O drama espanhol “Olympo” (2025), da Netflix, chegou ao final com um último episódio que chocou os espectadores. Ambientada no Centro de Alto Rendimento dos Pirineus, a trama explora a vida de atletas adolescentes em busca do sonho olímpico.
Mas por trás das medalhas e dos treinos intensos, esconde-se um esquema sinistro envolvendo doping, manipulação psicológica e ambições levadas ao limite. O final da primeira temporada coloca os protagonistas em posições extremas e deixa perguntas no ar sobre o futuro de cada um.
A queda de Amaia e o custo da perfeição
Amaia, protagonista da série, termina sozinha e desacordada na piscina, mesmo depois de quebrar um recorde mundial ao lado de Nuria. Ao longo da temporada, sua busca pela perfeição a afasta de amigos, e sua relação com a mãe controladora a empurra cada vez mais para o abismo. Manipulada por Hugo e Jana, figuras-chave por trás da organização “Olympo”, Amaia se rende ao doping que tanto condenava. A ironia final é dura: a atleta que lutava contra o sistema acaba seduzida por ele.
Zoe, Roque e Cristian: a resistência silenciosa
Enquanto Amaia se afunda, Zoe lidera a resistência. Marcada pela culpa da morte da amiga e por pressões familiares, ela encontra força em Roque e Cristian para denunciar os abusos da “Olympo”. Zoe consegue roubar um frasco do composto ilegal e entregá-lo à agência antidoping. O trio representa a esperança de um futuro diferente, mesmo diante das ameaças e traições que enfrentam dentro da instituição.

Nuria: vítima ou cómplice?
O retorno repentino de Nuria ao centro esportivo levanta suspeitas. Submetida aos testes da ADA (agência antidoping), ela aparece limpa, mas as evidências indicam o contrário. Envolvida romanticamente com Hugo e escolhida para liderar os testes com as substâncias dopantes, Nuria parece ter cruzado o limite da ética em nome da superação. Ao escolher competir com Peque, e não com Amaia, ela demonstra lealdade ao sistema que a corrompeu.
Renata, Fatima e o jogo de interesses
Renata, atleta intersexo, e Fatima, nova capitã do time de nado, também têm seus papéis decisivos. Renata, após conseguir aprovação para competir, se alia à causa de Zoe. Fatima, por outro lado, confronta Amaia ao flagrar sua tentativa de sabotagem com laxantes. Mas um acidente em uma escada (supostamente provocado por Amaia) tira Fatima da disputa. As alianças se embaralham e revelam que, no mundo de “Olympo”, a integridade é um luxo raro.
Hugo e a face sombria da “Olympo”
Hugo, mentor do esquema, representa o lado mais perverso do alto rendimento esportivo. Com apoio de Jana e outros dirigentes, ele transforma atletas em cobaias para substâncias ilegais. Seu discurso é sedutor: resultados acima de tudo. Mas o preço pago por esses jovens é alto. Amaia, Cristian, Roque e Zoe descobrem que foram manipulados em nome de um sonho que não é deles, mas da indústria que lucra com seus corpos.
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O que esperar da segunda temporada de Olympo?
O final de “Olympo” deixa muitas pontas soltas: Amaia sobreviverá? Hugo será desmascarado? A ADA tomará medidas reais com a prova fornecida por Zoe? Com o sistema em colapso, a próxima temporada deve explorar as consequências das escolhas feitas pelos atletas. Se a primeira temporada expôs a corrupção, a segunda tem o desafio de mostrar se é possível resistir e reconstruir.
“Olympo” termina com a pergunta central ainda ecoando: até onde você iria para vencer?
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