Ponto de Virada - A Bomba e a Guerra Fria crítica da série Netflix 2024
Críticas

‘Ponto de Virada: A Bomba e a Guerra Fria’: origens e consequências de um período crucial da história

Compartilhe

“Ponto de Virada: A Bomba e a Guerra Fria” (Turning Point: The Bomb and the Cold War), série documental que estreou nesta terça-feira (12) na Netflix, oferece uma perspectiva histórica sobre um dos conflitos mais tensos do mundo contemporâneo.

Com nove episódios, a produção traça a origem das armas nucleares, atravessa a longa e árdua Guerra Fria e, finalmente, chega à invasão contínua da Rússia à Ucrânia, questionando se esse conflito presente pode de fato ser visto como uma continuação do tenso período oficialmente encerrado após a queda da URSS em 1991.

Leia também

‘O Turista’ mantém a diversão em alta na segunda temporada

‘Eye Love You’ une Japão e Coreia do Sul de forma harmoniosa

3ª temporada de ‘Young Royals’ traz emoção genuína

Sinopse de Ponto de Virada: A Bomba e a Guerra Fria, da Netflix

Com relatos em primeira mão e acesso a figuras proeminentes no mundo todo, esta série documental detalhada analisa a Guerra Fria e suas consequências.

Leia mais críticas de séries da Netflix

Crítica de Ponto de Virada: A Bomba e a Guerra Fria (2024)

A série começa traçando a origem da guerra nuclear, remontando a Berlim em 1938, quando os químicos Fritz Strassman e Otto Hahn, juntamente com a física Lise Meitner, descobriram a fissão nuclear. Esse foi talvez um uso muito lógico da descoberta, uma vez que o processo de fissão nuclear criava uma grande quantidade de energia a partir de uma entrada muito pequena.

A partir daí, a produção explora o desenvolvimento da bomba atômica durante a Segunda Guerra Mundial, culminando nos bombardeios devastadores de Hiroshima e Nagasaki em 1945. O impacto profundo desses eventos, tanto em termos de tragédia humana quanto de repercussões geopolíticas, preparou o terreno para a Guerra Fria subsequente entre os Estados Unidos e a União Soviética.

Divisão ideológica

Ao longo dos episódios, a série navega de forma competente pelas dinâmicas complexas da Guerra Fria, destacando a divisão ideológica entre capitalismo e comunismo que alimentou o conflito. A emergência das armas nucleares como um componente central da rivalidade entre superpotências intensifica as apostas, levando a um estado perpétuo de tensão e à ameaça constante de destruição mútua assegurada.

Um dos aspectos mais interessantes do documentário é sua análise de momentos decisivos na história da Guerra Fria, como a Crise dos Mísseis Cubanos, quando o mundo esteve à beira de uma catástrofe nuclear. Esses confrontos de alto risco destacam a precariedade da época e o espectro constante da aniquilação nuclear que pairava sobre os assuntos globais.

Leia críticas de filmes da Netflix

Conclusão

“Ponto de Virada: A Bomba e a Guerra Fria” não só informa, mas também cativa e instiga reflexão. A série oferece uma visão abrangente e equilibrada de um período crucial da história moderna, iluminando os eventos e as dinâmicas que moldaram o mundo contemporâneo. Com entrevistas perspicazes e um texto bem escrito, a produção mergulha nas complexidades da Guerra Fria, oferecendo uma compreensão aprofundada de suas origens e consequências duradouras.

  • Vai comprar na Amazon? Então ajude o Flixlândia adquirindo seus produtos pelo nosso link: https://amzn.to/41fnLbN

Siga o Flixlândia nas redes sociais

Onde assistir à série Ponto de Virada: A Bomba e a Guerra Fria (2024)?

A série estreou nesta terça-feira, dia 12 de março de 2024 no catálogo da Netflix.

Trailer da série Ponto de Virada: A Bomba e a Guerra Fria, da Netflix (2024)

Ficha técnica da série Ponto de Virada: A Bomba e a Guerra Fria (2024)

  • Título original da série: Turning Point: The Bomb and the Cold War
  • Direção: Brian Knappenberger
  • Gênero: documentário
  • País: Estados Unidos
  • Ano: 2024
  • Temporada: 1
  • Episódios: 9
  • Duração: de 65 a 80 minutos
  • Classificação: 16 anos
Escrito por
Wilson Spiler

Formado em Design Gráfico, Pós-graduado em Jornalismo e especializado em Jornalismo Cultural, com passagens por grandes redações como TV Globo, Globonews, SRZD e Ultraverso.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Últimas

Artigos relacionados
Crítica da temporada 2 da série Pacificador, da HBO Max (2025) - Flixlândia
Críticas

2ª temporada de ‘Pacificador’ começa com erros e acertos, mas continua divertida

Sendo o criador do novo DC Universe, era esperado que o retorno...

Crítica da série Bon Appétit, Vossa Majestade, dorama da Netflix (2025) - Flixlândia
Críticas

Início de ‘Bon Appétit, Vossa Majestade’ promete uma jornada saborosa

O dorama sul-coreano Bon Appétit, Vossa Majestade chegou à Netflix com uma...

Leia a crítica do dorama Madame Aema, da Netflix - Flixlândia
Críticas

‘Madame Aema’ disseca a censura e a ambição

No efervescente cenário cinematográfico sul-coreano dos anos 80, conhecido como Chungmuro, surge...

Crítica da série Refém, da Netflix (2025) - Flixlândia
Críticas

‘Refém’ é bom entretenimento, mas passa a sensação de que poderia ir além

A chegada de um novo thriller político estrelado por Suranne Jones já...

Crítica da série Pssica, da Netflix (2025) - Flixlândia
Críticas

Em ‘Pssica’, a maldição é um rio de vingança e sangue

No vasto e complexo catálogo da Netflix, é raro encontrar uma produção...

Crítica da segunda temporada de Casamento às Cegas Reino Unido, da Netflix (2025) - Flixlândia (2)
Críticas

2ª temporada de ‘Casamento às Cegas: Reino Unido’ mantém viva a proposta original da franquia

“Casamento às Cegas: Reino Unido” retorna à Netflix com sua segunda temporada...

crítica da série Dias Perfeitos, do Globoplay (2025) - Flixlândia.
Críticas

‘Dias Perfeitos’ é um soco no estômago

A literatura de Raphael Montes encontrou no streaming um terreno fértil para...