Confira a crítica da série "Se as Flores Falassem", dorama tailandês de 2025 disponível para assistir na Netflix

Foto: Netflix / Divulgação

A Netflix aposta mais uma vez no gênero do mistério e do thriller com “Se as Flores Falassem”, uma série tailandesa que mistura intrigas políticas, segredos familiares e um assassinato que desencadeia uma complexa rede de revelações.

A premissa é intrigante: uma florista se torna detetive amadora após a morte de um influente candidato a primeiro-ministro na véspera de seu casamento. No entanto, a execução da história nem sempre acompanha a grandiosidade de sua proposta.

Frete grátis e rápido! Confira o festival de ofertas e promoções com até 80% OFF para tudo o que você precisa: TVs, celulares, livros, roupas, calçados e muito mais! Economize já com descontos imperdíveis!

Sinopse do dorama Se as Flores Falassem (2025)

Dalah (Yaya-Urassaya Sperbund), uma sofisticada designer floral, é contratada para cuidar dos arranjos do casamento de Ohm-Anusorn (Na-Naphat Vikairungroj), um promissor candidato a primeiro-ministro, e sua noiva Risa (Pat-Chayanit Chansangavej).

O casamento era mais do que uma união romântica: representava a aliança entre duas das famílias mais poderosas do país. Entretanto, a cerimônia se transforma em tragédia quando Ohm é encontrado morto, tornando todos os presentes suspeitos.

Dalah, que se vê envolvida no caso por estar no local do crime, decide investigar por conta própria, desenterrando segredos sombrios que envolvem traições, rivalidades familiares e uma conspiração que toca em sua própria história. Enquanto a polícia corre contra o tempo para resolver o caso, Dalah segue pistas que a levam a descobrir o quão perigosos podem ser os jogos de poder na alta sociedade.

Você também pode gostar disso:

+ ‘Cidade Tóxica’, um retrato contundente de luta por justiça

+ ‘A Dona da Bola’ até ganha o jogo, mas sem marcar pontos suficientes

+ ‘Pergunte às Estrelas’ tem final trágico e controverso

Crítica da série Se as Flores Falassem, da Netflix

O primeiro episódio de “Se as Flores Falassem” estabelece um tom de tensão e mistério, criando uma atmosfera intrigante. A passividade forçada dos personagens e a sensação de que todos escondem algo contribuem para um clima de desconfiança, essencial para um bom whodunit (quem matou?).

No entanto, a narrativa se arrasta por longos momentos de explicações excessivas sobre as relações entre os personagens, diluindo o impacto do mistério principal. Em vez de alimentar a curiosidade com pistas bem distribuídas, a série perde tempo com dramas interpessoais que pouco acrescentam à investigação.

Personagens mal aproveitados

Dalah, interpretada por Yaya-Urassaya Sperbund, é uma protagonista com potencial, mas sua expressão sempre impassível acaba prejudicando a conexão do público com sua jornada. A ideia de uma florista se tornando detetive é interessante, mas a transição de uma profissional do ramo artístico para uma investigadora amadora é feita de forma pouco convincente.

Por outro lado, Na-Naphat Vikairungroj faz um excelente trabalho ao dar vida a Ohm-Anusorn, um personagem que é fácil odiar. A dinâmica entre os membros das famílias Aueathepa e Tangsinsup poderia ser melhor aproveitada, pois, embora haja conflitos e traições, falta o impacto emocional e a complexidade vistos em outros dramas asiáticos.

Direção visualmente refinada

Um dos grandes acertos da série é sua direção de arte. Os arranjos florais desempenham um papel simbólico, refletindo o tom da história e adicionando um toque de sofisticação. A fotografia explora bem os contrastes entre a opulência da alta sociedade e os momentos mais sombrios do enredo.

No entanto, a trilha sonora, apesar de eficiente na criação de suspense, é usada de forma excessiva em algumas cenas, tornando certas revelações previsíveis.

Ritmo desigual, mas final redentor

A série sofre com um ritmo desigual. Os primeiros episódios gastam tempo demais com discussões banais, enquanto as descobertas realmente impactantes acontecem apenas nos últimos capítulos.

Felizmente, os dois episódios finais conseguem elevar o nível da narrativa, trazendo reviravoltas bem executadas e uma performance mais intensa de Yaya-Urassaya Sperbund. A discussão sobre feminismo é bem trabalhada, tornando-se um dos pontos altos da conclusão da trama.

Acompanhe o Flixlândia no Google Notícias e fique por dentro do mundo dos filmes e séries do streaming

Conclusão

“Se as Flores Falassem” é uma série que tem uma premissa instigante e um visual requintado, mas sofre com uma execução irregular. O mistério central é envolvente, mas poderia ser melhor conduzido, evitando momentos de arrasto e excesso de explicações desnecessárias. Ainda assim, os últimos episódios oferecem um desfecho satisfatório para aqueles que persistirem até o final.

Para quem gosta de um thriller com toques de drama familiar e um olhar diferenciado sobre o universo da alta sociedade tailandesa, “Se as Flores Falassem” pode ser uma opção interessante, desde que o espectador esteja disposto a relevar seu ritmo irregular.

Siga o Flixlândia nas redes sociais

Instagram
Twitter
TikTok
YouTube

Onde assistir ao dorama Se as Flores Falassem?

A série está disponível para assistir na Netflix.

Trailer de Se as Flores Falassem (2025)

Elenco de Se as Flores Falassem, da Netflix

  • Urassaya Sperbund
  • Chayanit Chansangavej
  • Naphat Vikairungroj
  • Vachirawich Wattanapakdeepaisan
  • Ron Banjongsang
  • Amarin Nitibhon
  • Thanongsak Supasap
  • Phuwin Tangsakyuen
  • Praewa Suthamphong
  • Kirana Pipityakorn

Ficha técnica da série Se as Flores Falassem

  • Título original: Dala Bupha Khattakam / Dalah: Death and the Flowers
  • Gênero: drama, suspense, policial
  • País: Tailândia
  • Ano: 2025
  • Temporada: 1
  • Episódios: 6
  • Classificação: 16 anos

Sobre o autor

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *