'Parasyte: The Grey' tem mudanças que vão desagradar os fãs, mas é uma ótima série

A série “Parasyte: The Grey”, lançada nesta sexta-feira, dia 5 de abril de 2024 no catálogo da Netflix, combina ficção científica e terror em uma trama envolvente. A produção sul-coreana, baseada no mangá japonês homônimo de Hitoshi Iwaaki, traz uma nova perspectiva para a história de uma invasão alienígena.

Sinopse de Parasyte: The Grey, da Netflix

A trama segue Su-in (Jeon So-nee), uma jovem presa entre sua humanidade e a influência parasitária, incorporando o tema recorrente de coexistência. Ela é confrontada com a necessidade de coexistir com Heidi, o parasita que se agarrou a ela após um acidente quase fatal, já que ambos estariam mortos se não estivessem juntos.

Su-in, metade parasita e metade humana, não se encaixa completamente em nenhum dos lados – nem nos parasitas que buscam dominar a sociedade humana, nem na equipe dedicada a erradicar os organismos, conhecida como “The Grey” e liderada pelo determinado Jun-kyung (Lee Jung-hyun). Essa tensão central conduz o principal conflito da série.

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Crítica da série Parasyte: The Grey (2024)

“Parasyte: The Grey” se destaca pela sua produção impecável, com efeitos visuais impressionantes que dão vida aos parasitas de forma grotesca e realista. A direção de Yeon Sang-ho, conhecido pelos excelentes “Invasão Zumbi” (2016) e “Profecia do Inferno” (2021), é ágil e eficiente, criando uma atmosfera de suspense constante, fazendo com que o competente cineasta sul-coreano acerte mais uma vez.

O roteiro adapta o material original com algumas modificações, criando uma nova história ambientada na Coreia do Sul. Embora os fãs do mangá possam não gostar dessa mudança, a alteração é até interessante, pois permite explorar diferentes aspectos culturais e sociais, além de trazer uma nova perspectiva para a trama.

O elenco principal entrega boas atuações, com destaque para Jeon So-nee, que consegue transmitir a complexidade de sua personagem. A relação entre Su-in e o parasita Heidi é um dos pontos fortes da série, explorando temas relevantes como identidade, dualidade e a luta pela sobrevivência. Mas, apesar dos diversos aspectos positivos, o ritmo lento em alguns momentos pode cansar alguns espectadores.

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Conclusão

“Parasyte: The Grey” é uma série que entretém e intriga, com uma trama envolvente, personagens carismáticos e efeitos visuais de tirar o fôlego. Apesar de alguns pontos negativos e de algumas mudanças que certamente vão desagradar os fãs do material original, a produção é uma ótima opção para quem gosta de ficção científica, terror e suspense.