
Foto: Netflix / Divulgação
O filme “O Fabricante de Lágrimas” (Fabbricante di Lacrime) chegou à Netflix prometendo um romance adolescente cheio de paixão e drama. Dirigido por Alessandro Genovesi e baseado no livro homônimo de Erin Doom, o longa-metragem é estrelado por Caterina Ferioli e Simone Baldasseroni.
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Sinopse de O Fabricante de Lágrimas, da Netflix
Dentro dos muros do orfanato onde Nica cresceu, sempre existiu uma lenda: a do fabricante de lágrimas. Um artesão misterioso, criador de todos os medos e tormentos que habitam os corações humanos. Mas, aos 17 anos, chegou a hora de Nica deixar os contos de fadas para trás. Seu maior sonho está prestes a se tornar realidade. O Sr. e a Sra. Milligan iniciaram o processo de adoção e estão prontos para dar a ela sua tão desejada família.
Porém, Nica não está sozinha nesse novo lar. Junto com ela, Rigel, um órfão inquieto e misterioso, a última pessoa no mundo que Nica gostaria de ter como irmão, também é retirado do orfanato. Rigel é perspicaz, toca piano e tem uma beleza encantadora, mas sua aparência angelical esconde uma natureza sombria.
Apesar de Nica e Rigel estarem ligados por um passado em comum, marcado por dores e dificuldades, viver juntos parece impossível. No entanto, bondade e raiva são duas maneiras diferentes de enfrentar o sofrimento e esconder emoções devastadoras. Assim, eles se tornam um para o outro o fabricante de lágrimas da lenda. Para essa figura mítica, não se pode mentir, e eles terão que encontrar a coragem para aceitar essa força avassaladora que os atrai: o amor.
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Crítica do filme O Fabricante de Lágrimas (2024)
Apresentado como uma releitura moderna de clássicos góticos oitocentistas, “O Fabricante de Lágrimas” parece mirar em um público jovem fã de tramas fantasiosas e romances arrebatadores. No entanto, o filme tropeça em clichês e execuções superficiais.
O romance entre Nica e Rigel, apesar do apelo “proibido” por conta do passado compartilhado no orfanato, carece de química e desenvolvimento. O enredo recorre constantemente a flashbacks para explicar o trauma dos protagonistas, mas o excesso de voz off e exposição acaba tornando a experiência cansativa.
Alguns acertos pontuais, como a trilha sonora folk-pop, a bela estética e a estrutura narrativa não-linear, se perdem em meio a um mar de subtramas desnecessárias e falta de conflito. O filme tenta, sem sucesso, construir tensão com clichês como olhares penetrantes e “apelidos fofos”.
Assim, “O Fabricante de Lágrimas” pode até fisgar o público-alvo pela estética elaborada e pela temática do polêmico romance. Contudo, o roteiro fraco, a superficialidade dos personagens e a direção pouco inspirada tornam o filme uma experiência frustrante.
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Conclusão
Apesar da premissa interessante e do apelo visual atraente, “O Fabricante de Lágrimas” não cumpre o que promete. Fica a sensação de que assistimos a uma versão fragmentada e apressada de uma história que poderia render um romance adolescente genuíno e comovente.
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Onde assistir ao filme O Fabricante de Lágrimas (2024)?
“O Fabricante de Lágrimas” está disponível para assinantes da Netflix.
Trailer do filme O Fabricante de Lágrimas, da Netflix (2024)
Elenco do filme O Fabricante de Lágrimas, da Netflix (2024)
- Simone Baldasseroni
- Caterina Ferioli
- Sabrina Paravicini
- Alessandro Bedetti
- Roberta Rovelli
- Orlando Cinque
- Eco Andriolo Ranzi
Ficha técnica do filme O Fabricante de Lágrimas, da Netflix (2024)
- Título original: Fabbricante di Lacrime
- Direção: Alessandro Genovesi
- Roteiro: Erin Doom
- Gênero: romance, drama
- País: Itália
- Ano: 2024
- Duração: 105 minutos
- Classificação: 14 anos
6 thoughts on “‘O Fabricante de Lágrimas’ é uma experiência frustrante”