Sinopse do filme Kin (2018)
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Crítica de Kin, da Netflix
A descoberta da arma futurista por Eli serve como catalisador para a trama, introduzindo elementos de ficção científica que contrastam com o ambiente urbano decadente de Detroit. No entanto, o filme enfrenta dificuldades em equilibrar seus múltiplos gêneros.
Enquanto o drama familiar busca profundidade emocional, as sequências de ação e os aspectos sci-fi nem sempre se integram de maneira coesa, resultando em uma narrativa por vezes fragmentada.
Atuações
As atuações são competentes, com destaque para Myles Truitt, que traz vulnerabilidade e determinação ao jovem Eli. Jack Reynor interpreta Jimmy com a dose certa de carisma e imprudência, embora o roteiro não ofereça profundidade suficiente para seu arco de redenção.
Zoë Kravitz, como Milly, adiciona charme à história, mas sua personagem carece de desenvolvimento significativo. James Franco, no papel do antagonista Taylor Balik, entrega uma performance que, embora eficaz, recorre a estereótipos já vistos em sua filmografia.
Visualmente, “Kin” apresenta uma cinematografia estilizada, com uso eficaz de tons azulados e lilases que evocam a atmosfera de ficção científica. As cenas de ação são bem coreografadas, embora não inovadoras. A trilha sonora complementa o tom do filme, mas não se destaca a ponto de se tornar algo marcante.
1 thought on “Ainda que com muitas falhas, ‘Kin’ consegue entreter”