'O Jogo do Disfarce' é inconsistente, mas entrega o que promete

Dirigido por Thomas Vincent e escrito por Seth W. Owen, “O Jogo do Disfarce” (Role Play), filme de ação com Kaley Cuoco e David Oyelowo que estreou nesta sexta-feira (12) no Prime Video, promete mais do que apenas explosões e perseguições, adentrando os assustadores segredos que se escondem sob a superfície de um casamento aparentemente comum.

Sinopse de O Jogo do Disfarce

Emma (Kaley Cuoco), aparentemente tem tudo: um marido dedicado (David Oyelowo), filhos adoráveis e uma vida aconchegante nos subúrbios de Nova Jersey. No entanto, por trás da cerca branca e das rotinas de treino de futebol, ela guarda um segredo chocante: é uma assassina habilidosa que leva uma vida dupla para satisfazer sua necessidade de adrenalina e perigo.

A trama se desenrola quando Emma e Dave decidem apimentar seu casamento com um jogo de interpretação que leva a descobertas ameaçadoras. O que começa como um exercício lúdico toma um rumo sombrio quando o marido se depara com o arsenal secreto da esposa, desencadeando uma aventura de realidade e fantasia, colocando em risco não apenas o casamento, mas também a segurança da família.

O Jogo do Disfarce é bom?

O filme acerta com seu elenco talentoso. Cuoco brilha na dualidade de Emma, alternando entre esposa amorosa e assassina fria com habilidade. Oyelowo, por sua vez, traz peso emocional a Dave. Seu choque e medo diante da descoberta da vida secreta da esposa se traduzem de forma convincente. O lendário Bill Nighy adiciona um toque de humor ácido como mentor da protagonista, uma matadora experiente com seus próprios segredos sombrios.

Além dos Bangs e Bum

Mas “O Jogo do Disfarce” não é apenas ação gratuita. O filme explora temas profundos, como confiança, traição e as camadas ocultas dos relacionamentos. A obra também levanta questões incômodas sobre o quanto realmente conhecemos as pessoas que amamos e as máscaras que vestimos.

Apesar dos acertos, o filme tropeça em alguns pontos. O roteiro oscila entre ação exagerada e drama psicológico, deixando o tom inconsistente. O desenvolvimento dos personagens além de Emma e Dave é superficial, fazendo com que os demais sejam apenas peças soltas na trama. E apesar das boas atuações, algumas cenas carecem de naturalidade, parecendo um pouco forçadas.

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Conclusão

No final das contas, “O Jogo do Disfarce” entrega o que promete: entretenimento para fãs de thrillers de ação. Tem boas atuações, sequências emocionantes e uma premissa intrigante. A inconsistência do tom e a falta de profundidade em alguns aspectos da história impedem que alcance o potencial máximo, mesmo assim, é uma opção divertida para uma noite de pipoca – e para fãs de Kaley Cuoco, nossa eterna Penny de “The Big Bang Theory”.