O avanço da inteligência artificial continua sendo uma fonte rica de inspiração para o cinema, abordando os limites éticos e emocionais dessa tecnologia. O filme “Submissão” (Subservience), dirigido por S.K. Dale, aposta nessa temática ao explorar a relação perigosa entre humanos e androides.
Apesar do elenco chamativo, liderado por Megan Fox, e uma premissa promissora, o filme entrega uma experiência irregular, dividida entre momentos de tensão e clichês previsíveis.
Sinopse do filme Submissão (2024)
+ ‘Nosso Segredinho’ e sua falta de ambição
+ ‘Alemanha’ é uma celebração da resiliência e do amor familiar em tempos de crise
+ ‘Blitz’, quando até os diretores mais talentosos tropeçam
Crítica de Alice (Subservience), do Prime Video
Michele Morrone interpreta um pai bem-intencionado, mas suas decisões frequentemente insensatas tornam difícil para o público simpatizar com seu personagem. Já Madeline Zima, no papel de Maggie, traz um toque de humanidade e melancolia que contrasta com a frieza robótica de Alice, mas sua presença é limitada a momentos pontuais.
Clichês
Embora o filme levante questões importantes, como o impacto da automação no trabalho e os limites éticos da convivência com IA, ele tropeça em clichês do gênero.
Comparações com outros títulos como “M3gan” e “Westworld” são inevitáveis, mas enquanto esses exploram nuances mais complexas, “Alice (Subservience)” se contenta em ser uma narrativa de “robô descontrolado”. A direção de S.K. Dale tenta misturar suspense, drama e até erotismo, mas a execução resulta em uma história previsível e um desfecho pouco impactante.
Conclusão
“Submissão” não é uma completa decepção, mas também está longe de ser memorável. Megan Fox entrega uma atuação sólida e prova que pode brilhar quando o papel certo lhe é oferecido.
No entanto, o filme se perde em sua tentativa de abordar temas relevantes, optando por soluções fáceis e previsíveis. Para fãs de ficção científica e suspenses, vale a pena conferir, mas sem grandes expectativas.
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