da série "Dançando para o Diabo", documentário de três episódios disponível para assinantes da Netflix.

Foto: Netflix / Divulgação

“Dançando para o Diabo” (Dancing for the Devil: The 7M TikTok Cult) é a mais recente série documental da Netflix, dirigida por Derek Doneen, que mergulha no mundo sombrio de um culto contemporâneo que se esconde sob o disfarce de uma agência de gerenciamento de talentos.

Com três episódios, a série conta a história cronologicamente, destacando formas de abuso psicológico e manipulação financeira, sem envolver assassinatos ou mortes. Disponível na Netflix a partir desta quarta-feira (29), este documentário oferece um olhar profundo e perturbador sobre o culto liderado por Robert Shinn.

Sinopse de Dançando para o Diabo, da Netflix

A série apresenta dançarinos que se envolvem com uma agência de gerenciamento chamada 7M, que serve como porta de entrada para a Shekinah Church, liderada pelo pastor Robert Shinn. Entre os membros está Miranda Wilking, cuja família tenta desesperadamente resgatá-la. À medida que a investigação se aprofunda, o documentário expõe como Shinn usa sua posição para se aproximar de jovens mulheres, manipular suas finanças e controlar suas vidas, criando um ambiente de abuso psicológico e isolamento.

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“Dançando para o Diabo” é um documentário bem estruturado que combina elementos clássicos do gênero com uma abordagem moderna e relevante, focando no impacto das redes sociais. A série é eficaz ao revelar as táticas diabolicamente sofisticadas usadas por Robert Shinn para atrair e manipular jovens vulneráveis que buscam fama e sucesso através de plataformas como TikTok e Instagram.

A narrativa é apresentada de forma empolgante, com depoimentos de ex-membros do culto que fornecem um relato detalhado e comovente de suas experiências. Estes depoimentos são intercalados com vídeos das redes sociais, que ajudam a ilustrar a vida aparentemente glamourosa dos membros do 7M antes da verdade sombria ser revelada.

Luta das famílias

A série também destaca a luta contínua das famílias que perderam seus entes queridos para o culto. A história da família Wilking, especialmente, é tocante e trágica. A transformação de Miranda, de uma jovem dançarina promissora para uma seguidora devota do culto, é um exemplo claro do poder devastador da manipulação psicológica. A dor e a frustração de sua família são palpáveis e servem como um lembrete doloroso do custo humano desses cultos.

Além disso, a fotografia é notável, com uma estética sombria que complementa o tom sinistro da história. As gravações dos sermões de Shinn, combinadas com entrevistas e imagens das redes sociais, criam uma atmosfera intensa e perturbadora que mantém o espectador engajado do início ao fim.

Pequenas falhas

No entanto, apesar de sua narrativa poderosa, o documentário tem algumas falhas. A ausência de uma investigação mais profunda sobre as origens de Robert Shinn e o histórico da Shekinah Church deixa algumas perguntas sem resposta. Além disso, a série poderia ter explorado mais as ramificações legais e as ações judiciais em andamento contra Shinn e seus associados, proporcionando uma visão mais completa do caso.

Conclusão

Embora tenha algumas lacunas em sua investigação, “Dançando para o Diabo” é um documentário impactante que expõe a manipulação e o abuso dentro de um culto moderno disfarçado de agência de gerenciamento de talentos. Com uma narrativa envolvente e depoimentos emocionantes, a série oferece uma visão assustadora do poder destrutivo de líderes de cultos como Robert Shinn.

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Onde assistir à série Dançando para o Diabo?

A série está disponível para assinantes da Netflix.

Trailer de Dançando para o Diabo, da Netflix

Elenco de Dançando para o Diabo (2024)

Ficha técnica da série Dançando para o Diabo

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