Confira a crítica de "Ídolos do K-pop", série documental de 4 episódios disponível para assistir na Apple TV+.

Foto: Apple TV+ / Divulgação

A indústria do K-pop conquistou o mundo com seu glamour, coreografias precisas e idolos impecáveis. No entanto, por trás dessa fachada cintilante, há uma realidade muito mais crua e desafiadora. A série documental da Apple TV+, “Ídolos do K-pop” (K-Pop Idols), lançado recentemente, busca desvendar as dificuldades desse universo, seguindo de perto a trajetória de artistas como Jessi, Cravity e Blackswan.

Com uma mistura de emoção e frustração, a série promete uma visão íntima, mas será que consegue entregar algo além de um retrato superficial da indústria?

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Sinopse da série Ídolos do K-pop (2024)

“Ídolos do K-pop” é uma série documental de seis episódios que acompanha três artistas e grupos distintos: a veterana Jessi, o boy group Cravity e o grupo feminino internacional Blackswan.

Ao longo de um ano, o documentário explora os altos e baixos de suas carreiras, expondo a pressão esmagadora pela perfeição e as dificuldades enfrentadas tanto na ascensão quanto na manutenção da fama. A série aborda temas como dietas rigorosas, saúde mental e os desafios de ser um artista estrangeiro no competitivo cenário do K-pop.

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Crítica de Ídolos do K-pop, da Apple TV+

Ao entrar no universo de “Ídolos do K-pop”, é impossível não notar o quanto o documentário parece influenciado pela própria indústria que pretende expor. Grande parte do conteúdo soa mais como uma propaganda das gravadoras do que como uma crítica genuína. A série se perde em histórias que parecem montadas para promover os novos talentos, sem oferecer uma visão mais profunda sobre o que realmente acontece nos bastidores.

A trajetória de Cravity, por exemplo, é marcada por dificuldades relacionadas ao início da pandemia, com performances em anfiteatros vazios que são verdadeiramente tristes. No entanto, a comparação constante com o sucesso anterior de Monsta X dá a sensação de que o grupo está preso em um ciclo de expectativas inalcançáveis. Isso faz com que o documentário toque, de forma superficial, em questões sobre a pressão do sucesso e o impacto emocional nos artistas, mas sem ir além do óbvio.

Blackswan, com seu elenco multicultural, poderia ter sido um ponto alto, mas acaba sendo uma das partes mais desconfortáveis de assistir. As exigências físicas impostas às integrantes, como a obsessão com a perda de peso e a rivalidade forçada entre Gabi e Sriya, são retratadas de maneira angustiante. A presença do rígido fundador da DR Music, Yoon Deung Ryong, é uma constante lembrança de que, no final das contas, o lucro parece falar mais alto do que o bem-estar das artistas.

Jessi, por outro lado, traz uma narrativa mais autêntica. Sua independência como artista solo permite que ela se expresse de forma mais aberta, e momentos de vulnerabilidade, como quando quase desmorona em uma performance após uma noite sem dormir, mostram o lado mais humano da indústria. No entanto, mesmo esses momentos parecem desconectados do restante da narrativa.

Crítica superficial

O que mais incomoda em “Ídolos do K-pop” é a falta de uma crítica mais contundente à indústria. O documentário toca em questões sensíveis, como dietas extremas, problemas de saúde mental e as dificuldades de ser estrangeiro no K-pop, mas muitas vezes o faz de forma quase apática.

Os relatos de controle extremo sobre a vida pessoal dos ídolos são chocantes, mas o tratamento superficial impede que o espectador realmente se aprofunde nos dilemas enfrentados por esses jovens.

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Conclusão

“Ídolos do K-pop” tinha o potencial de ser uma análise crítica e instigante da indústria do gênero musical, mas acaba se perdendo em uma narrativa que parece mais interessada em promover os artistas do que em explorar as verdadeiras questões que assolam esse universo.

Apesar de momentos tocantes, especialmente com Jessi, o documentário não entrega uma visão completa e honesta. Para aqueles que esperavam uma imersão nos bastidores do K-pop, “Ídolos do K-pop” oferece apenas um vislumbre do lado mais sombrio, sem nunca se aprofundar o suficiente.

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Onde assistir à série Ídolos do K-pop?

A série está disponível para assinantes da Apple TV+.

Trailer de Ídolos do K-pop (2024)

Elenco de Ídolos do K-pop, da Apple TV+

  • Jessica Ho
  • Blackswan
  • Cravity
  • Jay Park
  • Fatou Samba
  • Hyungwon

Ficha técnica da série Ídolos do K-pop

  • Título original: K-Pop Idols
  • Gênero: documentário, musical
  • País: Estados Unidos
  • Ano: 2024
  • Temporada: 1
  • Episódios: 6
  • Classificação: 12 anos

Sobre o autor

1 thought on “‘Ídolos do K-pop’ decepciona pela superficialidade

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