'Argylle - O Superespião' | Crítica do filme, Apple TV+ (2024)

O filme “Argylle – O Superespião” (Argylle) é uma tentativa ambiciosa de revitalizar o gênero de espionagem, mas acaba perdendo o equilíbrio entre ação, comédia e drama, mergulhando clichês e exageros de forma desigual.

Sinopse do filme Argylle, da Apple TV+

Quando as tramas dos livros de uma reclusa autora de romances de espionagem sobre o agente secreto Argylle começam a espelhar as ações de uma verídica organização de espionagem, as linhas entre o fictício e o real começam a se entrelaçar.

Crítica do filme Argylle (2024)

A direção de Matthew Vaughn traz sua marca registrada de estilo visualmente arrojado e ritmo acelerado, o que resulta em cenas de ação espetaculares e emocionantes. As sequências de luta são coreografadas com maestria, e os momentos de suspense são bem construídos, mantendo o público na ponta da cadeira.

No entanto, onde “Argylle” tropeça é na execução da trama e no desenvolvimento dos personagens. A história, embora cheia de reviravoltas, carece de originalidade e muitas vezes parece reciclar clichês do gênero. Os personagens, por sua vez, são unidimensionais, com motivações superficiais e interações que carecem de profundidade emocional.

O elenco, composto por nomes como Henry Cavill, Dua Lipa, John Cena e Sam Rockwell, faz o melhor que pode com o material dado, mas é claro que estão limitados por um roteiro que não os favorece. Destacam-se as atuações de Cena, que traz carisma e humor ao papel de um agente durão, e de Lipa, que surpreende em sua estreia como atriz.

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Conclusão

No final das contas, “Argylle” é um filme que promete muito, mas entrega pouco. Embora tenha seus momentos de brilho, especialmente nas cenas de ação, o longa-metragem é prejudicado por uma trama genérica e personagens pouco desenvolvidos. Para os fãs do gênero de espionagem, pode valer a pena assistir pela ação e pelo elenco talentoso, mas não espere encontrar nada de novo ou inovador aqui.