‘Setor 36’ história real do filme indiano é CHOCANTE

‘Setor 36’: história real do filme indiano é CHOCANTE

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O filme Setor 36, disponível na Netflix, é inspirado na história real dos assassinatos de Nithari, um dos casos mais chocantes da Índia.

A produção, estrelada por Vikrant Massey, retrata os terríveis crimes que ocorreram entre 2005 e 2006, envolvendo o desaparecimento e assassinato de várias mulheres e crianças.

A obra destaca ainda os fracassos do sistema policial local, que ignorou os repetidos apelos das famílias das vítimas, permitindo que esses horrores continuassem por anos.

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O início dos misteriosos desaparecimentos

Os primeiros relatos de desaparecimentos em Nithari, uma vila localizada em Noida, começaram a surgir em 2003. Naquela época, moradores já denunciavam o sumiço de várias mulheres e crianças, mas a polícia local negligenciou os casos.

Mesmo com insistência das famílias, as autoridades não registraram queixas formais, o que atrasou qualquer investigação mais aprofundada. A situação só começou a mudar em 2006, quando um pai, desesperado pelo desaparecimento de sua filha, levou o caso diretamente a um alto oficial da polícia.

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Descoberta macabra e a confissão chocante

Em dezembro de 2006, a polícia encontrou sacos plásticos contendo restos humanos em um esgoto atrás da casa de Moninder Singh Pandher, localizada no Setor 31 de Noida. A descoberta incluiu ossos e pertences das vítimas desaparecidas, o que levou à prisão de Pandher e de seu empregado, Surinder Koli.

Durante os interrogatórios, Koli confessou os crimes de maneira perturbadora, detalhando como ele atraía mulheres e crianças para a casa, as assassinava e depois as desmembrava. A confissão incluiu práticas de necrofilia e canibalismo, chocando ainda mais o público e as autoridades.

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Moninder Singh Pandher – Foto: Reprodução

Investigação e fracassos do sistema

Após a divulgação dos crimes, a investigação foi transferida para o Central Bureau of Investigation (CBI). A equipe forense encontrou mais evidências que confirmavam os assassinatos em série. A investigação revelou uma série de falhas graves no sistema de segurança local, que não apenas ignorou as queixas dos moradores, mas também falhou em ligar os desaparecimentos a um padrão claro.

Apesar das confissões de Koli, Moninder Singh Pandher foi liberado temporariamente, o que gerou indignação pública e críticas ao sistema judiciário.

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Surinder Koli – Foto: Reprodução

Condenações e polêmicas judiciais

Em 2009, Koli e Pandher foram condenados à morte por um tribunal especial da CBI, sendo responsabilizados pela morte de uma das vítimas, uma jovem de 14 anos. No entanto, a sentença de Pandher foi anulada posteriormente, levando a uma série de recursos e apelos judiciais que atrasaram a execução das penas.

Em 2023, a Suprema Corte indiana absolveu ambos, alegando falta de provas conclusivas além das confissões. A decisão gerou revolta e levantou questões sobre a eficácia do sistema judicial indiano em casos tão complexos e sensíveis.

O filme e sua importância na memória coletiva

Setor 36 não apenas dramatiza esses eventos horríveis, mas também lança luz sobre as falhas sistêmicas que permitiram que tais atrocidades ocorressem.

O filme, embora baseado em fatos reais, opta por não mostrar explicitamente as partes mais perturbadoras dos crimes, mas aborda a questão do tráfico de pessoas e a exploração sexual de maneira crítica. A produção busca, assim, não apenas entreter, mas também provocar uma reflexão sobre a necessidade de um sistema mais eficiente e empático, que realmente proteja os mais vulneráveis.


Portanto, Setor 36 revela uma história real de horror e negligência que abalou a Índia. Mais do que um filme de suspense, é um convite para refletir sobre os limites da crueldade humana e a responsabilidade das instituições em prevenir tais atos.

Confira o trailer do filme disponível na Netflix:

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Escrito por
Carla Lima

Apaixonada por filmes e séries - sobretudo suspenses, plot twists, biografias e documentários - e música! Pedagoga por formação. Jornalista, escritora e revisora por vocação.

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