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‘Deslizando pela Vida 2’ e o peso das segundas chances

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Giselle Costa Rosa 24/05/2025

“Deslizando pela Vida 2” chega à Netflix como uma aguardada sequência que, mais do que simplesmente continuar a história de Lisa e Daniel, propõe um mergulho mais profundo nas complexidades emocionais de quem tenta, todos os dias, manter-se firme após vencer grandes batalhas internas.

O filme, que sucede o sucesso do original, abandona a atmosfera de superação heroica para abraçar a difícil, muitas vezes frustrante, manutenção da estabilidade.

Longe de ser um repeteco preguiçoso, “Deslizando pela Vida 2” se apresenta como uma narrativa mais madura e realista, que questiona a própria ideia de “felizes para sempre”, mostrando que a verdadeira luta começa quando não há mais um grande obstáculo, mas apenas a vida cotidiana com seus pequenos, mas devastadores, desafios.

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Sinopse do filme Deslizando pela Vida 2 (2025)

Três anos após Lisa abandonar o álcool e reconstruir sua relação com a filha, Elvira, sua vida parece finalmente estar no lugar: um relacionamento estável com Anders, uma carreira promissora e planos sólidos para o futuro. Ao lado do irmão, Daniel, ela se prepara para encarar a Vätternrundan, uma famosa prova de ciclismo na Suécia. Porém, o pedido inesperado de casamento de Anders desencadeia em Lisa uma série de dúvidas e medos.

O reencontro com o ex-namorado Calle, com quem compartilha um passado turbulento, potencializa sua instabilidade emocional. Paralelamente, Daniel e sua esposa Klara enfrentam a difícil tarefa de manter um casamento já abalado, mesmo após o nascimento da filha. Assim, a narrativa entrelaça essas duas trajetórias de autoconhecimento e sobrevivência emocional, em meio ao frio escandinavo e às paisagens deslumbrantes.

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Crítica de Deslizando pela Vida 2, da Netflix

Em “Deslizando pela Vida 2”, Lisa é confrontada não com uma recaída explícita, mas com o mais insidioso dos gatilhos: a perfeição. O filme habilmente desconstrói a ideia de que superar o vício ou os traumas passados é suficiente para garantir a felicidade. A proposta de casamento de Anders e a possibilidade de uma vida plenamente estável não confortam Lisa, mas a deixam ansiosa, sufocada, como se a previsibilidade fosse tão ameaçadora quanto o caos.

Katia Winter imprime à personagem uma vulnerabilidade comovente, explorando com sutileza o desconforto de alguém que não sabe lidar com o sucesso emocional. O roteiro não força uma traição física, mas sugere uma traição emocional silenciosa, através da aproximação com Calle — um elemento narrativo eficiente que acentua o conflito interno de Lisa sem recorrer a clichês melodramáticos.

Daniel e Klara: um casamento em colapso silencioso

Enquanto Lisa luta com o medo da estabilidade, Daniel enfrenta a dificuldade de ajustar expectativas no casamento. A trama paralela de Daniel e Klara é um dos pontos mais interessantes do filme, justamente por não oferecer soluções fáceis. O nascimento da filha, Vera, longe de selar a felicidade conjugal, apenas evidencia ainda mais as diferenças irreconciliáveis entre eles.

Fredrik Hallgren e Ida Engvoll (Klara) entregam atuações contidas e realistas, transformando cenas que poderiam soar banais — como as discussões sobre treinamento e prioridades — em momentos carregados de tensão emocional.

A cena em que Klara, exausta e magoada, decide seguir sozinha na corrida após Daniel abandoná-la, é um dos ápices do filme, cristalizando a metáfora central da obra: a vida é uma longa corrida onde, por vezes, é preciso pedalar só.

Humor sutil

Ao contrário do estereótipo do noir escandinavo, “Deslizando pela Vida 2” se insere no que muitos críticos têm chamado de “Luz Nórdica”: narrativas que exploram o realismo social e a complexidade emocional com doses de humor irônico e delicado. Aqui, o humor surge nas situações cotidianas, muitas vezes desconfortáveis, como o pedido de casamento seguido pelo vômito acidental, ou nas interações entre irmãos.

A direção de Mårten Klingberg mantém a mesma sensibilidade estética do primeiro filme: planos abertos que destacam as paisagens suecas como elementos narrativos e emocionais, reforçando o contraste entre a vastidão natural e a pequenez dos conflitos humanos. A cena final, com o casamento improvisado de Lisa e Anders em um festival de verão, sintetiza bem esse equilíbrio entre o grandioso e o íntimo.

Klingberg também evita arroubos estilísticos e opta por uma condução sóbria e eficiente, que privilegia os atores e o desenvolvimento emocional, sem perder de vista a estética minimalista que caracteriza o cinema escandinavo contemporâneo.

Continuidade ou redundância?

Um dos riscos das sequências é a sensação de repetição. De fato, alguns espectadores podem perceber “Deslizando pela Vida 2” como uma reiteração dos conflitos do primeiro filme, agora com menos frescor e mais previsibilidade. Entretanto, ao optar por não criar novos grandes eventos, mas aprofundar as cicatrizes e as fragilidades dos personagens, o filme se distancia da armadilha do mais-do-mesmo e adota um tom mais maduro.

A linha narrativa de Lisa talvez soe menos impactante que sua luta contra o alcoolismo no filme anterior, mas é justamente na banalidade dos novos desafios — um pedido de casamento, um ex-namorado reaparecendo, um acidente de carro — que reside a força do roteiro: mostrar que a vida adulta é feita de pequenas escolhas, nem sempre épicas, mas sempre significativas.

Boas atuações e direção segura

Katie Winter e Fredrik Hallgren são novamente os pilares dramáticos do filme. Winter aprofunda a vulnerabilidade de Lisa, adicionando uma camada de autoconhecimento e resignação que faltava no primeiro longa. Hallgren, por sua vez, equilibra com competência o humor e a melancolia de Daniel, consolidando-se como um dos pontos altos da franquia.

O elenco coadjuvante, embora menos explorado, cumpre bem seu papel, especialmente nas figuras de Calle, interpretado com o charme destrutivo necessário, e Klara, que ganha mais protagonismo nesta sequência.

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Conclusão

“Deslizando pela Vida 2” não é uma sequência que busca superar seu antecessor com mais drama ou cenas grandiosas, mas uma continuação que aposta na introspecção, na sutileza e na humanização de seus personagens. A obra convida o espectador a refletir sobre o que significa, de fato, “estar nos trilhos”, propondo que a verdadeira vitória não está em evitar os tropeços, mas em aprender a levantar-se deles.

Embora possa decepcionar quem espera reviravoltas mais intensas ou um clímax catártico, o filme se firma como um retrato honesto e sensível das dificuldades da vida adulta, embalado por belas paisagens suecas e atuações cativantes. No fim das contas, “Deslizando pela Vida 2” reafirma a mensagem de que não há linha de chegada definitiva: o importante é seguir pedalando.

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Onde assistir ao filme Deslizando pela Vida 2?

O filme está disponível para assistir na Netflix.

Trailer de Deslizando pela Vida 2 (2025)

Elenco de Deslizando pela Vida 2, da Netflix

  • Katia Winter
  • Fredrik Hallgren
  • Ulf Stenberg
  • Rakel Wärmländer
  • Alexander Karim
  • Siham Shurafa
  • Peter Perski
  • Claes Månsson
  • Sten Ljunggren
  • Kelly Flogell

Ficha técnica do filme Deslizando pela Vida 2

  • Título original: Ute och cyklar
  • Direção: Mårten Klingberg
  • Roteiro: Maria Karlsson, Christin Magdu, Mårten Klingberg
  • Gênero: comédia, romance
  • País: Suécia
  • Duração: 96 minutos
  • Classificação: 14 anos

Sobre o autor

Giselle Costa Rosa

Navegando nas águas do marketing digital, na gestão de mídias pagas e de conteúdo. Já escrevi críticas de filmes, séries, shows, peças de teatro para o sites Blah Cultural e Ultraverso. Agora, estou aqui em um novo projeto no site Flixlândia.

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Tags: Críticas Deslizando pela Vida 2 Filmes Netflix

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