Confira a crítica do episódio 5 de "Duna: A Profecia", série baseada no universo de Frank Herbert de 2024 disponível para assistir na Max

‘Duna: A Profecia’ atinge seu ápice no episódio 5

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Desde sua estreia, “Duna: A Profecia” tenta equilibrar complexidade, profundidade filosófica e um intrincado jogo de poder com a adaptação de um ritmo mais acessível ao público moderno. Com o episódio 5, intitulado de “A Verdade no Sangue”, o penúltimo da temporada, a produção finalmente encontra um equilíbrio, entregando uma narrativa mais dinâmica e envolvente, com reviravoltas emocionantes e atuações poderosas. Mas será que é suficiente para compensar os deslizes anteriores?

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Sinopse do episódio 5 da série Duna: A Profecia (2024)

O episódio “A Verdade no Sangue” intensifica as tensões políticas e pessoais no vasto universo de Duna. Após a brutal execução pública de Desmond Hart (Travis Fimmel), o Landsraad é tomado por desconfiança e fragmentação. Valya Harkonnen (Emily Watson) enfrenta as consequências de suas escolhas políticas, enquanto tenta restaurar a honra da Casa Harkonnen.

Paralelamente, a Irmandade Bene Gesserit lida com a ameaça do Tiran-Arafel, um evento apocalíptico iminente, e o retorno enigmático de Lila (Chloe Lea), que carrega as marcas de uma transformação assustadora. Revelações chocantes sobre Desmond – sua origem como filho de Tula Harkonnen e Orry Atreides – e as manipulações envolvendo o Imperador Corrino (Mark Strong) deixam o público em suspense para o desfecho da série.

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Crítica do 5º episódio de Duna: A Profecia, da Max

Após uma temporada marcada por ritmos desiguais e tramas densas, o episódio 5 finalmente oferece o tipo de narrativa que “Duna: A Profecia” prometeu: intrigas políticas afiadas, reviravoltas emocionantes e momentos de ação que carregam peso narrativo. Este episódio é, sem dúvida, um ponto de inflexão que traz à tona o melhor da série – ainda que tardiamente.

A força do episódio reside na atuação de Travis Fimmel como Desmond Hart, um personagem que finalmente ganha complexidade. Fimmel transmite a dualidade de Desmond – sua sede de poder e seu trauma pessoal – com intensidade e carisma. Sua ascensão como Bashar do exército imperial e seu confronto direto com os Bene Gesserit são momentos que colocam sua figura no centro do conflito galáctico.

Emily Watson também brilha como Valya Harkonnen, equilibrando ambição e fragilidade. Embora sua personagem tenha lutado para escapar de arquétipos unidimensionais em episódios anteriores, aqui ela encontra espaço para explorar nuances, especialmente em suas interações com Irmã Francesca e nos bastidores de sua estratégia para desestabilizar Desmond.

O retorno de Lila, interpretada de forma magistral por Chloe Lea, aprofunda o episódio. Sua atuação como uma jovem possuída pelas memórias de Raquella é um dos momentos mais intrigantes, destacando as consequências espirituais e psicológicas do processo Bene Gesserit.

Excesso de subtramas

Por outro lado, nem tudo é perfeito. O episódio sofre de um problema estrutural recorrente: o excesso de subtramas que competem por atenção. O ritmo acelerado, necessário para encaminhar o clímax, deixa algumas revelações – como a verdadeira origem de Desmond e a dinâmica entre os Corrino – subdesenvolvidas. Além disso, a série não aprofunda questões filosóficas e políticas que são o coração do universo de Frank Herbert, limitando-se a alusões superficiais.

Visualmente, “A Verdade no Sangue” é mais impactante do que episódios anteriores. A coreografia das batalhas, os cenários grandiosos e os efeitos especiais ganham força, mesmo que ainda fiquem aquém das adaptações cinematográficas. A explosão no clube imperial e as cenas de combate com os proto-Sardaukar destacam-se como exemplos de como a ação pode ser integrada de maneira mais orgânica à narrativa.

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Conclusão

O episódio 5 é o mais forte de “Duna: A Profecia”, mas também um lembrete das oportunidades perdidas ao longo da temporada. Apesar dos méritos, incluindo atuações sólidas e uma narrativa finalmente engajante, a série não consegue superar totalmente o fardo de sua estrutura inicial lenta e de uma temporada demasiadamente curta para explorar todo o seu potencial.

Ainda assim, com um episódio restante, a série deixa no ar a possibilidade de um desfecho à altura das complexas tramas que teceu. É o que esperamos com ansiedade na semana que vem.

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Onde assistir à série Duna: A Profecia?

A série está disponível para assistir na Max.

Trailer do episódio 5 de Duna: A Profecia (2024)

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Elenco de Duna: A Profecia, da Max

  • Emily Watson
  • Olivia Williams
  • Travis Fimmel
  • Jodhi May
  • Mark Strong
  • Sarah-Sofie Boussnina
  • Josh Heuston
  • Jade Anouka
  • Aoife Hinds
  • Chris Mason

Ficha técnica da série Duna: A Profecia

  • Título original: Dune: Prophecy
  • Criação: Diane Ademu-John, Alison Schapker
  • Gênero: ficção científica, aventura, ação, drama
  • País: Estados Unidos
  • Temporada: 1
  • Episódios: 6 (5 estão disponíveis)
  • Classificação: 16 anos
Escrito por
Wilson Spiler

Formado em Design Gráfico, Pós-graduado em Jornalismo e especializado em Jornalismo Cultural, com passagens por grandes redações como TV Globo, Globonews, SRZD e Ultraverso.

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