Confira a crítica da temporada 7 da série "Casamento às Cegas", reality show de 2024 disponível para assistir na Netflix.

Foto: Netflix / Divulgação

Na temporada 7 de “Casamento às Cegas” (Love Is Blind), a Netflix decidiu explorar o território infame da capital Washington., considerada uma das piores cidades dos Estados Unidos para namorar. Combinando o experimento amoroso da série com a dificuldade dos relacionamentos na capital do país, temos o cenário perfeito para o que se tornou um verdadeiro caos emocional.

Nesta crítica, analisamos os seis primeiros episódios da temporada, explorando as nuances dos participantes, os desafios enfrentados nos “pods” e as questões emocionais que permeiam suas decisões.

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Sinopse da temporada 7 de Casamento às Cegas (2024)

A premissa de “Casamento às Cegas 7” permanece a mesma: 20 solteiros entram nos “pods” em busca do amor sem ver seus pretendentes. Eles têm apenas a comunicação por voz através de uma parede iluminada para se conectar, e apenas um noivado permite que eles finalmente se conheçam pessoalmente.

Depois de sair dos “pods”, os casais passam por uma lua de mel e enfrentam três semanas na “vida real” antes de decidir no altar se dizem “sim” ou se seguem caminhos separados.

Nos seis primeiros episódios, encontramos personalidades diversas, como Leo, o negociador de arte milionário que não esconde sua riqueza; Hannah, que largou um emprego de seis dígitos para participar do programa; e Tyler, um gerente de contas empático que carrega cicatrizes emocionais do passado.

Os conflitos, as inseguranças e a relutância em se abrir totalmente permeiam o início desta jornada, especialmente quando confrontados com dilemas amorosos e até com o peso da política na vida dos participantes.

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Crítica do reality Casamento às Cegas 7, da Netflix

Desde o início, a temporada parece destinada ao fracasso, tanto pelas complexidades das personalidades envolvidas quanto pela cidade em si, conhecida por seu ritmo frenético e foco no trabalho. A tentativa de se concentrar em participantes mais maduros, com a maioria na faixa dos 30 anos, trouxe uma promessa de menos drama e maior autenticidade. No entanto, o que vemos são inseguranças amplificadas e jogos emocionais que acabam gerando um tipo diferente de “drama adulto”.

Os relacionamentos parecem frágeis desde o começo. Leo e Brittany, por exemplo, formam uma dupla que, inicialmente, parece promissora, mas logo se revela uma relação de interesses – Brittany está claramente encantada pelo dinheiro de Leo, enquanto ele mantém uma postura defensiva, sempre falando sobre sua riqueza como um “problema”. A maneira como Leo tenta manipular emocionalmente Hannah e a indecisão de Brittany mostram que o amor, aqui, não é cego, mas sim oportunista.

O relacionamento de Hannah e Nick é outro destaque. Apesar de Hannah ter largado tudo por uma chance de encontrar o amor, ela mostra dificuldades em se conectar com Nick, principalmente quando suas inseguranças vêm à tona. A cena em que ela escreve uma lista de “prós e contras” sobre ele é emblemática da falta de maturidade emocional que a série tenta superar, mas muitas vezes falha em alcançar.

Esperança

Tyler e Ashley, por outro lado, trazem uma esperança. Eles parecem ser a única dupla com potencial para um final feliz, apresentando uma conexão genuína e baseada em fé e confiança mútua. No entanto, até mesmo eles enfrentam dificuldades, principalmente por causa do passado de Tyler, que envolve uma abordagem não comprometida em relacionamentos anteriores.

O ponto mais fraco até agora é a falta de discussão sobre a política, que poderia ter sido um tema importante, dado o cenário em Washington. Alguns momentos, como a menção de votos nas eleições de 2016 e 2020, são superficiais e não exploram de fato como crenças políticas impactam o amor e a compatibilidade. Isso é uma oportunidade perdida, considerando que muitos solteiros buscam parceiros que compartilhem dos mesmos valores políticos.

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Conclusão

Os seis primeiros episódios da temporada 7 de “Casamento às Cegas” apresentam mais frustrações do que esperança. Com casais lidando com inseguranças, manipulações emocionais e a falta de uma base sólida para seus relacionamentos, o reality parece mais um experimento social de como não conduzir um relacionamento do que um conto de fadas moderno.

Ainda assim, há momentos de conexão verdadeira e risos, especialmente com Tyler e Ashley, que oferecem um vislumbre do que a série se propôs a alcançar em sua essência.

Mesmo com todos os problemas, “Casamento às Cegas 7” continua sendo uma exploração fascinante das dificuldades do amor e dos relacionamentos. Resta saber se algum casal conseguirá superar as barreiras e dizer “sim” no altar.

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Onde assistir ao reality Casamento às Cegas?

As sete temporadas estão disponíveis para assinantes da Netflix.

Trailer da temporada 7 de Casamento às Cegas (2024)

Ficha técnica de Casamento às Cegas 7, da Netflix

  • Título original: Love Is Blind
  • Gênero: reality show
  • País: Estados Unidos
  • Temporada: 7
  • Episódios: 12 (apenas 6 estão disponíveis)
  • Classificação: 16 anos

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1 thought on “Amor, drama e frustrações garantidas na 7ª temporada de ‘Casamento às Cegas’

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