Confira a crítica de "Mulheres de Azul", série mexicana policial dramática de 2024 disponível para assinantes da Apple TV+.
Críticas

Início de ‘Mulheres de Azul’ deixa espectadores ansiosos por mais

Compartilhe

A série “Mulheres de Azul” (Las Azules), da Apple TV+ chega com grande expectativa, prometendo um drama criminal intenso e uma reflexão sobre o papel das mulheres na sociedade mexicana dos anos 1970.

Inspirada em eventos reais, a produção nos apresenta a primeira força policial feminina da Cidade do México, que enfrenta tanto um serial killer quanto o machismo institucionalizado. Nos primeiros dois episódios, “Mulheres de Azul” já demonstra seu potencial para se tornar uma das séries mais marcantes do ano.

Frete grátis e rápido! Confira o festival de ofertas e promoções com até 80% OFF para tudo o que você precisa: TVs, celulares, livros, roupas, calçados e muito mais! Economize já com descontos imperdíveis!

Sinopse da série Mulheres de Azul (2024)

Ambientada em 1971, “Mulheres de Azul” segue a história de quatro mulheres que se tornam parte da primeira unidade policial feminina da Cidade do México. María (Bárbara Mori), uma dona de casa desiludida; Valentina (Natalia Téllez), uma ativista fervorosa; Ángeles (Ximena Sariñana), uma analista de impressões digitais meticulosa; e Gabina (Amorita Rasgado), filha de um comandante de polícia, juntam-se à força em um momento de crise.

A cidade está aterrorizada por um serial killer e a criação desta unidade feminina é vista inicialmente como uma jogada de marketing para desviar a atenção das falhas da polícia. No entanto, as quatro mulheres logo começam a sua própria investigação, desafiando expectativas e lutando por justiça.

Você também pode gostar disso:

‘Manual de Assassinato para Boas Garotas’ entretém, mesmo com pequenos problemas
+ ‘Batman – Cruzado Encapuzado’, uma homenagem ao passado com olhar moderno
+ Netflix anuncia 2ª temporada de ‘Round 6’: confira a data de lançamento

Crítica de Mulheres de Azul, da Apple TV+

Desde o primeiro momento, “Mulheres de Azul” captura a atenção do espectador com uma atmosfera tensa e uma rica ambientação dos anos 1970. A série não apenas recria a época com precisão, mas também utiliza elementos visuais e musicais para mergulhar o público na cultura mexicana daquele período. A trilha sonora, com versões de músicas populares da época, e a cuidadosa recriação de cenários e figurinos, transportam os espectadores para uma época de profundas mudanças sociais.

As atuações são um dos pontos altos da série. Bárbara Mori entrega uma interpretação tocante como María, uma mulher presa entre suas obrigações familiares e o desejo de uma vida mais significativa. Natalia Téllez, como Valentina, traz uma energia rebelde e determinada, enquanto Ximena Sariñana e Amorita Rasgado completam o quarteto com personagens complexas e bem desenvolvidas. A química entre as quatro protagonistas é palpável e suas interações são convincentes e emocionantes.

O enredo, centrado na caça ao serial killer, é construído de forma meticulosa, revelando pistas e aumentando a tensão a cada cena. A série mistura inteligentemente elementos de suspense com críticas sociais, destacando a luta das mulheres contra um sistema patriarcal e a resistência que enfrentam dentro da própria polícia. A figura do assassino, que permanece envolta em mistério, é intrigante, mantendo os espectadores ansiosos por mais.

Contudo, os dois primeiros episódios também mostram algumas inconsistências, especialmente em termos de tom. A série oscila entre momentos de humor leve e cenas de intensa gravidade, o que pode ser um pouco desorientador. Além disso, alguns clichês são inevitáveis, como a trama da dona de casa infeliz que encontra propósito fora de casa, mas são tratados com suficiente nuance para não se tornarem desgastados.

Conclusão

“Mulheres de Azul” inicia sua temporada com uma mistura poderosa de suspense, drama e crítica social. Apesar de alguns tropeços tonais, a série estabelece uma base sólida com personagens fascinantes e uma trama envolvente.

A promessa de explorar mais a fundo as histórias pessoais das protagonistas e o desfecho da investigação contra o serial killer garantem que “Mulheres de Azul” manterá os espectadores presos até o fim. Com uma ambientação autêntica e grandes atuações, a série tem todos os ingredientes para se tornar uma das melhores do ano.

Siga o Flixlândia nas redes sociais

Instagram
Twitter
TikTok
YouTube

Onde assistir à série Mulheres de Azul?

A série está disponível para assinantes da Apple TV+.

Trailer de Mulheres de Azul (2024)

Elenco de Mulheres de Azul, da Apple TV+

  • Bárbara Mori
  • Orlando Moguel
  • Ximena Sariñana
  • Natalia Téllez
  • Amorita Rasgado
  • Miguel Rodarte
  • Leonardo Sbaraglia
  • Christian Tappan
  • Horacio Garcia Rojas

Ficha técnica da série Mulheres de Azul

  • Título original: Las Azules
  • Criação: Pablo Aramendi, Fernando Rovzar
  • Direção: Fernando Rovzar, Alfonso Pineda Ulloa
  • Roteiro: Pablo Aramendi, Fernando Rovzar, Silvia Jiménez
  • Gênero: policial, drama
  • País: México
  • Temporada: 1
  • Episódios: 10
  • Classificação: 12 anos
Escrito por
Taynna Gripp

Formada em Letras e pós-graduada em Roteiro, tem na paixão pela escrita sua essência e trabalha isso falando sobre Literatura, Cinema e Esportes. Atual CEO do Flixlândia e redatora do site Ultraverso.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Últimas

Artigos relacionados
Crítica da temporada 2 da série Pacificador, da HBO Max (2025) - Flixlândia
Críticas

2ª temporada de ‘Pacificador’ começa com erros e acertos, mas continua divertida

Sendo o criador do novo DC Universe, era esperado que o retorno...

Crítica da série Bon Appétit, Vossa Majestade, dorama da Netflix (2025) - Flixlândia
Críticas

Início de ‘Bon Appétit, Vossa Majestade’ promete uma jornada saborosa

O dorama sul-coreano Bon Appétit, Vossa Majestade chegou à Netflix com uma...

Leia a crítica do dorama Madame Aema, da Netflix - Flixlândia
Críticas

‘Madame Aema’ disseca a censura e a ambição

No efervescente cenário cinematográfico sul-coreano dos anos 80, conhecido como Chungmuro, surge...

Crítica da série Refém, da Netflix (2025) - Flixlândia
Críticas

‘Refém’ é bom entretenimento, mas passa a sensação de que poderia ir além

A chegada de um novo thriller político estrelado por Suranne Jones já...

Crítica da série Pssica, da Netflix (2025) - Flixlândia
Críticas

Em ‘Pssica’, a maldição é um rio de vingança e sangue

No vasto e complexo catálogo da Netflix, é raro encontrar uma produção...

Crítica da segunda temporada de Casamento às Cegas Reino Unido, da Netflix (2025) - Flixlândia (2)
Críticas

2ª temporada de ‘Casamento às Cegas: Reino Unido’ mantém viva a proposta original da franquia

“Casamento às Cegas: Reino Unido” retorna à Netflix com sua segunda temporada...

crítica da série Dias Perfeitos, do Globoplay (2025) - Flixlândia.
Críticas

‘Dias Perfeitos’ é um soco no estômago

A literatura de Raphael Montes encontrou no streaming um terreno fértil para...