Confira a crítica do filme "Eu Sou: Celine Dion", documentário de 2024 sobre a cantora disponível para assinantes do Prime Video.

‘Eu Sou: Celine Dion’, uma experiência intensa e inesquecível

Foto: Prime Video / Divulgação
Compartilhe

“Eu Sou: Celine Dion” (I Am: Celine Dion) é um documentário emocionante e revelador disponível no Prime Video que acompanha a jornada da icônica cantora canadense Celine Dion enquanto ela lida com a síndrome da pessoa rígida, uma rara doença neurológica.

Dirigido por Irene Taylor, o filme oferece uma visão íntima da vida da artista , mostrando tanto seus momentos de glória quanto os desafios devastadores que agora enfrenta.

Sinopse do documentário Eu Sou: Celine Dion (2024)

O documentário começa com cenas descontraídas de Celine Dion em sua casa em Las Vegas, interagindo com seus filhos e funcionários. Logo, somos apresentados à dura realidade de sua condição: uma crise convulsiva dolorosa capturada pelas câmeras.

Taylor equilibra essas imagens com momentos de Dion no auge de sua carreira, criando um contraste poderoso entre seu passado glorioso e seu presente desafiador. Além de explorar sua batalha contra a doença, o documentário também destaca a personalidade brincalhona e a determinação inabalável da cantora.

Você também pode gostar disso:

Crítica do filme Eu Sou: Celine Dion, do Prime Video

“Eu Sou: Celine Dion” é um retrato íntimo e comovente que se afasta dos tradicionais documentários de celebridades. Em vez de uma narrativa linear e previsível, Taylor opta por um formato mais fragmentado, intercalando cenas atuais com imagens de arquivo que ilustram a trajetória de Dion. Essa abordagem permite que o público compreenda plenamente o impacto da síndrome da pessoa rígida em sua vida e carreira.

A força do documentário reside em sua capacidade de humanizar Dion, indo além da figura pública glamourosa para revelar uma mulher vulnerável e resiliente. As cenas em que a cantora cuida de seus filhos, prepara café e lida com a doença são particularmente tocantes. Essas imagens domésticas contrastam fortemente com os momentos em que ela se apresenta em estádios lotados, sublinhando a magnitude de sua luta atual.

No entanto, algumas escolhas de montagem podem parecer um pouco forçadas, como a justaposição de performances energéticas com cenas domésticas mais calmas. Embora a intenção seja clara, esses momentos às vezes podem parecer manipulativos. Além disso, enquanto a inclusão de clipes de Dion em tempos melhores oferece um alívio necessário, alguns podem achar que esses momentos desviam o foco do aspecto mais sério e doloroso da história.

Conclusão

“Eu Sou: Celine Dion” é um documentário poderoso que captura a essência de uma das vozes mais reverenciadas da música mundial em um momento de profunda vulnerabilidade. A direção sensível de Irene Taylor e a disposição de Dion em compartilhar sua luta pessoal tornam o filme uma experiência emocionalmente intensa e inesquecível.

Apesar de algumas escolhas questionáveis de montagem, o documentário é uma celebração da resiliência humana e uma homenagem a uma artista que continua a inspirar milhões, mesmo diante de adversidades esmagadoras. É um lembrete de que, por trás da estrela, existe uma pessoa cuja coragem e determinação são tão impressionantes quanto seu talento.

Siga o Flixlândia nas redes sociais

Onde assistir ao documentário Eu Sou: Celine Dion?

O filme está disponível para assinantes do Prime Video.

Trailer do filme Eu Sou: Celine Dion (2024)

YouTube player

Ficha técnica de Eu Sou: Celine Dion, do Prime Video

  • Título original: I Am: Celine Dion
  • Direção: Irene Taylor
  • Gênero: documentário, musical
  • País: Estados Unidos
  • Duração: 102 minutos
  • Classificação: 10 anos
Escrito por
Taynna Gripp

Formada em Letras e pós-graduada em Roteiro, tem na paixão pela escrita sua essência e trabalha isso falando sobre Literatura, Cinema e Esportes. Atual CEO do Flixlândia e redatora do site Ultraverso.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Procuram-se colaboradores
Procuram-se colaboradores

Últimas

Artigos relacionados
Rainha do Carvão resenha crítica do filme Netflix 2025 Flixlândia
Críticas

[CRÍTICA] ‘Rainha do Carvão’: identidade, pertencimento e o peso do subsolo

Recém-chegado à Netflix, “Rainha do Carvão” (Miss Carbón), novo drama dirigido por...

A Grande Inundação resenha crítica do filme 2025 Flixlândia
Críticas

[CRÍTICA] ‘A Grande Inundação’ sofre de dupla personalidade, mas tem seu valor

Sabe quando você dá o play esperando uma coisa e recebe outra...

Nouvelle Vague 2025 resenha crítica do filme Flixlândia
Críticas

[CRÍTICA] ‘Nouvelle Vague’: a verdadeira obra de arte nunca está finalizada

Olá, caro leitor! Hoje vamos conversar sobre uma fase extremamente importante e...

10DANCE resenha crítica do filme Netflix 2025 Flixlândia
Críticas

[CRÍTICA] Apesar dos estereótipos latinos, ’10DANCE’ é uma experiência visualmente rica

A Netflix resolveu apostar alto no universo das adaptações de mangás BL...

A Empregada 2026 resenha crítica do filme Flixlândia (1)
Críticas

[CRÍTICA] ‘A Empregada’: suspense com Sidney Sweeney e Amanda Seyfried é irregular, mas entrega bom filme

Um dos propósitos de existirem adaptações de livros famosos para o cinema...

Love and Wine resenha crítica do filme Netflix 2025 Flixlândia
Críticas

[CRÍTICA] ‘Love and Wine’: romance, identidade e vinhos nos cenários da África do Sul

Tendo estreado na Netflix recentemente, “Love and Wine” (2025), comédia romântica sul-africana...