Confira a crítica do episódio 7 da temporada 3 da série "A Roda do Tempo", disponível para assistir no Prime Video em 2025.

Foto: Prime Video / Divulgação

A temporada 3 de “A Roda do Tempo” chega ao episódio 7 apostando em capítulos centrados em personagens para aprofundar suas tramas e ampliar o escopo emocional da série. Após a jornada de Rand nos desertos de Rhuidean, agora é a vez de Perrin Aybara ocupar o centro da narrativa em “Olhos-Dourados”, que oferece não apenas o maior confronto da temporada, mas também um retrato íntimo do crescimento de um líder relutante.

Ambientado inteiramente em Dois Rios, o capítulo combina tensão crescente, drama pessoal e sequências de ação bem coreografadas. Desde os preparativos para o embate até a amarga rendição final, tudo gira em torno do lobo silencioso que não quer liderar, mas não pode se omitir. A direção precisa e o roteiro emocionalmente carregado criam um episódio que pulsa com humanidade mesmo em meio ao caos.

Ainda que alguns elementos pareçam reciclados de temporadas anteriores, “Olhos-Dourados” se destaca como uma entrega sólida e emocionalmente impactante. Marcus Rutherford encontra finalmente sua melhor forma como Perrin, e a série mostra que sabe como transformar uma batalha em muito mais do que um espetáculo visual: ela a torna pessoal, trágica — e memorável.

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Sinopse do episódio 7 da temporada 3 da série A Roda do Tempo (2025)

Ambientado inteiramente em Dois Rios, “Olhos-Dourados” mostra Perrin Aybara (Marcus Rutherford) liderando os habitantes de sua terra natal contra um ataque brutal de Trollocs e Darkfriends. Com recursos limitados e reforços duvidosos, o vilarejo precisa se defender como pode.

A chegada dos Tuatha’an, o retorno dos filhos da luz e a sombra constante de traições tornam a batalha mais complexa do que qualquer um esperava. Ao fim, Perrin cumpre um pacto que pode mudar tudo: entrega-se aos seus inimigos em nome da paz.

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Crítica do episódio 7 de A Roda do Tempo (temporada 3), do Prime Video

Desde o início da temporada 3, “A Roda do Tempo” vinha preparando o terreno para que Perrin se tornasse mais do que um personagem coadjuvante e, no episódio 7, ele assume o centro do palco — com Marcus Rutherford finalmente encontrando o equilíbrio entre o peso emocional do personagem e sua ascensão como líder. Ainda que sua fala por vezes soe contida demais, há uma verdade emocional no olhar do ator, especialmente nas interações com Faile (Isabella Bucceri), que trazem leveza e química.

A decisão de transformar Perrin em uma figura quase mítica — com bandeira própria e coros gritando “Senhor Olhos-Dourados” — poderia soar exagerada. Mas o roteiro encontra no sacrifício silencioso e na busca por paz um contraste suficiente para justificar essa idolatria crescente.

Alanna, Maksim e a força dos laços

Se Perrin é o coração da resistência, Alanna (Priyanka Bose) e Maksim (Taylor Napier) são a alma emocional do episódio. A reconciliação do casal após a morte de Ihvon é tratada com sensibilidade e humor, oferecendo momentos de rara intimidade em meio ao caos. A cena em que Alanna carrega ainda um traço das cinzas do parceiro no rosto é sutil e simbólica: fala de luto, mas também de superação.

O episódio ainda se beneficia da química explosiva entre Bose e Napier. A leveza com que Maksim brinca com a tragédia iminente dá o tom do que está por vir: um confronto épico, mas humano.

A batalha que emociona — e convence

“Olhos-Dourados” é o episódio de ação mais bem produzido da série até agora. A batalha é filmada com clareza e ritmo, evitando a confusão visual comum em outras produções do gênero. A geografia do campo de batalha é inteligentemente delineada — começamos na passagem montanhosa, recuamos aos muros da vila, depois à praça central. Cada avanço ou recuo tem peso real.

A coreografia, especialmente nas sequências com Faile, Perrin, Bain e Chiad, é impressionante. O uso prático de efeitos (como a tempestade de gelo invocada por Alanna) ajuda a dar peso ao conflito, ainda que os Trollocs em CGI destoem um pouco quando vistos em movimento.

Heróis improváveis, perdas reais

Loial, o Ogier que já quase morreu em outra temporada, desta vez parece ter tido seu fim definitivo — ou será? Sua cena no portal é emocionalmente poderosa, mesmo que o roteiro exagere ao fazê-lo tentar quebrar o Waygate com um martelo sem sucesso por tempo demais. Ainda assim, sua queda no vazio é visualmente marcante e representa o alto custo da vitória.

Já Aram, o Tuatha’an que renega o pacifismo para salvar uma criança, protagoniza uma das viradas mais emocionantes do episódio. O conflito entre crença e necessidade de sobrevivência se materializa num gesto simples, mas devastador.

Por outro lado, a morte de personagens como Daise Congar e Eamon Valda trazem catarse e tristeza. Especialmente no caso de Valda, sua punição pelas mãos das irmãs de Mat representa um acerto de contas há muito aguardado.

Repetições e decisões questionáveis

Apesar de todos os méritos, “Olhos-Dourados” não escapa de certo déjà-vu. O uso de canalizadoras em formação, os sacrifícios para proteger portais e até o padrão de perdas emocionais em meio à guerra já foram vistos em temporadas anteriores — sobretudo na batalha de Fal Dara.

Também pesa a ausência dos lobos, parte crucial da identidade de Perrin nos livros. A série, mais uma vez, opta por deixá-los de fora, o que torna o apelido “Olhos-Dourados” menos simbólico do que poderia ser.

Finalmente, a decisão de Perrin de se entregar aos Filhos da Luz, mesmo depois de terem contribuído pouco e permitido uma infiltração inimiga, soa nobre demais para ser convincente. Mas talvez o objetivo seja justamente esse: mostrar que o novo líder de Dois Rios não luta por vingança, e sim por paz.

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Conclusão

O episódio 7 da temporada 3 de “A Roda do Tempo” é potente, emocionante e visualmente marcante. Mesmo com ecos narrativos de outras batalhas e algumas decisões questionáveis, ele se destaca por aprofundar personagens e por tratar a guerra como algo mais do que sangue e aço — é também sobre laços, luto e escolha. Perrin Aybara, enfim, encontra sua voz — e, com ela, conquista a reverência do povo e o respeito do público.

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Onde assistir à série A Roda do Tempo?

A série está disponível para assistir no Prime Video.

Trailer da temporada 3 de A Roda do Tempo (2025)

Elenco de A Roda do Tempo, do Prime Video

  • Rosamund Pike
  • Daniel Henney
  • Zoë Robins
  • Madeleine Madden
  • Josha Stradowski
  • Marcus Rutherford
  • Dónal Finn
  • Ceara Coveney
  • Kate Fleetwood
  • Natasha O’Keeffe
  • Priyanka Bose
  • Taylor Napier
  • Hammed Animashaun
  • Jennifer Cheon Garcia

Ficha técnica da série A Roda do Tempo

  • Título original: The Wheel of Time
  • Criação: Rafe Judkins
  • Gênero: aventura, ação, fantasia
  • País: Estados Unidos
  • Temporada: 3
  • Episódios: 8
  • Classificação: 16 anos

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