Jon Batiste - American Symphony crítica do filme documentário Netflix

Foto: Netflix / Divulgação

O documentário “American Symphony” mergulha na vida do renomado músico Jon Batiste durante um ano repleto de sucessos, desafios e a criação de sua obra-prima, a sinfonia que dá nome ao filme da Netflix. O diretor Matthew Heineman captura os altos e baixos da vida do artista, revelando um retrato mais profundo do músico por trás da fachada de sucesso.

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Ao ser indicado para 11 Grammys e já possuir um Oscar, Jon Batiste parecia estar no auge de sua carreira quando decidiu empreender um projeto ambicioso: a American Symphony. A proposta era criar uma orquestra que refletisse a diversidade musical dos Estados Unidos, indo além das limitações eurocêntricas. O documentário acompanha a jornada do artista enquanto ele viaja pelos Estados Unidos, coletando sons e colaboradores para sua sinfonia.

Contudo, o filme da Netflix se torna muito mais do que uma simples retrospectiva da carreira musical de Jon Batiste. No mesmo dia em que as indicações ao Grammy são anunciadas, descobrimos que a esposa do músico, Suleika Jaouad, enfrenta uma recorrência de câncer. O documentário captura a luta do casal contra a doença, entrelaçando a criação da sinfonia com os desafios pessoais.

A relação entre Batiste e Jaouad é o ponto central do documentário, transcendendo as fronteiras de um filme musical convencional. A maneira como eles enfrentam a adversidade, usando a criatividade como um suporte, adiciona camadas emocionais à narrativa. A dualidade entre a carreira brilhante do artista e as batalhas de Jaouad contra o câncer cria uma sinfonia complexa de emoções.

Conclusão

“Jon Batiste: American Symphony” não é apenas um documentário sobre música: é uma história de amor, uma exploração dos custos pessoais da doença e um testemunho da ideia de que viver não é um ato passivo. O filme equilibra magistralmente os bastidores da criação musical do artista com os momentos íntimos da vida cotidiana, revelando a resiliência humana diante da adversidade.

A fotografia envolvente e a trilha sonora emotiva convergem para criar uma obra que transcende as expectativas de um documentário musical. “Jon Batiste: American Symphony” não apenas celebra a música, mas também a força do espírito humano quando confrontado com os desafios da vida. É uma carta de amor não apenas à música, mas à resiliência, ao otimismo e à capacidade de encontrar beleza mesmo nas circunstâncias mais difíceis.

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Onde assistir ao filme Jon Batiste: American Symphony (2023)?

O documentário “Jon Batiste: American Symphony” estreou nesta quarta-feira, dia 29 de novembro de 2023, no catálogo da Netflix.

Trailer do documentário Jon Batiste: American Symphony, da Netflix (2023)

Ficha técnica do filme Jon Batiste: American Symphony, da Netflix (2023)

  • Título original do filme: American Symphony
  • Direção: Matthew Heineman
  • Gênero: documentário
  • País: Estados Unidos
  • Ano: 2023
  • Duração: 103 minutos
  • Classificação: 12 anos

Sobre o autor

6 thoughts on “‘Jon Batiste: American Symphony’ é uma lição de resiliência

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