A Sony tem tentado criar um universo do Homem-Aranha paralelo ao que acontece no Universo Cinematográfico da Marvel. Até, então, sem sucesso. Depois de desastres como “Venom”, “Morbius”, chegou a vez de renovar as esperanças com “Madame Teia” (Madame Web), filme sobre uma personagem secundária das HQs lançado nos cinemas em 2024, que, a julgar pela pífia arrecadação (pouco mais de 99 milhões de dólares mundialmente), foi uma nova tragédia para o estúdio. Ao assistir ao longa-metragem, o que vemos é que o sofrimento também se estendeu aos cinéfilos.
Sinopse de Madame Teia, da Max
Forçada a confrontar seu passado, Cassandra Webb, uma paramédica em Manhattan que tem habilidades de clarividência, cria uma relação com três jovens destinadas a futuros poderosos, se elas conseguirem sobreviver ao presente ameaçador.
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Crítica do filme Madame Teia (2024)
Depois dos fracassos do universo do Homem-Aranha na Sony, é bem verdade que não se esperava muito de “Madame Teia”. O trailer divulgado pode até ter deixado uma certa expectativa, mas o vídeo também fez o favor de enganar os espectadores, já que a ação mostrada se resume, na verdade, a um pequeno trecho do filme. Por outro lado, foi até bom, já que a cena é mal dirigida, mal coreografada e com efeitos questionáveis (assim como acontece durante toda a projeção).
Aliás, isso é só um pouco do que há de ruim no filme. “Madame Teia” já começa com uma cena de doer os olhos, e está cheio de diálogos e atuações constrangedoras. Nem os atores parecem muito confortáveis com a galhofa que a película propõe. Já que a ideia era fazer algo terrível, que ao menos o elenco se entregasse ao absurdo. Mas (na maior parte do tempo) o cast tenta se levar a sério e a direção busca construir algo além do que deveria ser. Ou seja: as ideias não conversam e a obra se torna uma bagunça.
Chega a dar vergonha nomes do porte de Sydney Sweeney, que faz um trabalho excepcional em “Euphoria”, e Adam Scott, que está incrível em “Ruptura”, se prestarem a isso. Certamente aceitaram os papéis para pagar as contas, porque é inacreditável o nível de “ruindade” do que vemos em tela. É até difícil chegar aos minutos finais da projeção.
E o filme ainda tem a AUDÁCIA de usar (ainda que ao inverso) a famosa frase proferida pelo Tio Ben para Peter Parker: “com grandes poderes, vêm grandes responsabilidades”. O final, então, fecha com “chave de ouro” a porcaria que fomos obrigados a assistir por quase duas horas, deixando todos os espectadores com medo de uma possível continuação dessa obra pavorosa.
Pior filme do universo do Homem-Aranha da Sony?
Mas você deve estar se perguntando: é o pior filme do universo aracnídeo da Sony? Essa questão é difícil de responder, tamanha a falta de qualidade das obras disponíveis. O que começou com o fraco “Venom”, lá em 2018, parece estar se deteriorando cada vez mais. Talvez o “auge” ainda tenha sido com “Morbius” (2022), mas “Madame Teia” chegou forte nessa disputa que ninguém quer ganhar. E pensar que a coisa ainda pode piorar com “Kraven, o Caçador”, que estreia agosto de 2024…
Conclusão
O filme é tão ruim que é melhor esquecer que existiu. A Sony vem conseguindo feitos inacreditáveis e parece não se importar em jogar dinheiro fora. Se “Venom” e “Venom: Tempo de Carnificina” fizeram um certo sucesso, tanto “Morbius” quanto “Madame Teia” se mostraram fracassos retumbantes. Por que então insistir em algo que é sinônimo de fiasco? É um mistério que só o estúdio poderá nos responder.
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Onde assistir ao filme Madame Teia (2024)?
O filme está disponível para assinantes da Max.
Trailer do filme Madame Teia
Elenco de Madame Teia, da Max
- Dakota Johnson
- Sydney Sweeney
- Isabela Merced
- Celeste O’Connor
- Tahar Rahim
- Mike Epps
- Emma Roberts
- Adam Scott
Ficha técnica de Madame Teia (2024)
- Título original: Madame Web
- Direção: S.J. Clarkson
- Roteiro: Matt Sazama, Burk Sharpless, Claire Parker, S.J. Clarkson, Kerem Sanga
- Gênero: ação, aventura
- País: Estados Unidos, Canadá, México
- Ano: 2024
- Duração: 117 minutos
- Classificação: 14 anos
3 thoughts on “É melhor esquecer que ‘Madame Teia’ existiu…”