Confira a crítica do filme "Atlas", ficção científica com Jennifer Lopez que está disponível para assinantes da Netflix.

Foto: Netflix / Divulgação

O Memorial Day, feriado norte-americano que homenageia os militares do país que morreram em combate, há muito tempo é uma data crucial e lucrativa no calendário de Hollywood, lançando sucessos como “Missão: Impossível” e “Top Gun: Maverick”. Enquanto o bombástico prelúdio de Mad Max, “Furiosa”, atrai espectadores para os cinemas, a Netflix oferece uma alternativa para a maioria que prefere ficar em casa: a aventura de ficção científica “Atlas”, filme estrelado por Jennifer Lopez que acaba de chegar ao catálogo da plataforma.

Sinopse do filme Atlas (2024)

Jennifer Lopez interpreta Atlas Shepherd, uma analista de dados nervosa e misantrópica, criada ao lado de um robô chamado Harlan (Simu Liu), que se torna o primeiro “terrorista de IA” do mundo, provocando uma guerra mortal entre humanos e máquinas antes de escapar para outro planeta. Quase três décadas depois, uma missão é lançada para capturá-lo, liderada por um desinteressado Mark Strong e o recente indicado ao Oscar Sterling K. Brown, com Atlas acompanhando a equipe. Quando a missão dá errado, ela é forçada a vestir um traje robótico e a formar uma aliança com a própria inteligência artificial que despreza.

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Crítica de Atlas, da Netflix

“Atlas” é um filme que poderia ser uma divertida homenagem aos filmes de ação e ficção científica dos anos 2000, mas que se leva a sério demais para atingir esse objetivo. Jennifer Lopez, embora carismática, parece deslocada no papel de uma analista de dados reclusa e amarga. É difícil acreditar em uma personagem que passa os dias imersa em café em um silo tecnológico, sempre com cabelo e maquiagem impecáveis.

O roteiro, escrito por Aron Eli Coleite e Leo Sardarian, tenta inserir humor nas interações entre Atlas e a inteligência artificial Smith, mas falha repetidamente, resultando em diálogos forçados e constrangedores. As cenas de “amizade” entre os dois são particularmente embaraçosas, e o filme não consegue criar uma conexão emocional convincente entre os personagens.

Visualmente, o filme tem momentos grandiosos, com algumas cenas de ação bem editadas, mas muitas vezes parece um videogame antigo e desajeitado. A visão do futuro apresentada é pouco imaginativa e, em muitos momentos, feia e desagradável. O diretor Brad Peyton, conhecido por filmes como “Rampage: Destruição Total” (2018) e “Terremoto: A Falha de San Andreas” (2015), não consegue afastar “Atlas” da sensação de ser apenas mais uma simulação de blockbuster.

Conclusão

“Atlas” é uma tentativa ambiciosa de criar um épico de ficção científica, mas acaba sendo um esforço superficial e genérico. Jennifer Lopez faz o melhor que pode com o material, mas é prejudicada por um roteiro fraco e uma direção sem inspiração.

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Onde assistir ao filme Atlas (2024)?

O filme está disponível para assinantes da Netflix.

Trailer do filme Atlas

Elenco de Atlas, da Netflix

  • Jennifer Lopez
  • Simu Liu
  • Sterling K. Brown
  • Gregory James Cohan
  • Mark Strong
  • Abraham Popoola
  • Lana Parrilla

Ficha técnica de Atlas (2024)

  • Título original: Atlas
  • Direção: Brad Peyton
  • Roteiro: Leo Sardarian, Aron Eli Coleite
  • Gênero: ficção científica, ação, aventura, drama
  • País: Estados Unidos
  • Duração: 120 minutos
  • Classificação: 14 anos

Sobre o autor

2 thoughts on “‘Atlas’, uma ficção científica genérica

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