O Preço do Prazer crítica do filme, Netflix (2021)

Foto: Netflix / Divulgação

Dirigido por Maria Sadowska e baseado no livro “Girls from Dubai”, escrito por Piotr Krysiak, o filme “O Preço do Prazer” (Dziewczyny z Dubaju), drama polonês que estreou nesta segunda-feira (18) no catálogo da Netflix, aborda o polêmico e duro submundo da indústria do sexo.

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Sinopse do filme O Preço do Prazer (2021)

Na trama, quando uma jovem ambiciosa foge de sua cidadezinha e se torna uma acompanhante de luxo, sua vida logo fica fora de controle. Baseado em uma história real.

Crítica do filme O Preço do Prazer, da Netflix

“O Preço do Prazer” segue a história de Emi (Paulina Galazka), uma jovem mulher que, seduzida pelo potencial financeiro do trabalho sexual, abandona sua vida tranquila na Polônia e parte para uma jornada de sexo e drogas pela Europa e os Emirados Árabes Unidos. Rapidamente, ela chama a atenção de um benfeitor rico e com contatos poderosos, Sam (Giulio Berruti), e junto com seu grupo de amigas, mergulha no perigoso submundo da indústria do sexo estrangeira. Enquanto ela tenta se manter à tona, a realidade de sua situação começa a se tornar clara.

O filme nunca condena explicitamente as escolhas de Emi e suas amigas, mas mostra de forma impactante as festas em iates e palácios no deserto, retratando esses como domínios secretos dos ricos e poderosos. No entanto, a estética de videoclipes de rap e os momentos de sensualidade exagerada podem parecer desconfortáveis e deslocados em uma obra que, no final das contas, é um conto sobre a busca pela riqueza a qualquer custo.

Com cerca de 140 minutos de duração, “O Preço do Prazer” apresenta alguns problemas de ritmo, mas a atuação de Paulina Galazka como Emi mantém nossa atenção. O filme pode parecer familiar para quem já viu obras desse tipo antes, com uma narrativa previsível que torna a longa duração ainda mais evidente. No entanto, a história serve como um lembrete impactante dos milhões de mulheres jovens e crianças que são vendidas ou enganadas para o trabalho sexual, destacando a necessidade de uma mudança na forma como a sociedade trata e reconhece esse problema.

Conclusão

“O Preço do Prazer” pode não trazer muita originalidade ao gênero, mas oferece uma visão séria e realista sobre os perigos e as consequências do tráfico sexual, mesmo que o título sugira algo mais sensacionalista. É um filme que, apesar de seus tropeços, consegue transmitir sua mensagem de forma eficaz, deixando uma forte impressão sobre os espectadores.

Onde assistir ao filme O Preço do Prazer (2021)?

“O Preço do Prazer” está disponível para assinantes da Netflix.

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Trailer do filme O Preço do Prazer, da Netflix (2021)

Elenco do filme O Preço do Prazer, da Netflix (2021)

  • Paulina Gałązka
  • Katarzyna Figura
  • Katarzyna Sawczuk
  • Olga Kalicka
  • Giulio Berruti
  • Józef Pawłowski
  • Andrea Preti

Ficha técnica do filme O Preço do Prazer, da Netflix (2021)

  • Título original do filme: Dziewczyny z Dubaju
  • Direção: Maria Sadowska
  • Roteiro: Lucas Coleman, Peter Pasyk, Max Turell, Jan Belcl, Kornelia Strzelecka, Agnieszka Olejnik, Mitja Okorn
  • Gênero: drama, suspense
  • País: Polônia
  • Ano: 2021
  • Duração: 140 minutos
  • Classificação: 18 anos

Sobre o autor

1 thought on “Se não é original, ‘O Preço do Prazer’ consegue emitir sua mensagem

  1. Primeiro, quero destacar que o título em português brasileiro é péssimo. Passa a ideia de prazer e sobre prazer nada tem a ver com o filme. Que ao contrário retrata o sofrimento de mulheres jovens q se prostituem se iludindo q ganharão muito dinheiro dos árabes. Estes tratam as mulheres de modo degradante que humilhação não expressa o que eles fazem com as mulheres contratadas p se prostituir. O filme traz o submundo destes homens tão ricos e poderosos q perderam totalmente a noção de humanidade c outros seres humanos q não sejam árabes. Então, é um filme sobre drogas, tráfico de mulheres, degradação humana em ambientes de alto luxo, violência contra mulheres, estupros e todo tipo de violência sexual, suicídio e traições por dinheiro e poder. Tudo de mal! O que tem de bom, já no final, é destruído pelo mal. E p variar nós mulheres somos as grandes culpadas por tudo isso, como disse uma personagem na fala final. Kd os homens milionários e poderosos q financiam toda essa sujeirada?? Ninguém fala. Ninguém faz filme, docs ou chamam a polícia p eles. Quem sofre punição sempre? As mulheres! Horrível!

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