Confira a crítica da série "Taylor Swift vs Scooter Braun: Bad Blood", minissérie em dois episódios disponível para assinantes da Max.

‘Taylor Swift vs Scooter Braun: Bad Blood’, um vislumbre desequilibrado do conflito

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O documentário “Taylor Swift vs Scooter Braun: Bad Blood”, da Max, gerou grandes expectativas ao prometer explorar os lados opostos de uma das disputas mais acaloradas da indústria musical recente. No entanto, ao final da exibição, fica a sensação de decepção e desânimo, já que a produção falha em entregar uma narrativa conclusiva e esclarecedora.

Sinopse de Taylor Swift vs Scooter Braun: Bad Blood, da Max

Este documentário da HBO e lançado na Max pretende apresentar uma visão equilibrada do conflito intenso entre Taylor Swift e Scooter Braun sobre a aquisição de seu catálogo musical. A narrativa se desenrola desde a descoberta da cantora sobre a compra de suas gravações master por Braun até sua reação emocional e estratégica.

O filme aborda também debates mais amplos sobre os direitos dos artistas e a propriedade de suas obras. No entanto, embora busque mostrar ambos os lados, o documentário acaba se inclinando mais para a narrativa de Swift, deixando a visão de Braun e o complexo universo indústria musical um pouco superficiais.

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Crítica do documentário Taylor Swift vs Scooter Braun: Bad Blood (2024)

O documentário começa com uma frase impactante que descreve Taylor Swift como a artista musical mais bem-sucedida de todos os tempos, o que, embora discutível, já prepara o terreno para uma narrativa focada em sua perspectiva. Dividido em dois episódios, intitulados “Taylor” e “Scooter”, o documentário tenta, de maneira superficial, equilibrar os pontos de vista dos dois protagonistas.

No primeiro episódio, “Taylor”, somos levados a relembrar os eventos que marcaram a carreira de Swift, desde aparições no tapete vermelho até postagens em redes sociais. No entanto, não há revelações novas ou insights profundos sobre a cantora. A inclusão de eventos como a interrupção de Kanye West no VMA de 2009 e o papel de Justin Bieber, cliente de Braun, na disputa, tenta dar contexto ao conflito, mas acaba reforçando a narrativa da cantora sem explorar profundamente os motivos de Braun.

O segundo episódio, “Scooter”, tenta apresentar a história do ponto de vista de Braun, mas falha em trazer informações substanciais. Aparentemente, Swift teria se recusado a negociar, incitando seus fãs contra Braun. Entretanto, o documentário não aprofunda essa alegação e se apoia em declarações legais e prints de ameaças recebidas por Braun, o que acaba parecendo uma tentativa rasa de justificar suas ações.

Um dos aspectos mais frustrantes do documentário é a falta de uma conclusão significativa. Em vez de resolver o conflito ou trazer novas informações, ele deixa o espectador com mais perguntas do que respostas. A impressão que fica é que a produção é mais uma exploração oportunista da fama de Taylor Swift do que uma verdadeira investigação ou homenagem às complexidades da situação.

Conclusão

“Taylor Swift vs Scooter Braun: Bad Blood” oferece um vislumbre interessante da luta de Swift pelo controle artístico, mas peca por não aprofundar os argumentos de ambos os lados. O documentário é, no máximo, uma visão intrigante, mas insuficiente, de uma disputa que continua a ressoar na indústria musical. A minissérie parece mais interessada em capitalizar a fama de seus protagonistas do que em proporcionar um entendimento completo e equilibrado do conflito.

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Onde assistir à série Taylor Swift vs Scooter Braun: Bad Blood?

A minissérie está disponível para assinantes da Max.

Trailer de Taylor Swift vs Scooter Braun: Bad Blood (2024)

Elenco de Taylor Swift vs Scooter Braun: Bad Blood, da Max

  • Taylor Swift
  • Scooter Braun
  • Ye Ye
  • Rachel Brodsky
  • Justin Bieber

Ficha técnica da série Taylor Swift vs Scooter Braun: Bad Blood

  • Título original: Taylor Swift vs Scooter Braun: Bad Blood
  • Direção: Kate Siney
  • Gênero: documentário
  • País: Reino Unido
  • Temporada: 1
  • Episódios: 2
  • Classificação: 14 anos
Escrito por
Taynna Gripp

Formada em Letras e pós-graduada em Roteiro, tem na paixão pela escrita sua essência e trabalha isso falando sobre Literatura, Cinema e Esportes. Atual CEO do Flixlândia e redatora do site Ultraverso.

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