'Ripley' encanta pelo visual, mas falta profundidade

“O Talentoso Ripley”, clássico thriller psicológico de Patricia Highsmith, já ganhou diversas adaptações para o cinema, sendo a mais conhecida a de 1999 com Matt Damon. Agora, a Netflix apresenta sua própria versão, com a série “Ripley”, estrelada por Andrew Scott, com roteiro e direção de Steven Zaillian.

Sinopse de Ripley, da Netflix

Tom Ripley é um trambiqueiro de Nova York nos anos 1960 contratado por um homem muito rico para viajar para a Itália e convencer seu filho a voltar para casa. Mas aceitar o trabalho foi só o começo de uma teia de trapaças, fraudes e assassinatos. A minissérie é baseada nos romances best-seller sobre Tom Ripley de Patricia Highsmith.

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Crítica da série Ripley (2024)

“Ripley” é uma série visualmente deslumbrante, com belíssimas imagens em preto e branco que capturam a atmosfera da Itália dos anos 60. A atuação de Andrew Scott também é digna de nota, transmitindo a complexa personalidade de Tom Ripley, um personagem ao mesmo tempo cativante e repulsivo.

No entanto, a série apresenta algumas falhas. O ritmo é lento, com longos períodos de tempo em que pouco acontece. Além disso, alguns personagens, como Dickie Greenleaf (Johnny Flynn) e Marge Sherwood (Dakota Fanning), são pouco desenvolvidos e não despertam a empatia do público.

Outro ponto problemático é a caracterização de Tom Ripley. Na série, ele é retratado como um sociopata frio e calculista, sem qualquer traço de humanidade. Isso torna difícil para o público se identificar com ele ou torcer por seu sucesso.

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Conclusão

Em resumo, “Ripley” é uma série bem-feita, com ótima produção e belas atuações. No entanto, o ritmo lento e a falta de desenvolvimento de alguns personagens podem afastar alguns espectadores.