O Flixlândia teve a oportunidade de assistir a “Rebel Moon – Parte 1: A Menina do Fogo” (Rebel Moon – Part One: A Child of Fire), novo filme de Zack Snyder, durante a CCXP 23. Aqui, o renomado diretor com um currículo ousado – e divisivo -, mergulha no universo da ficção científica, buscando criar uma epopeia interplanetária que promete aventuras além da imaginação. Mas será que o cineasta conseguiu fazer um longa-metragem que agrade a gregos e troianos?
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Sinopse de Rebel Moon – Parte 1: A Menina do Fogo
O enredo da parte 1 de “Rebel Moon” se desenrola em um cenário distante, onde Kora (Sofia Boutella) refugia-se em uma lua remota habitada por pacíficos agricultores. Contudo, a tranquilidade é rompida quando o Regente Balisarius (Fra Fee) e o Almirante Noble (Ed Skrein) ameaçam a colônia.
A protagonista, aliada ao fazendeiro Gunnar (Michiel Huisman), embarca em uma missão para reunir rebeldes e resistir à opressão intergaláctica. A trama segue a jornada do grupo enquanto enfrentam desafios, exploram mundos exóticos e se preparam para a batalha que decidirá o destino de Veldt.
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Rebel Moon – Parte 1: A Menina do Fogo é bom?
“Rebel Moon” oferece uma imersão visual de tirar o fôlego, característica intrínseca ao estilo marcante de Zack Snyder. A escolha de Boutella como protagonista se mostrou acertada, elevando a protagonista Kora e proporcionando camadas de complexidade emocional à narrativa, fazendo do filme algo a mais do que uma mera aventura espacial.
Contudo, a narrativa sofre com a sombra de influências como “Star Wars” (1977) e “Sete Samurais” (1954), tornando-se previsível em alguns momentos e muito pouco inovador. Aqueles que apreciam a estética arrojada de Snyder podem encontrar um espetáculo visual impressionante, mas para quem busca originalidade narrativa, o filme pode parecer uma mistura de ideias já exploradas – inclusive com as já tão famosas e polêmicas câmeras lentas. O diretor, apesar de sua habilidade em criar imagens impactantes, tem dificuldades em equilibrar homenagem e originalidade.
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Conclusão
Em resumo, “Rebel Moon – Parte 1: A Menina do Fogo” é uma odisseia ambiciosa no panorama da ficção científica. A estética caprichada de Snyder, aliada à atuação envolvente de Boutella, cativam a audiência, proporcionando um espetáculo visual memorável, algo corriqueiro na carreira do diretor.
Contudo, a falta de inovação na trama certamente será um obstáculo para aqueles que buscam uma obra verdadeiramente original. Resta aguardar a parte 2, que estreia em 19 de abril de 2024, para saber se o cineasta conseguirá equilibrar melhor a reverência a suas influências com a criação de algo genuinamente novo em “Rebel Moon”.
*Filme assistido na CCXP 23
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Onde assistir ao filme Rebel Moon – Parte 1: A Menina do Fogo (2023)?
O filme “Rebel Moon – Parte 1: A Menina do Fogo” estreia na sexta-feira, dia 22 de dezembro de 2023, no catálogo da Netflix.
Trailer do filme Rebel Moon – Parte 1: A Menina do Fogo, da Netflix (2023)
Rebel Moon – Parte 1: A Menina do Fogo – elenco do filme da Netflix (2023)
- Sofia Boutella
- Djimon Hounsou
- Ed Skrein
- Charlie Hunnam
- Jena Malone
- Cary Elwes
- Anthony Hopkins
- Michiel Huisman
- Djimon Hounsou
Ficha técnica do filme Rebel Moon – Parte 1: A Menina do Fogo, da Netflix (2023)
- Título original do filme: Rebel Moon – Part One: A Child of Fire
- Direção: Zack Snyder
- Roteiro: Shay Hatten, Kurt Johnstad, Zack Snyder
- Gênero: ficção científica, aventura, ação, drama
- País: Estados Unidos, Hungria, Suécia, Dinamarca, Reino Unido
- Ano: 2023
- Duração: 135 minutos
- Classificação: 14 anos
13 thoughts on “‘Rebel Moon – Parte 1: A Menina do Fogo’ impacta visualmente, mas não inova”