Episódio 5 de 'Rainha das Lágrimas' provoca diferentes reações nos espectadores

Em seu episódio 5, “Rainha das Lágrimas” (Queen of Tears) mantém o espectador em uma verdadeira montanha-russa de emoções, transmitindo uma dualidade que, ora agrada, ora frustra. Isso porque, apesar da química inegável dos protagonistas, a série ainda luta para construir um relacionamento convincente.

Sinopse do episódio 5 de Rainha das Lágrimas, da Netflix

A rainha das lojas de departamentos Hong Hae-in (Kim Ji-won) e o príncipe dos supermercados Baek Hyeon-woo (Kim Soo-hyun) enfrentam uma crise conjugal. Até que o amor milagrosamente volta a florescer.

No capítulo 5 de “Rainha das Lágrimas”, Hyun-woo e Hae-in passam um tempo na cidade natal dele e precisam enfrentar seus sentimentos complexos. Hae-in recebe más notícias sobre seu diagnóstico.

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Crítica do episódio 5 de Rainha das Lágrimas (2024)

Após o colapso de Hae-in no episódio anterior, a encontramos sendo consolada por Hyun-woo. Tocados pela preocupação da família dele, ambos tentam se reaproximar, mas a sombra de seus problemas passados paira sobre o relacionamento.

A série acerta ao abordar temas como comunicação, luto e relações familiares de forma complexa e realista. A dinâmica entre os personagens secundários, como a rivalidade entre madrasta e tia de Hae-in, também contribui para o ritmo da trama.

Pontos questionáveis

No entanto, a incoerência de Hyun-woo como protagonista é um ponto crucial. É difícil torcer por um personagem que, em um momento de desespero, considerou a morte da esposa como uma vantagem financeira. O flashback revela que a frieza de Hae-in após a perda do filho o magoou, mas sua reação extrema e a falta de empatia pela dor da esposa geram dúvidas sobre seu caráter.

Outro ponto questionável é a reconciliação repentina entre os protagonistas. O beijo no final do episódio, embora carregado de emoção, parece forçado. A ausência de um desenvolvimento emocional consistente para justificar a reaproximação torna a cena inverossímil.

Em meio a esse turbilhão de emoções, Beom-ja, a tia de Hae-in, surge como a personagem mais íntegra até o momento. Apesar da imaturidade, demonstra genuíno afeto pela família e tenta mediar conflitos.

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Conclusão

“Rainha das Lágrimas” tem um potencial promissor, mas precisa trabalhar na construção de seus personagens principais e na coerência da narrativa. A torcida fica por conta da melhora na comunicação do casal e do desenvolvimento de tramas secundárias mais sólidas.