O filme “Hill: Amor pelo Jogo” (The Hill) é um drama esportivo inspirador que narra a história real de Rickey Marshall, um jovem pobre e com deficiência física que sonha em se tornar um jogador de beisebol profissional. Embora a premissa seja promissora, o longa dirigido por Jeff Celentano e escrito por Scott Marshall Smith e Angelo Pizzo, carece da energia e profundidade necessárias para realmente cativar o público. A história de Rickey é emocionante, mas a execução deixa a desejar, resultando em uma obra que se arrasta e não consegue aproveitar todo o seu potencial.
Sinopse de Hill: Amor pelo Jogo (2023)
O filme segue Rickey Marshall, filho de um pregador batista, que cresce em Fort Worth, Texas, sonhando em jogar beisebol na Major League, apesar de uma doença degenerativa na coluna que o obriga a usar aparelhos nas pernas.
Rickey ensina a si mesmo a rebater usando galhos e pedras, com a ajuda de seu irmão mais velho. Contra todas as probabilidades, ele se torna um rebatedor poderoso, joga três meses pelo Montreal Expos aos 19 anos e passa quatro temporadas nas ligas menores.
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Crítica do filme Hill: Amor pelo Jogo
O problema central de “Hill: Amor pelo Jogo” é a visão insípida do projeto. Embora o filme aborde conflitos dolorosos e legítimos entre personagens com agendas válidas, essas tensões muitas vezes parecem programadas e sem vida, mesmo sendo baseadas em eventos reais. A relação entre Rickey e seu pai, James (Dennis Quaid), é um dos poucos elementos que elevam o filme acima dos clichês, com debates sobre fé e esportes que oferecem momentos de verdadeira profundidade emocional.
O filme ganha um pouco de intensidade nas interações entre Rickey e seu pai, que acredita que o destino do filho é seguir seus passos no púlpito, não no campo de beisebol. No entanto, essas cenas são raras e, na maior parte do tempo, “Hill: Amor pelo Jogo” se contenta em seguir um caminho previsível e sem brilho.
A execução do filme é prejudicada por personagens que, embora bem-intencionados, são bidimensionais e excessivamente agradáveis. Isso dificulta a criação de conflitos genuínos ou empatia profunda com suas lutas. Além disso, o ritmo lento do filme e a falta de desenvolvimento emocional de Rickey tornam a experiência maçante. Embora o protagonista seja um jovem talentoso e educado, o filme falha em explorar seu interior emocional de forma significativa.
Fé sobressaindo a ciência
Outro problema é a forma como o filme aborda a fé. Enquanto algumas cenas tentam mostrar os milagres de forma sutil, outras parecem favorecer a crença em poderes superiores sobre a ciência, o que pode ser difícil de engolir para o público moderno. A personagem de James, embora apresentada como um indivíduo religioso falho, nunca é totalmente explorada em sua complexidade, deixando de lado oportunidades de aprofundar o drama.
O elenco de coadjuvantes, incluindo Joelle Carter como Helen, a mãe de Rickey, e Bonnie Bedelia como sua avó, oferece atuações competentes, mas seus personagens são subutilizados. A narrativa também sofre com clichês, como namoradas de infância que reaparecem convenientemente e exploradores de beisebol retratados de forma caricatural.
Conclusão
“Hill: Amor pelo Jogo” é um filme que tinha todos os ingredientes para ser uma história inspiradora e comovente, mas acaba sendo um relato arrastado e previsível. A atuação de Dennis Quaid e alguns momentos de profundidade emocional não são suficientes para salvar a produção de sua falta de originalidade e visão, bem como sem a faísca necessária para realmente engajar e emocionar o público. É uma história que, apesar de sua mensagem poderosa, tem execução mediana e narrativa clichê.
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Onde assistir Hill: Amor pelo Jogo?
O filme está disponível para assinantes da Max.
Trailer do filme Hill: Amor pelo Jogo
Elenco de Hill: Amor pelo Jogo (2023)
- Dennis Quaid
- Colin Ford
- Joelle Carter
- Scott Glenn
- Siena Bjornerud
- Ryan Dinning
- Carina Worm
- Bonnie Bedelia
- Randy Houser
Ficha técnica de Hill: Amor pelo Jogo, da Max
- Título original: The Hill
- Direção: Jeff Celentano
- Roteiro: Angelo Pizzo, Scott Marshall Smith, Bill Chaffin, Carmine Zozzora, Stephen Hintz, Aric Hornig
- Gênero: drama
- País: Estados Unidos
- Duração: 127 minutos
- Classificação: 12 anos
É incrível como o espírito globalista anticristão mostra a sua cara! Bom. Resolvi deixar este comentário… Já havia perdido tempo lendo essa crítica politicamente correta, mesmo!