'Noites Brutais' prova que ainda é possível ser criativo no terror

“Noites Brutais” (Barbarian) é um filme de terror lançado em 2022, dirigido e escrito por Zach Cregger. Com uma abordagem surpreendentemente original e repleto de reviravoltas chocantes, o longa-metragem se destaca em um gênero frequentemente saturado de clichês. Estrelado por Georgina Campbell e Bill Skarsgård, conhecido por seu papel como Pennywise em “It: A Coisa”, a produção propõe uma experiência de terror que é tanto perturbadora quanto imprevisível.

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Sinopse do filme Noites Brutais

O filme começa com uma premissa simples que rapidamente se desdobra em algo muito mais sinistro. Georgina Campbell interpreta Tess, uma jovem que chega a Detroit para uma entrevista de emprego e decide se hospedar em uma casa alugada por aplicativo.

Ao chegar, ela descobre que a casa já está ocupada por um homem chamado Keith, interpretado por Bill Skarsgård. Apesar de uma introdução inofensiva, a noite toma um rumo assustador quando Tess descobre que a casa esconde segredos muito mais obscuros e perigosos do se imaginava.

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Noites-Brutais-crítica-do-filme-de-terror-Netflix-2022 — Cena do filme “Noites Brutais” (Foto: Netflix / Divulgação)

Crítica de Noites Brutais (2022)

Zach Cregger faz um trabalho excepcional ao construir uma atmosfera de tensão e suspense. O filme é dividido em atos que se sentem quase como histórias separadas, mas que são bem construídas em uma narrativa coesa que mantém o público se questionando. O uso de diferentes perspectivas serve para aprofundar o mistério e aumentar a tensão, deixando o espectador desconfortável e ansioso.

A atuação de Georgina Campbell é um dos pontos altos do filme. Ela entrega uma atuação crível de uma mulher que é jogada em uma situação de pesadelo absoluto, navegando entre o medo, a descrença e a determinação feroz. Bill Skarsgård, embora frequentemente associado a papéis mais grotescos, aqui é subestimado, mas eficaz, em um personagem que brinca com as expectativas do público dada sua filmografia anterior.

Mas um dos aspectos mais impressionantes de “Noites Brutais” é como ele consegue ser imprevisível sem parecer forçado. Cregger utiliza elementos clássicos do terror — como a casa isolada e o desconhecido ameaçador — e os subverte de maneiras que são tanto criativas quanto genuinamente assustadoras. O filme também não se coíbe de abraçar aspectos mais grotescos e perturbadores do terror, o que garante que sua experiência fique gravada na memória do espectador.

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Conclusão

“Noites Brutais” é verdadeiramente assustador e imprevisível. Zach Cregger demonstra uma compreensão profunda do que faz o terror funcionar e como jogar com as expectativas dos espectadores de maneira eficaz. Uma viagem de terror marcante que prova que ainda há espaço para inovação e criatividade no gênero.