Os doramas sul-coreanos funcionam muito bem em diferentes gêneros, sabendo misturar estilos e proporcionando entretenimento mesmo com temas mais complexos. No entanto, a série “Turbilhão” (Dolpung), um drama político disponível na Netflix, não consegue conquistar seu público, apresentando-se como uma das produções mais decepcionantes dos últimos tempos.
Sinopse da série Turbilhão (2024)
“Turbilhão” gira em torno da intensa rivalidade política entre o Primeiro-Ministro da Coreia do Sul, Park Dong-Ho, e a Vice-Primeira-Ministra, Jeong Su-Jin. Dong-Ho tem um objetivo claro: erradicar os políticos corruptos na Casa Azul, mesmo que isso signifique enfrentar o presidente do país ou se tornar o presidente. A batalha entre Dong-Ho e Su-Jin é feroz, dramática e aparentemente interminável. Mas, será que eles conseguirão salvar o país?
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Crítica de Turbilhão, da Netflix
Embora “Turbilhão” apresente uma trama potencialmente empolgante, o desenvolvimento dos personagens e a execução da história deixam a desejar. Park Dong-Ho é retratado como um homem justo e incorruptível, enquanto Jeong Su-Jin é apresentada como uma política corrupta que precisa ser derrubada. Essa dicotomia simplista transforma a série em uma disputa pessoal, em vez de uma luta por um ideal maior.
A falta de um vilão claro também prejudica a narrativa. Embora não seja necessário que todo K-drama tenha um vilão, “Turbilhão” certamente se beneficiaria de um antagonista mais definido para equilibrar a trama. Em vez disso, a série tenta transmitir a mensagem de que o verdadeiro inimigo é o próprio poder, mas falha em explorar essa ideia de maneira convincente.
O elenco de “Turbilhão” é composto por atores veteranos talentosos, como Sul Kyung-gu e Kim Hee-ae, que, infelizmente, são subutilizados devido ao roteiro fraco. Kim, em particular, conhecida por suas atuações poderosas, parece mal aproveitada na série. Outros coadjuvantes servem apenas para impulsionar a trama, sem profundidade ou desenvolvimento significativo, tornando difícil para o público se conectar com eles.
A série tem um ritmo decente e episódios moderadamente acessíveis, mas a constante troca de ataques entre os personagens principais sob o pretexto de “salvar o país” torna-se cansativa. “Turbilhão” tenta representar a responsabilização dos poderosos, mas acaba por não envolver o público comum, deixando uma sensação de vazio.
Conclusão
“Turbilhão” não consegue entregar a intensidade emocional que promete. Para aqueles que esperam muitas emoções, este é um dorama decepcionante, se tornando uma tentativa fracassada de criar um drama político empolgante.
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Onde assistir à série Turbilhão?
A série está disponível para assinantes da Netflix.
Trailer de Turbilhão (2024)
Elenco de Turbilhão, da Netflix
- Sul Kyung-gu
- Kim Hee-ae
- Lee Hae-young
Ficha técnica da série Turbilhão
- Título original: Dolpung
- Criação: Kim Yong-wan, Park Kyung-su
- Direção: Yong-wan Kim
- Gênero: drama, suspense
- País: Coreia do Sul
- Ano: 2024
- Temporada: 1
- Episódios: 12
- Classificação: 14 anos
O FILME É SENSACIONAL, O TEMA ABORDADO, CONTA COMO FUNCIONA A POLITICA CORRUPTA EM QUALQUER LUGAR DO MUNDO, QUE PRENDE A SUA ATENÇÃO DO INICIO AO FIM . O ELENCO TB É SENSACIONAL, RECOMENDO.
A SERIE É SENSACIONAL, OTIMO TEMA , QUE MOSTRA EXAAMENTE COMO FUNCIONA A POLITICA EM QUALQUER LUGAR DO MUNDO, EXCELENTE ELENCO, A HISTORIA PRENDE A SUA ATENÇÃO DO INICIO AO FIM. SUPER RECOMENDO.
Primeiro você fala que a Jeong Su-Jin é retratada como corrupta que precisa ser derrubada e que o protagonista luta contra ela, mas logo depois vc diz que a série não tem um vilão e que isso é um ponto fraco… Isso não fez muito sentido.
E também, no mesmo parágrafo, vc diz que a “dicotomia” da série, do presidente sendo o cara bom tentando derrubar a primeira ministra (que é má) é algo ruim e simplista.
Porém, essa dicotomia de “bem vs mal” é encontrada exatamente em histórias que tem vilões claros, ou seja, vc tá pedindo um vilão pq acha que a história deveria ter um (e diz que não tem), mas ao mesmo tempo vc aponta a Jeong Su-Jin como uma vilã clara, e aí passa a criticar a história pela mesma seguir o caminho natural das histórias que tem vilões, que exigem a dicotomia do mocinho lutando contra o vilão.
Me parece que você tentou fazer um “crítica” só por criticar mesmo, tentou inventar alguma coisa pra falar mal, pra parecer um texto mais intelectual, mas terminou entrando em contradição.
Tudo bem falar que a série não te agradou pq ela não teve foco e pq a história era basicamente um lado mostrando um plano infalível, pra logo depois o outro lado também mostrar outro plano infalível… Pq a história foi basicamente isso mesmo.
Não teve profundidade nenhuma e nem foi um enredo que fez uma crítica muito profunda ao sistema político ou sociedade, além de não ter desenvolvido os personagens.
Vc poderia ter feito uma análise negativa usando esses aspectos. Seria válido. O primeiro parágrafo é que foi desnecessário.
Eu achei a série razoável. No começo esperei algo profundo e sério, mas depois deu pra ver que a série somente um lado tentando ferrar com o outro em sequencia, até chegar ao final. E aí eu desliguei meu cérebro e passei assistir só pra ver táticas mirabolantes que cada lado usada.
Não concordo. Na minha opinião a série é bem cativante, me fez maratonas. Os personagens são convincentes e mostram bem o retrato da política atual, onde cada um se preocupa com seus próprios interesses. Aliás, traz várias alusões a casos e situações brasileiras, mesmo. Achei ótima, recomendo.
Pelo contrário: série MUITO boa. Recomendo demais. Aborda um tema palpitante (corrupção política) com uma estética própria e com o approach do moderno cinema coreano. Personagens consistentes, atores muito expressivos e construções perturbadoramente verossímeis. Merece ser apreciada!
Pois a mim,prendeu do início ao fim..provavelmente quem gosta de política irá entender melhor. A serievtem muitas reviravoltas..pode não ser genial mas é bom sim.