Uma das últimas novidades no catálogo da Netflix é o reboot da versão audiovisual de um dos jogos mais amados da história. “Resident Evil: Bem-vindo a Raccoon City” (Resident Evil: Welcome to Raccoon City) é o último live-action da franquia até o momento.
O longa tenta dar um ar mais realista à todas as experimentações estéticas da época de Paul W. S. Anderson, que dividia opiniões entre jogar no lixo quase tudo que fazia o game ser amado e transformar a série quase que em seu playground particular, investindo em um visual quase surrealista
Sinopse do filme Resident Evil: Bem-vindo a Raccoon City (2021)
A trama se passa no final dos anos 1990, quando Raccoon City, uma pequena cidade industrial outrora próspera, entra em decadência devido às atividades sombrias da Umbrella Corporation. A empresa, que dominava a cidade, abandonou suas operações no local, deixando para trás um legado tóxico de experimentos e corrupção.
A história junta os dois primeiros games da série: enquanto uma equipe da elite policial formada pelos protagonistas Jill Valentine, Wesker e Chris Redfield vai responder a um chamado em uma mansão isolada igual ao jogo original, a irmã de Chris, Claire, chega à Racoon City e se encontra com Leon, de forma semelhante à continuação.
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Crítica de Resident Evil: Bem-vindo a Raccoon City, da Netflix
Ao mesmo tempo, de uma forma muito estranha, as pessoas que foram envenenadas por anos pela Umbrella Corp., a empresa malvada da vez, transformam-se em zumbis, e começam a atacar os não-infectados.
As situações são tiradas diretamente dos CDs noventistas, mas com uma ambientação pobre e uma construção de clima frouxa do diretor, não dá medo a ninguém, trazendo alguns bocejos.
Conclusão
“Resident Evil: Bem-vindo a Raccoon City” flopou tão forte que ninguém comentou sobre continuações. É recomendado para quando não houver nenhuma novidade interessante e você já esteja com bolhas no dedo de tanto buscar algo para ver.
Se você é fã de filmes de zumbi em geral, até vale como uma curiosidade, mas saiba que a decepção é grande; porém, se é um neófito no gênero, saiba que existem exemplares muitos melhores no mercado retratando os nossos queridos comedores de cérebro desmortos.
4 thoughts on “‘Resident Evil: Bem-vindo a Raccoon City’ tenta dar realismo à franquia, mas não consegue”