A busca pela felicidade é um tema que permeia diversos gêneros cinematográficos, e o filme “Felicidade é” (Happiness Is), dirigido por Nthabiseng Mokoena e Naledi Ya Naledi, tenta explorar essa jornada através de relações pessoais e conflitos internos.
No entanto, apesar de um elenco promissor e uma ambientação visualmente atraente, a obra peca por uma trama previsível e execução decepcionante. Será que “Felicidade é” consegue transmitir uma mensagem profunda ou se perde em superficialidades? Vamos descobrir.
Sinopse do filme Felicidade é (2024)
A história de “Felicidade é’ gira em torno de Princess, uma empresária bem-sucedida que, à primeira vista, tem a vida perfeita. Recém-incluída na lista Forbes Under 40, ela equilibra sua carreira com a criação de sua filha Thandi, fruto de seu relacionamento com o ex-marido Leo.
Sua melhor amiga Tumi, que vive uma relação complicada com Sabelo, organiza uma grande festa de aniversário para Princess, que, prestes a completar 40 anos, começa a ver as rachaduras em sua vida aparentemente impecável.
A chegada de Nelly, a nova namorada de Leo, ao evento traz à tona ainda mais tensões, transformando a celebração em um fim de semana caótico e emocional. Entre amizades, traições e reavaliações de vida, os personagens enfrentam questões sobre amor, lealdade e a real definição de felicidade.
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Crítica de Felicidade é, da Netflix
Desde o início, fica claro que “Felicidade é” não se propõe a reinventar o gênero de comédia romântica. A trama é previsível, com os típicos altos e baixos que já vimos incontáveis vezes. No entanto, onde o filme falha de maneira mais marcante é em sua execução.
As interações entre os personagens, que deveriam ser o ponto forte do filme, muitas vezes soam forçadas e juvenis, especialmente considerando que se trata de adultos próximos aos 40 anos. A dinâmica entre Princess e Tumi, que poderia ser uma exploração rica da amizade feminina, acaba sendo tratada de forma superficial e clichê.
Uma das maiores falhas do filme está em sua direção e na falta de coesão visual. Cenas externas parecem mais propagandas turísticas do que momentos narrativos envolventes, enquanto cenas internas são iluminadas de forma sem vida, sem nenhum esforço estético ou emocional. Mesmo os momentos dramáticos, como a revelação da relação de Nelly com Leo, são apresentados de forma que deixam a desejar em impacto.
Por outro lado, o elenco consegue, em certa medida, elevar o material que lhes foi dado. Renate Stuurman traz carisma e força para o papel de Princess, enquanto Gail Mabalane consegue transmitir a indecisão e os dilemas de Tumi. O problema é que mesmo essas atuações sólidas não são suficientes para compensar o roteiro fraco e a direção insípida. Os atores, claramente talentosos, estão presos em um filme que não sabe como aproveitar seus pontos fortes.
Conclusão
“Felicidade é” é o tipo de filme que, apesar de suas intenções, não consegue entregar algo marcante. Com um enredo previsível, uma direção pobre e uma execução visual decepcionante, o longa depende inteiramente de seu elenco para trazer alguma energia à tela.
Embora possa atrair aqueles em busca de um entretenimento leve e despretensioso, é difícil recomendá-lo para quem espera algo mais profundo ou inovador.
No fim, o que “Felicidade é” nos ensina é que a felicidade não se encontra em roteiros superficiais e clichês, mas sim na capacidade de contar uma boa história – algo que este filme, infelizmente, não consegue fazer.
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Onde assistir ao filme Felicidade é?
O filme está disponível para assistir na Netflix.
Trailer de Felicidade é (2024)
Elenco de Felicidade é, da Netflix
- Renate Stuurman
- Gail Mabalane
- Richard Lukunku
- Sivuyile Ngesi
- OC Ukeje
- Anton David Jeftha
- Rosemary Zimu
- Phaphama Nqabeni
Ficha técnica do filme Felicidade é
- Título original: Happiness Is
- Direção: Nthabiseng Mokoena, Naledi Ya Naledi
- Roteiro: Duduzile Zamantungwa Mabaso, Thuso Sibisi
- Gênero: comédia, drama, romance
- País: África do Sul
- Duração: 96 minutos
- Classificação: 14 anos
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