Crítica do episódio 1 da temporada 2 de Twisted Metal - Flixlândia

2ª temporada de ‘Twisted Metal’ mostra que aprendeu com os erros da primeira

Compartilhe

A primeira temporada de “Twisted Metal” chegou de mansinho, um misto de ação caótica com humor ácido que, embora divertido, terminou com uma aprovação de 67% no Rotten Tomatoes, deixando a sensação de que havia espaço para crescer. Mas a segunda temporada não chegou para brincadeira; ela pisou no acelerador e conquistou uns impressionantes 95% da crítica.

O primeiro episódio não é apenas um retorno, mas uma reinvenção. Ele pega tudo que funcionou na primeira temporada – o humor sombrio, a adrenalina pura e os personagens excêntricos – e amplifica a experiência, prometendo uma corrida insana rumo a um futuro brilhante para a franquia. Este é o ponto de virada definitivo, onde a série finalmente abraça seu verdadeiro potencial e mergulha de cabeça no torneio que todos nós esperávamos.

➡️ Frete grátis e rápido! Confira o festival de ofertas e promoções com até 80% OFF para tudo o que você precisa: TVs, celulares, livros, roupas, calçados e muito mais! Economize já com descontos imperdíveis!

Sinopse

Sete meses após o final da primeira temporada, o primeiro episódio nos coloca de volta ao universo pós-apocalíptico da série. John Doe (Anthony Mackie) está confinado em Nova São Francisco, entediado e treinando suas habilidades de direção em um simulador de videogame — uma clara referência ao jogo original.

Longe dele, Quiet (Stephanie Beatriz) se juntou à gangue de Dollface (Tiana Okoye) em sua missão de derrubar os muros da cidade e lutar pela igualdade. Enquanto isso, o psicótico Sweet Tooth (Will Arnett/Joe Seanoa) continua sua jornada assassina ao lado de Stu (Mike Mitchell), buscando provar que ele é o assassino mais perigoso do país.

O enredo ganha ritmo quando um misterioso personagem, Calypso (Anthony Carrigan), surge em todas as telas, anunciando a realização do lendário torneio Twisted Metal. O prêmio? Um único desejo, não importa o quão absurdo ou grandioso ele seja. Este anúncio serve como catalisador, unindo todos os personagens em um único caminho: a disputa insana pelo prêmio.

➡️ Siga o Flixlândia no WhatsApp e fique por dentro das novidades de filmes, séries e streamings

Cena do episódio 1 da temporada 2 de Twisted Metal - Flixlândia
Foto: HBO Max / Divulgação

Crítica

Uma das maiores melhorias do primeiro episódio é a forma como ele lida com a exposição. Ao invés de uma longa introdução, a narrativa nos joga direto nas novas vidas de John e Quiet, enquanto expande o universo da série de forma orgânica.

A introdução de novos personagens icônicos, como a nova versão de Raven (Patty Guggenheim), que agora tem uma motivação muito mais pessoal e uma história trágica com sua amiga Kelly, já injeta um novo tipo de energia na trama.

A série não tem medo de ser grandioso, e essa ousadia se reflete na escala das explosões e nos diálogos afiados. A sensação é de que a série está muito mais segura de si e pronta para abraçar a diversão e a adrenalina do material original de uma vez por todas.

➡️ Acompanhe o Flixlândia no Google Notícias e fique por dentro do mundo dos filmes e séries do streaming

Personagens e humor mais afiados

O episódio mostra que a série se aprofundou nas personalidades de seus personagens, entregando atuações que são ao mesmo tempo dramáticas e hilárias. A química entre Anthony Mackie e a nova dinâmica com a gangue de Dollface e Quiet é palpável, enquanto Sweet Tooth e Stu continuam a ser um duo bizarro e inesquecível.

O episódio também explora o humor meta, com piadas sobre videogames e referências à própria plataforma de streaming, mantendo um tom leve e descompromissado. A combinação de risadas com a violência desenfreada faz com que o primeiro episódio seja puro entretenimento, mostrando que a série encontrou a fórmula perfeita para agradar tanto a crítica quanto os fãs.

➡️ ‘Bahar’ tinha um enorme potencial, mas perde o foco
➡️ Parte 1 da 2ª segunda temporada de ‘Wandinha’ dobra a aposta no macabro
➡️ ‘A Fada e o Pastor’ traz amor e misticismo em um final comovente

A essência do jogo finalmente chegou

Enquanto a primeira temporada era uma preparação para o torneio, a segunda chega para o evento principal. A série agora abraça de vez o caos e a insanidade que fizeram do jogo um fenômeno. O foco não é apenas em construir um mundo, mas sim em colocá-lo para colidir.

As cenas de ação no primeiro episódio são eletrizantes e mostram que a produção não poupou recursos para entregar a experiência de demolition derby que os fãs tanto esperavam. A série se destaca de outras adaptações, como The Last of Us, ao focar no que a torna única: a pura diversão de alta octanagem.

O anúncio de Calypso, interpretado magistralmente por Anthony Carrigan, serve como a faísca que faltava, prometendo que o restante da temporada será uma viagem selvagem e imprevisível.

➡️ Quer saber mais sobre filmes, séries e  streamings? Então acompanhe o trabalho do Flixlândia nas redes sociais pelo InstagramXTikTok e YouTube, e não perca nenhuma informação sobre o melhor do mundo do audiovisual.

Conclusão

O episódio 1 da temporada 2 de Twisted Metal é uma obra de reinvenção. Ele é o resultado de uma produção que aprendeu com seus erros, aprimorou o que já era bom e finalmente abraçou o espírito insano e divertido do videogame.

Com a introdução de novos personagens icônicos, um ritmo mais acelerado e um foco total na ação caótica, a série não só saltou 27 pontos na aprovação da crítica, mas também solidificou seu lugar como uma das adaptações de videogame mais bem-sucedidas e divertidas do momento.

Ao contrário de uma simples continuação, este é um novo começo que nos prepara para o verdadeiro torneio. A jornada para o Caos de Calypso começou, e mal podemos esperar para ver onde essa corrida vai nos levar.

Assista ao trailer da temporada 2 de Twisted Metal

YouTube player

Elenco de Twisted Metal (2025)

  • Anthony Mackie
  • Stephanie Beatriz
  • Joe Seanoa
  • Will Arnett
  • Mike Mitchell
  • Tahj Vaughans
  • Anthony Carrigan
  • Tiana Okoye
Escrito por
Wilson Spiler

Formado em Design Gráfico, Pós-graduado em Jornalismo e especializado em Jornalismo Cultural, com passagens por grandes redações como TV Globo, Globonews, SRZD e Ultraverso.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Últimas

Procuram-se colaboradores
Procuram-se colaboradores
Artigos relacionados
Crítica da série Desobedientes, da Netflix (2025) - Flixlândia
Críticas

‘Desobedientes’: o labirinto da rebeldia e da manipulação

Após um hiato de mais de dois anos, a aclamada atriz Toni...

Crítica da temporada 3, final da série Alice in Borderland, da Netflix (2025) - Flixlândia
Críticas

A queda do mundo perfeito na 3ª temporada de ‘Alice in Borderland’

Com a terceira temporada de Alice in Borderland, os fãs foram transportados...

Crítica do episódio 8, final da série Alien - Earth, do Disney+ (2025) - Flixlândia
Críticas

Um grito de guerra: a escolha corajosa de ‘Alien: Earth’

A primeira temporada de “Alien: Earth”, série da FX criada por Noah...

Crítica da série animada Marvel Zumbis, do Disney+ - Flixlândia
Críticas

‘Marvel Zumbis’ entrega mais do que gore: é uma crítica ao próprio MCU

Após três temporadas da elogiada antologia What If…?, a Marvel Animation dá...

Leia a crítica da série A Hóspede, da Netflix (2025) - Flixlândia
Críticas

A longa – e exagerada – vingança de ‘A Hóspede’

Em um cenário saturado de séries de suspense psicológico, a Netflix apresenta...

Crítica do dorama Derretendo Pouco a Pouco (2019) - Flixlândia
Críticas

Mesmo com alguns problemas, ‘Derretendo Pouco a Pouco’ é um dorama leve e charmoso

No vasto universo dos doramas, é comum que a recepção do público...

Crítica da temporada 4 de The Morning Show (episódio 1), série da Apple TV+ - Flixlândia
Críticas

‘The Morning Show’ continua um espetáculo em sua 4ª temporada

Desde sua estreia em 2019, “The Morning Show” prometeu ser um drama...

Crítica do episódio 9, final da série Chefe de Guerra, da Apple TV+ - Flixlândia
Críticas

Final de ‘Chefe de Guerra’ traz visão ambiciosa de Jason Momoa

Em meio à crescente oferta de séries históricas e épicas, “Chefe de...