[CRÍTICA] 'Deu preguiça': animação sem muito tempero é programa para levar os pequenos

Em épocas de crise para levar às pessoas aos cinemas, o filme “Deu Preguiça”, nova animação dirigida por Tania Vincent e Ricard Cussó, com certeza não é uma aposta segura.

A obra conta a história da preguiça Laura (dublada pela nepobaby Tontom – ou Antônia Périssé – na versão nacional), que entra em constante conflito com a mãe Gabriella (voz da mãe de Tontom, Heloísa Perissé) sobre sua necessidade de aventuras versus a busca por calma e contemplação da matriarca.

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Sinopse do filme Deu Preguiça!

Na trama, depois que uma tempestade destrói seu lar, uma família de preguiças é forçada a se mudar para a cidade grande, levando seu food truck e um antigo livro de receitas preciosas. Quando uma empresária ambiciosa cresce o olho em cima dos quitutes do clã, eles precisam se unir para proteger suas tradições e aquilo que acreditam.

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Crítica de Deu Preguiça (2025)

Após uma tempestade destruir a casa/restaurante da família e a cidade onde moravam, Laura, seus pais e irmão precisam ir para a cidade em busca de clientes. Uma vez em seu novo lar, a comida caseira, feita com carinho e atenção por Gabriella disputa a atenção com a rede de fast food local.

Este é o ponto principal de “Deu Preguiça”: a comida como algo artesanal, feita e consumida com calma e atenção, versus a cada vez maior necessidade de velocidade dos tempos atuais, refletida no relacionamento entre mãe e filha.

Daí para a frente a história é bem previsível, e em alguns momentos, fofa. Não há muito espaço para inventividade de roteiro ou na animação básica. Focado nos pequenos, o filme pode agradá-los mais por não terem muita bagagem ainda do que por ser algo incrível e inesquecível.

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Conclusão

Por fim, “Deu Preguiça” serve mais como um primeiro passo para Antônia Périssé entrar na vida artística, depois de uma música “viralizada” nas redes. O caminho ainda é bem longo para a menina, e vai precisar dos contatos da mãe para deslanchar no futuro.

Já sobre a animação, é bem provável que os pequenos se divirtam, mas logo, logo nem lembrarão mais dos personagens que assistiram por menos de 1h30 em tela.