A 27ª edição do Festival do Rio, um dos eventos de cinema mais importantes da América Latina e do Brasil, revelou seus vencedores em uma emocionante cerimônia realizada no último domingo, 12 de outubro. A noite de encerramento, no tradicional Cine Odeon, foi conduzida pelos atores Clayton Nascimento e Luisa Arraes, celebrando o cinema nacional.
O festival distribuiu o Troféu Redentor, o Prêmio Felix, o Prêmio Especial do Júri e honrarias concedidas pelo Voto Popular, destacando a pluralidade de sua premiação. As produções Pequenas Criaturas, Ato Noturno e #SalveRosa consagraram-se como os maiores destaques da edição.
Pequenas Criaturas
O grande vencedor na Competição Principal da Première Brasil foi Pequenas Criaturas, de Anne Pinheiro Guimarães. O filme levou o cobiçado Troféu Redentor de Melhor Longa-Metragem de Ficção.
Estrelado por Carolina Dieckmmann e Caco Ciocler, o longa se passa em 1986 e acompanha Helena, uma mãe que lida com a adaptação familiar à nova capital futurista do País após o marido viajar a trabalho.
Além do prêmio principal, a obra garantiu o Troféu Redentor de Melhor Direção de Arte, concedido a Claudia Andrade.

Ato Noturno
Dirigido por Marcio Reolon e Filipe Matzembacher, Ato Noturno conquistou quatro prêmios, confirmando-se entre os principais vencedores.
O filme, que narra o relacionamento perigoso e secreto entre um político e um jovem ator, levou o Prêmio Felix de Melhor Filme Brasileiro. Ele também recebeu os Troféus Redentor de Melhor Ator (para Gabriel Faryas), Melhor Roteiro (para Reolon e Matzembacher) e Melhor Fotografia (para Luciana Baseggio).
#SalveRosa
O longa de Susanna Lira foi triplamente premiado, vencendo o Melhor Longa-Metragem de Ficção pelo Voto Popular na Première Brasil. O filme também consagrou Klara Castanho com o Troféu Redentor de Melhor Atriz.
A obra garantiu ainda o reconhecimento de Melhor Figurino, prêmio que estreou nesta edição do festival, para Renata Russo.
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Ruas da Glória
O filme de Felipe Sholl recebeu dois Troféus Redentor nas categorias coadjuvantes da Competição Principal. Diva Menner foi a vencedora de Melhor Atriz Coadjuvante, e Alejandro Claveaux de Melhor Ator Coadjuvante.
Ambientado no centro do Rio de Janeiro, o filme acompanha a paixão obsessiva de um professor de literatura, Gabriel, por um garoto de programa.
Apolo
Dirigido por Tainá Müller e Ísis Broken, Apolo foi eleito o Troféu Redentor de Melhor Longa-Metragem Documentário na escolha do júri oficial da Première Brasil. O filme também garantiu o prêmio de Melhor Trilha Sonora Original, concedido a Plínio Profeta.

Cheiro de Diesel
O documentário de Natasha Neri e Gizele Martins conquistou o Melhor Longa-Metragem Documentário pelo Voto Popular e o Prêmio Especial do Júri na Competição Principal da Première Brasil.
Coração das Trevas
Na competição de Ficção da Première Brasil, Rogério Nunes foi o vencedor do Troféu Redentor de Melhor Direção de Longa-Metragem de Ficção.
Honestino
O documentário de Aurélio Michiles, que utiliza cenas ficcionais interpretadas por Bruno Gagliasso, recebeu o Troféu Redentor de Melhor Montagem para André Finotti. O filme reconstrói a trajetória de Honestino Guimarães, líder estudantil desaparecido na ditadura militar.

Dona Onete – Meu Coração Neste Pedacinho Aqui
O documentário musical recebeu o Troféu Redentor de Melhor Direção de Documentário para Mini Kerti.

Quem ganhou o Prêmio Félix no Festival do Rio 2025?
O Prêmio Felix é o símbolo da celebração das produções LGBTQIAPN+, tendo sido nomeado em alusão ao personagem do clássico filme Felix, o Herói Gay.
A Sapatona Galáctica (Lesbian Space Princess)
A produção australiana A Sapatona Galáctica, dirigida por Leela Varghese e Emma Hough Hobb, venceu o Prêmio Felix de Melhor Filme Internacional.

Copacabana, 4 de Maio
Allan Ribeiro foi reconhecido com o Prêmio Felix de Melhor Documentário, uma obra que retrata a memória e a vida da comunidade LGBTQIAPN+ no Rio de Janeiro.
Me Ame Com Ternura (Love Me Tender)
O filme francês de Anna Cazenave Cambe recebeu o Prêmio Especial do Júri na mostra Felix, destacando-se pelo retrato poético das relações afetivas entre pessoas trans.

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Quais foram os destaques da Mostra Novos Rumos?
A mostra Novos Rumos, dedicada a filmes experimentais e novas linguagens, também distribuiu diversos Troféus Redentor.
Uma Em Mil
O filme dos diretores Jonatas Rubert e Tiago Rubert levou o Troféu Redentor de Melhor Longa-Metragem na categoria Novos Rumos, pela escolha do júri.
Herança de Narcisa
Com a participação de Paolla Oliveira no elenco, este suspense foi eleito o Melhor Longa-Metragem de Novos Rumos pelo Voto Popular (Júri Popular).

Criadas
As atrizes Ana Flavia Cavalcante e Mawusi Tulani foram premiadas ex aequo com o Troféu Redentor de Melhor Atriz na mostra Novos Rumos.

Eu Não Te Ouço
Márcio Vito conquistou o prêmio de Melhor Ator na mostra Novos Rumos.

Nada a Fazer
O filme de Ângela Leal e Leandra Leal foi reconhecido com o Prêmio Especial do Júri da mostra Novos Rumos.

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Outros vencedores do Festival do Rio 2025
Prêmios individuais e técnicos (Première Brasil – Competição Principal)
- Melhor Fotografia: Luciana Baseggio, por Ato Noturno.
- Melhor Som: Ariel Henrique e Tales Manfrinato, por Love Kills.
- Melhor Curta-Metragem (ex aequo): Sebastiana, de Pedro de Alencar, e O Faz-Tudo, de Fábio Leal.

Vencedores na Mostra Novos Rumos
- Melhor Direção: João Borges, por Espelho Cigano.
- Melhor Curta-Metragem: Ponto Cego, de Luciana Vieira e Marcel Beltrán.
- Menção Honrosa de Melhor Atriz: Docy Moreira, por Espelho Cigano.
- Menção Honrosa: Os Arcos Dourados de Olinda, de Douglas Henrique.

- #SalveRosa
- A Sapatona Galáctica
- Ângela Leal
- Apolo
- Ato Noturno
- Bruno Gagliasso
- Caco Ciocler
- Carolina Dieckmmann
- Cinema
- Cinema Nacional
- Documentário
- Espelho Cigano
- Festival do Rio
- Klara Castanho
- Leandra Leal
- Love Kills
- Luisa Arraes
- O Faz-Tudo
- Os Arcos Dourados de Olinda
- Paolla Oliveira
- Pequenas Criaturas
- Ponto Cego
- Sebastiana
- Suspense
- Tainá Müller


















