Confira a crítica da temporada 7 de "F1: Dirigir para Viver", série de 2025 disponível para assistir na Netflix

Foto: Netflix / Divulgação

A temporada 7 da série “F1: Dirigir para Viver”, da Netflix, chega consolidada como um dos eventos mais aguardados antes do início de uma nova temporada da Fórmula 1.

Com uma abordagem mais madura e um elenco cada vez mais ciente da presença constante das câmeras, a série continua a misturar realidade e entretenimento para atrair tanto novos fãs quanto espectadores assíduos do esporte. No entanto, até que ponto essa nova temporada conseguiu equilibrar autenticidade e dramaticidade?

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Sinopse da temporada 7 da série F1: Dirigir para Viver (2025)

A temporada de 2024 da Fórmula 1 foi repleta de altos e baixos, e “F1: Dirigir para Viver” tenta condensar um ano tumultuado em 10 episódios de pura intensidade. Desde a investigação de Christian Horner, as mudanças de equipe de pilotos como Lewis Hamilton e Carlos Sainz, até a ascensão e queda de certas promessas da categoria, o programa apresenta os principais dramas e bastidores do paddock.

A Netflix também inova ao entregar uma perspectiva mais pessoal em alguns momentos, permitindo que os próprios pilotos registrem trechos do Grande Prêmio de Singapura com seus celulares. Mas, no meio de tantas narrativas envolventes, algumas omissões e manipulações acabam enfraquecendo a experiência.

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Crítica de F1: Dirigir para Viver (temporada 7), da Netflix

Com sete temporadas no ar, “F1: Dirigir para Viver” parece ter refinado sua abordagem. O excesso de explicações sobre o funcionamento básico da F1 foi reduzido, tornando o programa mais direto ao ponto. No entanto, ao tentar se aprofundar em algumas histórias, a série peca por não oferecer um contexto realista para os fãs mais atentos.

O caso de Christian Horner, por exemplo, é tratado de maneira formal e linear, mas sem revelar de fato como o escândalo impactou os bastidores da Red Bull. Da mesma forma, a mudança de Hamilton para a Ferrari é abordada de forma rápida e sem grandes aprofundamentos.

Dramaticidade fabricada em momentos desnecessários

A Netflix ainda insiste em fabricar drama onde não precisa. A rivalidade entre Max Verstappen e Lando Norris é um exemplo claro. O programa tenta sugerir que Verstappen reagiu mal à vitória de Norris em Miami, mas a cena usada é, na verdade, de outro evento.

Situações como essa fazem com que fãs mais experientes questionem a credibilidade do programa, principalmente quando momentos autênticos, como a disputa intensa entre os dois em Áustria e México, são deixados de lado.

Omissões relevantes

Outro problema recorrente é a seleção das histórias contadas. A estreia de Oliver Bearman na F1, um dos momentos mais notáveis da temporada, é completamente ignorada, reduzindo sua presença a uma simples aparição em São Paulo.

Da mesma forma, a saída de Sergio Pérez da Red Bull, um dos principais tópicos do paddock, é tratada de maneira rasa. A decisão de omitir o banimento de Kevin Magnussen também parece uma oportunidade perdida, já que esse tipo de episódio ajuda a contextualizar melhor as dinâmicas da F1 para novos fãs.

Flavio Briatore: o novo ‘vilão’ da série?

Com a saída de Guenther Steiner, a produção parece ter encontrado um novo personagem excêntrico para assumir o papel de figura controversa: Flavio Briatore. O ex-dirigente da Renault retorna ao paddock como consultor da Alpine e não economiza palavras duras, criticando pilotos e executivos sem rodeios.

Ainda que sua presença adicione um elemento de entretenimento, fica a dúvida se ele realmente contribuirá para a F1 moderna ou se é apenas um personagem conveniente para o show.

Episódios de destaque e momentos bem trabalhados

Nem tudo é problema nesta temporada. O episódio sobre o GP de Singapura, por exemplo, inova ao trazer uma perspectiva vlogada pelos próprios pilotos, proporcionando uma visão mais crua da exaustiva corrida sob calor extremo.

Outro destaque é a cobertura do GP de Mônaco, que mostra de forma autêntica a emoção de Charles Leclerc ao vencer em casa. Além disso, as tensões dentro da McLaren, com as disputas entre Norris e Oscar Piastri, são bem exploradas, evidenciando os desafios internos da equipe.

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Conclusão

A temporada 7 de “F1: Dirigir para Viver” continua sendo um entretenimento de qualidade, mas segue tropeçando ao tentar manipular narrativas e ignorar momentos cruciais da temporada da F1. Para os fãs casuais, é uma excelente forma de se envolver com o esporte, mas para os mais atentos, algumas decisões editoriais continuam frustrantes.

A série acerta ao refinar sua abordagem e oferecer um olhar mais direto sobre os bastidores, mas precisa tomar cuidado para não comprometer sua credibilidade em prol da dramaticidade forçada. Que venham as próximas temporadas, mas com um compromisso maior com a realidade que torna a Fórmula 1 tão emocionante por si só.

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Onde assistir à série F1: Dirigir para Viver?

A série está disponível para assistir na Netflix.

Trailer da temporada 7 de F1: Dirigir para Viver (2025)

Elenco de F1: Dirigir para Viver, da Netflix

  • Daniel Ricciardo
  • Lewis Hamilton
  • Carlos Sainz
  • Charles Leclerc
  • Max Verstappen
  • Sergio Pérez

Ficha técnica da série F1: Dirigir para Viver

  • Título original: Formula 1: Drive to Survive
  • Gênero: documentário
  • País: Estados Unidos
  • Temporada: 7
  • Episódios: 10
  • Classificação: 12 anos

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