Confira a crítica do filme "Geração do Futuro", comédia com Chiwetel Ejiofor e Emilia Clarke disponível para assinantes do Globoplay.

Foto: Globoplay / Divulgação

Dirigido por Sophie Barthes, o filme “Geração do Futuro” (The Pod Generation) apresenta uma premissa intrigante que poderia ter se destacado como um episódio impactante de “Black Mirror”. No entanto, o longa se estende além do necessário, resultando em uma narrativa que, embora repleta de potencial, se sente arrastada e incompleta. A obra aborda o impacto da evolução da inteligência artificial sobre a natureza e as relações humanas, mas falha em manter uma coesão narrativa e uma profundidade emocional consistente.

Sinopse do filme Geração do Futuro

Ambientado em um futuro próximo, “Geração do Futuro” segue a vida de Rachel (Emilia Clarke) e Alvy (Chiwetel Ejiofor), um casal que decide ter um filho através do revolucionário Womb Center, uma empresa de tecnologia que oferece a possibilidade de gestação em pods artificiais.

Rachel, uma ambiciosa funcionária de uma empresa de tecnologia, e Alvy, um botânico apaixonado pela natureza, entram em conflito devido às suas filosofias divergentes sobre o uso da tecnologia. Enquanto ela vê a conveniência e as vantagens do método, ele resiste à ideia de um futuro onde a conexão humana com a natureza é substituída por soluções tecnológicas.

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Crítica de Geração do Futuro, do Globoplay

“Geração do Futuro” começa com um ritmo suave, introduzindo uma série de elementos que indicam uma atmosfera de desconforto e estranheza, desde os grandes olhos dos assistentes de IA até o ambiente inquietante do Womb Center. A primeira metade do filme consegue capturar a curiosidade do espectador, mas a narrativa rapidamente se torna repetitiva e previsível. As cenas de sonho e as sessões de terapia, embora visualmente exuberantes, pouco acrescentam à trama principal, tornando-se meros preenchimentos que diluem a intensidade do enredo.

Emilia Clarke e Chiwetel Ejiofor entregam boas atuações, mas são prejudicados por um roteiro que carece de profundidade e desenvolvimento de personagens. Clarke brilha como Rachel, trazendo uma mistura de ambição e vulnerabilidade, enquanto Ejiofor oferece uma performance convincente como o idealista Alvy. No entanto, a química entre os dois personagens principais é ofuscada por diálogos forçados e uma falta de evolução emocional que dificulta a conexão do público com suas jornadas.

Conclusão

“Geração do Futuro” é um filme que toca em temas relevantes e contemporâneos sobre a evolução da tecnologia e seu impacto na vida humana, mas falha em explorar esses conceitos de maneira satisfatória. Embora tenha momentos de brilho, especialmente nas atuações de Clarke e Ejiofor, a narrativa estendida e os clichês previsíveis enfraquecem a força da mensagem.

Com uma abordagem mais concisa e focada, semelhante ao estilo de “Black Mirror”, o filme poderia ter sido uma reflexão mais poderosa sobre o futuro da humanidade e a tecnologia. Em vez disso, “Geração do Futuro” é apenas mediano e deixa os espectadores com a sensação de que havia muito mais a ser explorado e desenvolvido.

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Onde assistir ao filme Geração do Futuro (2023)?

O filme está disponível para assinantes do Globoplay.

Trailer do filme Geração do Futuro

Elenco de Geração do Futuro, do Globoplay

  • Emilia Clarke
  • Chiwetel Ejiofor
  • Rosalie Craig
  • Vinette Robinson
  • Veerle Dejaeger
  • Lamara Strijdhaftig
  • Emma De Poot
  • Kyoung Her

Ficha técnica de Geração do Futuro (2023)

  • Título original: The Pod Generation
  • Direção: Sophie Barthes
  • Roteiro: Hakan Bonomo
  • Gênero: comédia, drama
  • País: Bélgica, França
  • Duração: 100 minutos
  • Classificação: 10 anos

Sobre o autor

1 thought on “‘Geração do Futuro’, um tema relevante mal abordado

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