
Foto: Netflix / Divulgação
Sinopse da temporada 2 da série Pantheon (2023)
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Crítica da 2ª temporada de Pantheon, da Netflix
A trajetória conturbada da série impactou sua execução
Um dos maiores problemas da segunda temporada de “Pantheon” foi a sua execução apressada. O cancelamento inicial e a dificuldade de distribuição afetaram o ritmo da série. Enquanto a primeira metade da temporada se desenrola de maneira satisfatória, a reta final se torna apressada, com vários arcos narrativos sendo encerrados de maneira abrupta.
A introdução do Safe Surf como uma ferramenta governamental para destruir UIs, a luta final entre Caspian e Holstrom, e os saltos temporais excessivos prejudicam a coesão da história.
Animação e direção: um retrocesso visível
Embora “Pantheon” tenha sido elogiada por sua animação na primeira temporada, a qualidade decai na segunda. Fica evidente que houve uma redução de orçamento, com várias cenas apresentando detalhes reduzidos e animações mais rígidas.
Isso é especialmente frustrante em momentos de maior impacto visual, como as batalhas entre UIs e os confrontos climáticos. A arte e o design conceitual continuam impressionantes, mas a execução deixa a desejar em comparação com a primeira temporada.
Elenco de voz de alto nível
Se existe um ponto incontestavelmente positivo na série, é o seu elenco de voz. Com nomes como Paul Dano, Daniel Dae Kim, Aaron Eckhart e a participacão póstuma de William Hurt, “Pantheon” consegue entregar performances emocionantes e convincentes.
A complexidade emocional dos personagens é bem trabalhada pelos dubladores, garantindo que mesmo em meio às reviravoltas confusas da trama, o público consiga se conectar com seus dilemas e emoções.